domingo, 29 de dezembro de 2013

O FARISEU

   A igreja cristã está repleta de fariseus, a semelhança dos tempos de Jesus, quando eles pululavam a sinagoga e o templo. Ademais, as festividades religiosas estavam cheias deles. É fácil identificá - los, visto que os Evangelhos mostram de forma abundante as suas características. Quem lê sem os olhos da religiosidade aparente entende, o problema é que a leitura, quando feita, é mutilada. É cheia de religiosidade pedrada. É partida. É fragmentada. Tem um véu na mente de alguns.
    O fariseu é arrogante. É presunçoso. É justo ao próprios olhos. Tem visão de confraria religiosa. É etnocêntrico. Julga todas as coisas conforme o seu padrão legalista de enxergar a existência. Vive uma falsa espiritualidade. Vive de fachada. De aparência. De performance. Tem o superego avolumado. É pervertido e incapaz de se enxergar. Vive de uma veste religiosa. Não quer cura. Não a entende. Ora de si para si para si mesmo. É cheio de juízo. Acerca deles disse Jesus : vós sois os que justificais a si mesmo diante dos homens. Ele compara-se aos demais homens e se acha superior. Incapaz de se enxergar, está envolto nas vestes religiosas e debaixo de juízo, pois, é cheio de jactância. faz compensações de sua maldade nos comportamentos exteriores que enganam o homem, porém, não engana a Deus.
    Pense Nisso,
    Prof. José Costa.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O EVANGELHO DE LUCAS

  Na ordem da Bíblia, o Evangelho de Lucas figura em terceiro lugar, ao lado de Mateus e Marcos, seguido por João.
   De fato, Lucas foi o segundo Evangelho a ser escrito, segundo o historiador inglês F.F. Bruce, um dos maiores estudiosos do Novo Testamento que o século XX conheceu.
    Lucas era médico e historiador. Um exímio historiador. Tanto o Evangelho que leva o seu nome assim como o livro de Atos do apóstolos foi escrito por ele. Ele nos diz que fez uma acura pesquisa, uma acurada investigação sobre os fatos da vida de Jesus  de Nazaré. Escreve pra Teófilo ( amigo de Deus). O excelentíssimo Teófilo. Esta figura é obscura, todavia, entende-se que Teófilo tenha sido um indivíduo da elite romana encarregado de saber detalhes sobre a existência do movimento cristão.
    Lucas bebeu de Marcos para construir o seu Evangelho. Ele aparece ao lado dele na carta de Paulo aos Colossenses. Ficou na casa de Filipe, um dos sete, que tinha sete filhas donzelas. Com certeza, bebeu de Felipe. Ademais, Lucas era antioquiano. Deve ter sido influenciado por Manaém, colaço de Herodes. Não é à toa que Lucas dá bastante ênfase a Herodes no seu Evangelho. Ademais com a prisão de Paulo na Palestina e depois em Roma, teve a oportunidade de pesquisar acerca do movimento cristão.
     Para pensar, 
     Prof. José Costa.

domingo, 1 de dezembro de 2013

SALMO 126

  O Salmo 126 é o Salmo da esperança. É o Salmo da reestruturação. É o Salmo da renovação. Para compreendê-lo é necessário compreender o contexto histórico. Os judeus tinham sido levados cativos pelo rei Nabucodonosor , rei da Babilônia. Após 70 anos de cativeiro, Ciro, o rei persa, permite que os judeus voltem para o seu lugar de origem. A política persa era a de tolerância em relação aos dominados, desde que pagassem os seus impostos. De repente, vem o milagre. A volta para a palestina ( que na época não possuía este nome). Ficamos como quem sonha.
      A maneira de ver a vida, a existência, faz com que possamos construir um caminho exterior de vida ou de morte. Tudo depende do nosso olhar. "A pior morte é o fim da esperança" ( Pelágio). "Não podemos acrescentar dias a nossa vida, mas, podemos acrescentar vida aos nossos dias" ( Cora Coralina). Este salmo nos ensina a enxergar de maneira diferente a existência. Restaura Senhor a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe.
      Tudo depende de como vemos as coisas ( Jung).
       Prof. José Costa.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

EPICURO DE SAMOS

  Nascido em Samos, ilha grega, Epicuro morreu em Atenas, no ano de 270 d.C. Foi um dos maiores filósofos da História.
  O contexto no qual Epicuro nasceu era  um contexto de conquista, ou seja, os gregos tinham sidos conquistados pelos macedônios. A pólis deixou de ser o centro da atenções. Em alguns anos antes, na época aristotélica, o centro do pensamento grego era a PÓLIS, Aristóteles chegou a dizer que o homem é um animal político, pois, até os deuses eram concidadãos. Na época de Epicuro, chamado de período helenístico, por causa da difusão da cultura grega, a filosofia torna-se moral, ética, voltada para as virtudes.
  Epicuro pregou o hedonismo. Este é um termo que é muito mal compreendido, pois, alguns dizem que ele ensinava o desregramento, o que não é verdade.
   Para Epicuro o prazer era ATARAXIA, isto é, ausência total de preocupações. A tranquilidade da alma.  Quando dizemos que o prazer é a realização da felicidade, não estamos falando do prazer do dissoluto ou dos libertinos, disse Epicuro em um de seus escritos.
 Este filósofo também era contra as superstições dos seus contemporâneos. Podemos dizer que ele foi um antiteísta, pois, era contra os deuses criados pela imaginação humana. O com efeito é uma atitude nobre deste filósofo.
   Para pensar,
   Prof. José Costa.

sábado, 2 de novembro de 2013

DEUSES GREGOS PARTE 2

TRITÃO - MENSAGEIRO DE POSÊIDON
NEFASTA - DEUSA DA DESTRUIÇÃO
ÉRIS - DEUSA DA DISCÓRDIA;
CARONTE - BARQUEIRO DE HADES;
BÓREAS - DEUSA DO INVERNO;
BIA - DEUSA DA FORÇA FÍSICA;
AQUILES - HERÓI E SEMI - DEUS;
ANFITRITE - DEUSA DO MAR;
TÂNATOS - DEUS DA MORTE;
SELENE - DEUSA DA LUA;
PRÍAPO - DEUS DA FERTILIDADE;
PALAS - GIGANTE MORTO POR ATENA;
PÃ - DEUS DOS CAÇADORES;
DIANA - DEUSA DA CAÇA;
MORFEU - DEUS DOS SONHOS;
HÍPNOS - DEUS DO SONO;
ÍRIS - DEUSA DO ARCO ÍRIS.

PARA PENSAR, 
PROF. JOSÉ COSTA.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DEUSES GREGOS

CALIPSO - FILHA DO TITÃ PROMETEU;
CIRCE - DEUSA DA MAGIA;
DÓRIS - DEUSA DA GENEROSIDADE DO MAR;
ESCULÁPIO - DEUS DA CURA, FILHO DE APOLO;
HADES - DOMINAVA O MUNDO SUBTERRÂNEO;
MORFEU - DEUS DOS SONHOS;
HIPNOS - DEUS DO SONO;
TIFÃO - DEUS DO CASTIGO;
ZÉFIRO - DEUS DO VENTO;
PSIQUÊ - DEUSA DA ALMA;
PERSÉFONE - DEUSA DA FERTILIDADE DA TERRA.
NIKE - DEUSA DA VITÓRIA;
MÉTIS - DEUS DA PRUDÊNCIA;
HYBRIS - DEUS DO ORGULHO;
MANIA - DEUSA DA INSANIDADE;
HIMINEU - DEUS DO CASAMENTO;
HÍGIA - DEUSA DA LIMPEZA;
GLAUCO - DEUS MENOR DOS MARES.

PROF. JOSÉ COSTA.

sábado, 26 de outubro de 2013

O EVANGELHO DE JOÃO MARCOS

   Todo mundo sabe que Marcos é um livro bíblico, aliás, o segundo na linha lógica da Bíblia. Alguns não sabem é que ele foi o primeiro Evangelho a ser escrito.
    Marcos é pequeno, formado por 16 capítulos. Este evangelho foi escrito para uma comunidade gentílica em Roma. Ora, é fato de que neste livro não existem genealogias, aquelas listas cansativas de nomes judaicos, com a seguinte informação: fulano gerou cicrano, que gerou beltrano, etc. Ademais, Marcos é rápido, dinâmico, isto era típico do estilo romano, a práxis. Roma não estaria interessada em genealogias. Entende-se que Pedro foi uma ajuda considerável para Marcos. Este Apóstolo chega a dizer que Marcos é seu filho, um modo carinhosos de falar.
      Papias no século segundo nos diz que Marcos foi o intérprete de Pedro. É sabido também que Mateus e Lucas bebeu de Marcos. Muito do que está nestes dois Evangelhos tem por uma base comum o livro de Marcos.
      Para pensar, 
      Prof. José Costa.
     
   

domingo, 20 de outubro de 2013

OS SOFISTAS

   Quem era o grupo conhecido como sofistas? eles viveram no século V a.C. e foram contemporâneos de Sócrates. O contexto no qual eles viveram era o auge da democracia ateniense. Atenas, cidade eminentemente marítima e comercial tinha por base a democracia. Limitada, é verdade, mas, era uma democracia. A democracia ateniense não abarcava todos os indivíduos. Escravos e mulheres, por exemplo, não eram cidadãos. Novas classes sociais havia emergido em Atenas, a saber, comerciantes e artesãos. A ágora era o centro da disputa política, era o lugar da discussão, do debate, da oratória. É neste contexto que surgem os sofistas.
  Eles eram professores ambulantes que iam de cidade em cidade ensinando a arte da oratória. Foram os primeiros professores remunerados da História. O nome sofista vem de sophos, sabedoria.  O termo foi deturpado, pois, os sofistas ensinavam a arte de debater e ganhar o debate, sem se importar se o que estava sendo dito era verdade ou não. Foram inimigos de Sócrates. Platão também combateu os sofistas. O ponto positivo destes professores é que valorizaram a cultura grega e a leitura.
   Para pensar,
   Prof. José Costa.

sábado, 19 de outubro de 2013

ANAXÁGORAS

  Este filósofo viveu no século V a.C. tem o mérito de ser o mestre de Sócrates. Ademais, introduziu a filosofia em Atenas.
  Anaxágoras foi notável em seu pensamento. Ele é considerado um pluralista, ou seja, a realidade não tem um único princípio.
   Para este pensador, tudo está em tudo. Explico: todas as coisas são feitas de homeomerias. Estas são partículas infinitamente pequenas e infinitas. São plurais, ou seja, existem várias homeomerias, por exemplo, a homeomeria da madeira, do ferro, do ouro, da pele, etc. Ora, se uma cadeira tem em sua propriedade a madeira é porque sobressai nela a homeomeria da madeira. A cadeira, no entanto, possui outras homeomerias, a saber, a do ferro, da fumaça, etc.
    Para ordenar todas as coisas ele propôs a existência do nous, ou seja, uma ordenação intelectual, uma força com inteligência que ordena tudo. Anaxágoras foi o primeiro a falar de uma teleologia.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

OS MILÉSIOS

O título deste artigo refere-se aos primeiros filósofos existentes. Eles eram da cidade de Mileto, uma colônia grega da Ásia menor. Foram os primeiros a dar uma explicação racional para a origem de todas as coisas. Eles romperam com a explicação mitológica. De fato, foi uma evolução. O mito tem o seu valor, conforme já disse em outro artigo. Tales falou que o início de tudo era a água. A Terras estava repousando sobre águas. Ele tem o mérito de dividir o ano 365 dias. Também calculou o tamanho da pirâmide pela sua sombra. Não existem fragmentos das suas obras. Sabemos dele por Aristóteles. Dizem que Tales caiu em um buraco enquanto filosofava. Quando riram dele teria dito que caiu em buraco e, quem debochava já estava dentro dele sem saber. Anaximandro foi o segundo a refletir sobre o princípio de tudo. para ele, o apeiron, uma substância imaterial e não criada é que deu origem a tudo. Tudio vem do apeiron. Para Anaxímenes, o ar é a origem de todas as coisas. Os milésios eram físicos, ou seja, discorreram sobre a origem da realidade de forma natural. Eram também econômicos, ou seja, rentavam falar do todo de forma simples e concisa. Para pensar, Prof. José Costa.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A GRÉCIA E A FILOSOFIA

   A Grécia é uma península ao sul da Europa. Nos tempos antigos, ela era maior em relação aos dias atuais. Compreendia, por exemplo,as colônias gregas da Ásia menor. Foi lá onde nasceu a filosofia.
  A Grécia antiga constituía uma nação. Não um Estado. Ora, o conceito de nação tem haver com cultura, com modo de vida, etc. Estado é instituição. As cidades- estados constituíam a Grécia. Havia portanto, vários estados formados por uma nação. A língua e a religião uniam o povo grego.
    A Filosofia nasceu por causa de circunstâncias sócio-econômicas várias. No século VI a.C. com o surgimento da pólis, houve  a necessidade da discussão, do debate. Outro fator favorável foi o surgimento do comércio e da escrita. Era necessário a saída do mito parta a entrada do logos, ou seja, da razão. Além disso, a ausência de um livro santo permitiu o refletir.
     Para Pensar,
     Prof. José Costa.

O EVANGELHO DE MATEUS

  O livro de Mateus é o primeiro livro do Novo Testamento. Isto na ordem lógica. De fato, o primeiro Evangelho a ser escrito foi Marcos, seguido por Lucas e depois Mateus e João.
  O livro deve ter sido escrito por volta do ano 70 a 75 d.C. segundo os estudiosos do Novo Testamento.
  Mateus bebeu de Marcos. Além de ter bebido de outras fontes, provavelmente. Lucas e Mateus apresentam incrível semelhança com Marcos.
    O objetivo de Mateus é de mostrar a Jesus como o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Ele é a principal pedra de esquina. A pedra fundamental. Outro objetivo claro do evangelista é ser anti-legalista. Mateus é escrito para a comunidade judaica. Fica evidente que ele quer ser um profeta contra o legalismo castrador da sua época. Expressões como toda planta que meu pai não plantou será arrancada e cuidado com o fermento dos fariseus, além do famosos capítulo 23, deixam claro o espírito anti - legalista. Eu amo Mateus. A igreja ainda não compreendeu a mensagem dele. Que pena. Poucos a compreenderam. Se a igreja pedrada pudesse entender Mateus uma transformação iria surgir.
     Para pensar,
     Prof. José Costa.

domingo, 13 de outubro de 2013

ARISTÓTELES E A VINGANÇA

   Um dos maiores filósofos da história da filosofia chamou-se Aristóteles. De fato, ele abarcou grande parte do conhecimento da sua época. Falava sobre tudo : história, geografia, ética, botânica, etc. Aristóteles discorreu sobre a vingança.
      Ora, para o estagirita ( ele nasceu na cidade de Estagira,ao norte da Grécia), o homem era acima de tudo membro da pólis. Os animais não possuíam razão, ao passo que o homem a possuía. Fazendo parte desta pólis, ele deve viver obediente as regras. A vingança é necessária ao bom funcionamento da pólis. Para que Aristóteles confundia vingança com justiça. O indivíduo deve se vingar por causa do bem comum e para evitar danos maiores, além disso, para manter a honra intacta. Deve no entanto escolher a forma mais adequada de vingança.
        Talvez a maior frase acerca da vingança esteja na frase de um dos pais da igreja chamado Tertuliano, ele disse que se você quer ser um homem feliz por um instante, vingue-se, se porém, quiser ser feliz por toda a vida, perdoe. Tertuliano entendeu o que filósofo estagirita não compreendeu.
        Para pensar,
        Prof. José Costa. 

A GUERRA FRIA FICOU QUENTE

   Os anos entre 1958 a 1962 foram anos difíceis para as nações mundias. De fato, foi, com efeito, os piores momentos da chamada GUERRA FRIA.  Já no começo da década de 1950, houve a GUERRA DA COREIA. Na verdade, a guerra das duas coreias, a do norte socialista e a do sul capitalista. Ficou evidente com a invasão da Coreia do Sul pela Coreia do Norte o fato de que o socialismo estava disposto a invasões. O  mundo capitalista tremeu. No final da guerra um acordo foi feito e o  mundo pode respirar em paz, pelo menos por um tempo.
  No final da década de 1950, o  mundo assistiu alarmado intensificações da guerra fria. Intervenções dos E.U.A. no Irã e no Líbano, e a crise do mísseis em Cuba.
    Vale lembrar que o arsenal norte - americano nuclear era muito maior do que o russo ( soviético). Isto posto, vale salientar que bases russas foram postas em Cuba, com o claro objetivo para servirem como lançamentos de mísseis com ogivas nucleares, caso fosse necessário. O poder de lançamento de mísseis soviéticos era restrito na época, ao passo que os americanos já possuíam tecnologia suficiente para lançar um míssil intercontinental.
  FELIZMENTE,um acordo foi feito entre as duas superpotências e o mundo ficou aliviado.
      Para pensar,
       Prof. José Costa.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A GUERRA FRIA

 Dá - se o nome de GUERRA FRIA ao conflito político - ideológico o corrido após a II Grande guerra mundial e que envolveu vários países, sendo os dois principais os E. U. A. e a U.R.S.S.
    As raízes da Guerra Fria está no término da segunda guerra. Ora, a Europa estava devastada por este conflito. Cerca de 1\4 dos edifícios franceses foram devastados. Agricultura, pecuária, ruas e casas em ruínas. O primeiro ministro Churchill, líder inglês, chegou a dizer que a Europa estava em entulhos.
   Passada a guerra, os E.U.A. estavam fortalecidos, pois, com o plano Marshal, os investimentos americanos para a reconstrução da Europa eram evidentes, assim sendo, os europeus ficaram endividados com a América do Norte.
   Duas grandes potências emergiram, ambas possuindo a bomba  atômica. Guerra Fria é guerra de nervos, de tensão permanente, de espionagens e propagandas.
  Foram quatro décadas de um conflito onde as duas superpotências não enfrentaram diretamente. Apoiaram conflitos locais. Era o tempo da bipolarização econômica e ideológica.
    Prof. José Costa.


domingo, 29 de setembro de 2013

OS EVANGELHOS

 Todos nós sabemos que existem quatro Evangelhos, a saber : Mateus, Marcos Lucas e João. Eles fazem uma narrativa do ministério de Jesus, de suas palavras e ações. Ele é o Verbo encarnado e tudo o que Ele ensinou, encarnou.
   A sequência bíblica não segue a sequência histórica. O primeiro a ser escrito foi Marcos, depois Lucas, Mateus em por fim, João.
   Em relação a historicidade e autenticidade dos registros, podemos fazer algumas observações.
    Em primeiro lugar devemos observar que existem cerca de 4 mil manuscritos do Novo Testamento. Alguns do quarto século, outros do terceiro século e alguns, escassos e não muito conservados, do século segundo. Foi descoberto no século vinte o PAPIRO DE JESUS, que é datado do primeiro século. Ora, alguns manuscritos de HERÓDOTO E DE TUCÍDIDES dois historiadores gregos datam do século nono, ademais, existem menos de vinte fragmentos. São tidos como verdadeiros. Ora, se manuscritos do século nono são verídicos, levando em conta que eles são separados dos seus autores cerca de 1300 anos, como não acreditar na confiabilidade do registro bíblico? É verdade que existem variações, mas, isto só faz reforçar a autenticidade, visto que estas variações são muito pequenas, menos de dez por cento. Em suma, os textos dos evangelhos são confiáveis. Eles foram reproduzidos com variações, no entanto o cerne do que está escrito é conservado.
  Pare pensar,
  Prof. José Costa.

sábado, 28 de setembro de 2013

DR. FREUD, PSICANÁLISE E O COMPLEXO DE ÉDIPO

  O complexo de Édipo é um dos pilares de teoria freudiana. Com cerca de 3 a 5 anos de idade, a criança desenvolve uma "paixão"pelo genitor oposto. No caso do menino, a mãe. No tocante a menina, o pai.
  Édipo foi um personagem da mitologia grega que matou o seu pai ( Laio) e casou-se com a sua mãe( Jocasta).
  Segundo Freud, a neurose tem por base este complexo. O menino descobre que tem um pênis ( falo), e este é símbolo de poder. Com a consciência da punição, ele se recalca. Eis a neurose. O medo da punição.
   Na menina a inveja do pênis surge. Ela busca amor em um homem quando se torna adulta. Esta busca pelo amor verdadeiro, é a necessidade de suprir esta lacuna pela ausência do falo.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

DR.FREUD E A PSICANÁLISE

   Freud, sem dúvida nenhuma, foi uma das maiores mentes da História. Ele revolucionou o pensamento ocidental, com a sua teoria do inconsciente.
  Descendente de judeus, nascido na Áustria, ele era de família relativamente simples, embora não muito pobre. Seu pai era um comerciante judeu que casou-se com uma jovem 20  anos mais nova do que ele. Quando Freud nasceu, seu pai já tinha dois filhos de um casamento anterior.
 Sig de ouro, era assim que era conhecido por seus familiares. De inteligência incomum, era sempre o melhor aluno da escola. Foi mimado por sua mãe ( Amália) e admirado pelos colegas de sala de aula.
  Viveu na em Viena, Áustria, a maior parte da sua vida. e faleceu com mais de oitenta anos de idade. Fumava muitos charutos. Sua relação com o pai era de admiração e repulsa.
O complexo de Édipo que Sigmund Freud criou tinha profundas raízes nos seus complexos parentais. Escandalizou a sociedade da sua época com ensinos sobre sexualidade infantil e conceitos de inconsciente. 
     Para pensar,
     Prof. José Costa.
  

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

TEOGONIA

   No começo de tudo existia o caos primevo. Este caos deu origem a Gaia ( Terra). Ela deu origem a Urano (céu), casando-se com ele, surge alguns titãs, entre eles, Cronos. Ora, Urano era mal e tinha medo de ser destronado pelos seus filhos. De fato, Urano foi castrado pelo seu filho Cronos. Os seus testículos foram lançados ao mar, dando origem a Afrodite.
 Começa o reinado deste titã ( Cronos). Com receio de ser destronado da mesma forma que fez com o pai, comia os seus filhos quando eles nasciam. Réia, sua esposa, ajudou Zeus a destroná- lo e obrigou-o a vomitar todos os deuses que tinham sido comidos. Houve guerra e Zeus, juntamente com os seus irmãos, vence o combate com os titãs, aprisionando-os no Tártaro, região inferior.
   Na partilha do mundo, Hades fica com a região inferior, Posêidon com o mar e Zeus, do monte olimpo, governa tudo com seu raio poderoso.
     Prof. José Costa.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

DIVINDADES GREGAS

        Colocarei o nome de alguns deuses gregos.
     Zeus é Senhor dos deuses. Filho de Reia e de Cronos. Era o Senhor do Olimpo. Seu nome significa brilhante.
     Hera, esposa e irmã de Zeus. Era a deusa do casamento, da família. Era conhecida como Juno em Roma.
    Atena. deusa da sabedoria e da guerra. Nasceu da cabeça deZeus.
     Apolo.deus da cura, da beleza, da luz. Era irmão gêmeo de Diana.
      Ares. Deus da guerra, da carnificina. Os gregos não davam muita atenção para ele, pois, era um deus sanguinolento.
     Aristeu. Era filho de Apolo e irmão de Orfeu. protetor dos rebanhos. Inventou a apicultura. Foi ele quem perseguiu Eurídice, esposa de Orfeu em um campo. Ela, ao fugir, foi picada por uma cobra, morrendo.
        Prof. José Costa.

sábado, 21 de setembro de 2013

O ´PENSAMENTO MÍTICO

  Durante muito tempo, vários povos usaram o mito como uma maneira de interpretar a realidade. De fato, o mito ainda é usado como meio de interpretação.
   Na Grécia antiga, antes da ascensão do pensamento filosófico, a realidade era interpretada de forma mitológica. Com o advento da filosofia, o mito enfraqueceu-se, sem contudo, perder o seu poder.
     Como podemos definir o  mito? Ele pode ser expresso como uma forma de intuição para a apreensão da realidade, portanto, o mito não mentira, nem pura fantasia. Ele carrega em si uma densa carga de verdade. Vale lembrar que a Filosofia busca racionalizar os eventos, no entanto, muito do que era dito na mitologia grega, continha um véu de verdades expostas de forma mitológica. Zeus não existe, mas, existe um Deus? Orfeu não existe, mas, existe alguém que desceu ao mundo inferior? Veja que os mitos trazem verdades que devem ser desvendadas pela mente racional.
      Para pensar,
      Prof. José Costa.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

JESUS E NIETZSCHE

    Nietzsche foi um filósofo alemão do século XIX. Ele propôs a morte de Deus. Para ele, a discussão acerca de Deus era inócua. Não existe a possibilidade da sua existência. Ele também faz severas críticas ao cristianismo histórico. Nietzsche propõe um niilismo onde o super - homem exista com ações. Um homem não passivo.
    Jesus era um judeu da época de Augusto e Tibério. Ambos tem semelhanças e diferenças. 
   De fato, Nietzsche propôs o absurdo. A morte de Deus. Na verdade, não existe a possibilidade da sua não existência. Jesus não só fala sobre Deus como diz "eu sou a  verdade". Ele é Deus.Acho que pequei dizendo anteriormente que existe semelhança entre Jesus e Nietzsche. Na verdade, a diferença entre ambos é infinita. Como aliás é a diferença entre Jesus e todo ser humano. Ele é o Verbo da vida. Nietzsche faz uma análise filosófica sobre o cristianismo e o chama de praga, erva daninha. Jesus faz críticas severas ao sistema religioso de sua época. Nietzsche estava certo ao fazer suas críticas, pois , o cristianismo não brincou de perseguir gente ao longo da história. O que Nietzsche não percebeu é que cristianismo é uma coisa e Evangelho é outra totalmente diferente.
       Prof. José Costa.

domingo, 18 de agosto de 2013

A SEXUALIDADE E O BRASIL COLÔNIA

   A partir do século XVI, com a colonização, o objetivo era a implantação de vilas, núcleos coloniais, etc. Igreja e Estado andavam juntos nesta empreitada.
    Para a igreja, era necessário o casamento para a procriação. O amor não era o mais importante. O que de fato importava era o procriar. Enchei e multiplicai a terra, era a justificativa ideológica para tal empreitada. O controle na vida dos casais era enorme. A vigilância severa. A privacidade praticamente não existia. Estado e igreja controlavam tudo, nos mínimos detalhes. Conforme disse certo pensador : " todo sexo é político". Bem, eu não diria que todo sexo é político, mas, que ele serve como meio de dominação e de controle, muitas vezes. No período colonial não era diferente. Em uma sociedade marcada pelo patriarcalismo o marido era o dono da mulher, literalmente falando. Com as bênçãos da igreja. Que desastre.
      Para pensar,
      Prof. José Costa.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O ANO DOS QUATRO IMPERADORES ( ANO 69 D.C.)

   Após a morte de Nero ( cometeu suicídio), o cargo de imperador foi ocupado por quatro imperadores: Galba, Oto, Vitélio e Vespasiano.
    O ano de 69 d. C. é chamado de o ano dos 4 imperadores. Nesta época, após o término da dinastia Júlio - Claudiana, o império foi disputado por legiões provinciais.
   Galba quando chegou ao poder já estava com a idade bastante avançada. O nome Galba significa gordo em gaulês. É provável que este epíteto tenha surgido pelo fato de ele ser obeso. Governou 7 meses. Tinha os olhos azuis e nariz em forma de bico de águia. Faleceu aos 73 anos.
     Óton foi o seu sucessor imediato. O pai do historiador Suetônio o conheceu e serviu ao seu exército.
     Vitélio o sucedeu posteriormente. Vespasiano chega ao poder e
      inaugura e inaugura a dinastia dos Flávios.
      Prof. José Costa.

sábado, 10 de agosto de 2013

O IMPERADOR NERO, PARTE DOIS

   Nero desvirginou uma vestal chamada Rúbia, uma profanação religiosa inconcebível. Matinha relações sexuais com homens e mulheres. Nem mulheres casadas ele respeitava. Certa vez, de um modo tirânico e abusivo, castrou o seu amante, Esporo, somente com o intuito perverso de torná-lo sua "mulherzinha" particular. Isto nos conta o historiador Suetônio, historiador romano do segundo século. Algumas vezes vestiu o pobre Esporo de vestes femininas, com o desiderato de transformá - lo em imperatriz. Suetônio nos diz que ele tinha por objetivo ter relações sexuais com sua própria mãe. Segundo testemunhos, diz o historiador romano, quando caminhava com Agripina ( sua genitora), em sua liteira, satisfazia as suas taras sexuais, manchando as suas vestes com sêmen.
     Em relação aos cristãos, ele os acusou de atear fogo em Roma. ( segundo Tácito, outro historiador romano, o incêndio pode ter tido seu início acidentalmente em um depósito de azeite). Como as suspeitas começavam a cair sobre Nero, ele procurou um bode expiatório, os cristãos, e impôs um decreto de perseguição que perduraria por mais de dois séculos.
     Eis um depoimento de Tácito :"...Vestiu-os em peles de animais para que os cachorros os matassem a dentadas..."
      Para pensar,   
      Prof. José costa.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O IMPERADOR NERO (54 d.C. a 68 d.C.)

  Nero Cláudio César foi adotado por Cláudio quando este casou-se com Agripina. Veja meu artigo anterior. 
  O seu governo é muito semelhante ao de Calígula, comparando-se as crueldades que fez. Quando ele nasceu o seu pai, Domício, teria dito que ele faria mal a o bem público. Verdadeiro presságio. Sua mãe Agripina casou-se com Cláudio quando ele tinha 12 anos de idade. Foi educado por um filósofo chamado Sêneca. Diz Suetônio que Sêneca tinha sonhado dias antes que estava sendo preceptor de Calígula, então já morto. Puro presságio.
  O interessante é que Nero foi generoso no começo do seu governo romano. Mandou baixar alguns impostos acachapantes para o povo. Distribuía regularmente trigo, roupas e outros bens à população. Em muitas lutas de gladiadores ele foi benevolente, não permitindo a morte dos perdedores.  
  No próximo artigo falarei sobre este príncipe mostrando o seu lado monstro.
    Prof. José Costa.

IMPERADOR CLÁUDIO ( 41 D.C. A 54 D. C.)

   Cláudio assumiu o trono após a morte de Calígula, em 41 d.C. Ora, calígula foi assassinado ainda jovem, com cerca de 29 anos de idade, após 4 anos de um governo cheio de sangue, conforme vimos no artigo anterior.
    O Imperador Cláudio era da mesma dinastia anterior, a dinastia Júlio- Claudiana. Também era sobrinho de Tibério. Cláudio possuía um defeito físico em uma das pernas. além disso, era gago e tímido. muitas vezes Calígula o humilhou na frente de todo o senado. Quando Calígula morreu, ele se escondeu atrás de uma cortina. Sem dúvida, com medo de assassinado também. O senado lhe deu as rédeas do império e ele  tornou-se um grande Imperador.
    Em relação a alguns decretos de Calígula, ele simplesmente os anulou. Expandiu as fronteiras do Império Romano. acerca de Cláudio está escrito no livro de atos dos Apóstolos que ele mandou expulsar todos os judeus de Roma, por causa de um certo CRESTO.  O historiador Suetônio também narra esta história. É consenso entre os historiadores interpretar Cresto como Cristo. Suetônio teria errado na pronúncia. O fato é corroborado pelo escritor Lucas de atos dos Apóstolos, onde se diz que Áquila e Priscila, judeus e amigos de Paulo saíram de Roma expulsos e foram morar em Corinto. Cláudio casou-se com AGRIPINA  a mãe de Nero. Provavelmente ele foi envenenado por ela quando apreciava uma deliciosa sopa de cogumelos. Nero, o seu enteado, tomou o seu lugar.
    prof. José Costa.

CALÍGULA. PARTE DOIS

  Calígula foi um dos piores Imperadores romanos, juntamente com o Nero. Já vimos ele em relação à sua família. Veremos agora o monstro em relação aos demais.
 Ele matou um senador na presença de outros, alegando perseguição. Pura paranoia. Mandou matar alguns prisioneiros simplesmente degolando-os. Outra vez mandou degolar alguns prisioneiros diante do Senado. Quando dançava e alguém fazia algum barulho, mandava chicotear tal pessoa, ou ele mesmo fazia o serviço. Mandou construir templos em sua homenagem. Buscou uma estátua grega de Zeus, cortou a cabeça e mandou colar a sua cabeça esculpida no mesmo lugar.
Pretendia que o povo oferecesse sacrifícios à ele. Queria ser chamado de piedosíssimo.
   Dormia pouco durante à noite e sofria de paranoia.
    prof. José costa.

domingo, 4 de agosto de 2013

CALÍGULA.

 Caio César Calígula foi o terceiro Imperador romano. Era sobrinho de Tibério, Imperador que falamos no artigo anterior.
Suetônio classifica Calígula como príncipe e monstro. O nome  Calígula foi um apelido que os soldados lhe deram. Uma caliga era uma botinha romana. Calígula significa, portanto, botinhas.
 No começo do seu reinado( 37 d.C.) Calígula foi príncipe. Inclusive chegou a distribuir pão e carne para a população. Todavia, o monstro psicopata revelou-se pouco depois.
  Nos relatos de Suetônio Calígula cometeu várias atrocidades. Em relação a sua esposa ( Cesônia), quando a beijava dizia que a cabeça dela poderia rolar a qualquer momento. Também realizava transas sexuais em sua presença. Ordenou que o seu sogro viesse da África, onde tinha um cargo de administração ( Procônsul), e deu- lhe ordens para que se matasse com um canivete. Mandou matar o seu irmão, através de um soldado romano. Transou com as próprias irmãs na presença da esposa.
  Estes são alguns dos atos de Calígula, o Imperador surtado.
  Prof. José Costa.
   
        

sábado, 3 de agosto de 2013

TIBÉRIO CLÁUDIO NERO CÉSAR

   Após a morte de Augusto ( 14 d. C.), seu filho adotivo, Tibério, assumiu o trono de Roma. Era filho de Lívia, esposa de Augusto.
   Foi o segundo imperador do império romano. O terceiro César. Lembrando que Júlio César não foi imperador, foi ditador vitalício.
   Tibério César, diferente de Augusto, diminuiu os gastos com os gladiadores. Curiosamente, também tinha medo de trovão, semelhante ao seu padrasto. O imperador não tinha boas relações com os seus filhos, e quando eles morreram, pouco lamentou. A história diz que ele cegou a sua nora permitindo que um soldado lhe desse uma chicotada.
   Uma frase foi atribuída a este Imperador, a saber, "um bom pastor tosquia as suas ovelhas, mas, não as acachapa." Não foi um  surtado como seu sobrinho Calígula, porém, quando morreu não deixou saudades entre o povo. À semelhança do espírito romano da época, era voluptuoso. Foi na época de Tibério que Jesus foi crucificado. Tiberíades foi uma cidade erguida em sua homenagem.
       Prof. José Costa.

OTÁVIO AUGUSTO

      Otávio era de família argentária. Seu pai também chamava-se Otávio e era de uma família tradicional romana. Em uma palavra, fazia parte da elite. Ele foi, de fato, o primeiro Imperador romano. Governou Roma de 27 a.C. até 14 d. C. Seu reinado foi pacífico.
        Segundo Suetônio, seu biógrafo, tinha problemas para dormir, a tal ponto de dormir nas liteiras imperiais. Possuía um grande medo de trovão. Ao avistar um anão, dizia que era um mau presságio. Não possuía uma boa saúde. Tinha problemas nos rins. Claudicava com uma das pernas. Sua pele era manchada e seu olho esquerdo escureceu ao ficar velho. Casou-se com Lívia.
      No seu governo, investiu nas lutas de gladiadores e pugilato. A expressão pão e circo vem da sua época. Quando certo governante quer distrair o povo, diz-se que é política de pão e circo, o que com efeito, é realizado por vários líderes políticos para distrair a massa.
     Investiu nas artes. Seu amigo Caio Mecenas era o mediador do investimento. No renascimento, Mecenas era um investidor das artes, nome que tem origem com base nesta época. Tibério era seu afilhado. Foi o próximo Imperador. Foi na época de Otávio que Jesus nasceu. Augusto foi um título que lhe foi dado, significa "o glorificado".
            Prof. José Costa.

JÚLIO CÉSAR. PARTE 2

   César sofria de epilepsia. Apesar de ter uma saúde invejável. Segundo o seu biógrafo Suetônio, historiador romano do primeiro século, ele tinha um porte físico invejável. Era alto e forte, além disso, possuía um cuidado com o corpo bastante elevado.
     Júlio César não foi Imperador. Ele foi agraciado com o título de ditador vitalício. Segundo nos conta a história, ele era bastante severo com os seus serviçais. Teria aprisionado um certo cozinheiro porque não serviu os convivas como devia ( possivelmente um padeiro).
    César era conhecido por alguns como o calvo adúltero. Tinha uma vida devassa, licenciosa, voluptuosa. Teve um filho com Cleópatra, Cesário, que parecia muito com ele.
      Ele tomou medidas que favoreciam o povo ( sabia agradar para ganhar vantagem). Entre estas medidas, ele caçava mandatos de senadores corruptos, peculatários, além disso, costumava distribuir trigo ao povo.
      Prof. José Costa.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

JÚLIO CÉSAR.

  Seu nome era Caio Júlio César. Nasceu em 100 a.C. e faleceu em 44 a.C. Foi um general romano de destaque.
  Quando tinha dezesseis anos, Júlio César ficou órfão de pai, pouco tempo depois, casou - se com Cornélia e teve uma filha chamada Júlia. A sua próxima esposa seria Pompeia. O historiador Suetônio nos diz que esta sua esposa ( Pompeia) o traiu. Um jovem patrício chamado Clódio teria se vestido de mulher e entrado na casa do romano. Diante desta situação vexatória Júlio César divorciou - se.
  César, certo dia, visitando a Gália, ficou fascinado com uma imagem de Alexandre o Grande. A história nos diz que ele ficou decepcionado consigo mesmo pelo fato de não ter conquistado nada, ainda. Lembrou -se também que sonhara com a sua mãe. No sonho, ele a estuprava. Um oráculo falou-lhe que ele conquistaria terras. A mãe, no sonho, simbolizava as suas conquistas. César saiu feliz e cheio de vontade de poder. Tornou - se edil ( reparador de monumentos públicos), pretor, etc. posteriormente, realiza grandes conquistas.
    Prof. José Costa.

O PARADOXO E A INFINITUDE

   Falar de infinito é deveras difícil, pois, a infinitude não pode ser dissecada. Podemos dizer que infinito é a extensão ilimitada. Ora, na Idade Moderna, o universo era concebido como um todo fixo. Com a chegada do pós - modernismo, esta ideia deixa de existir. O conceito de finitude e fixidez entra em colapso. É o relativismo. O universo não é fixo, é instável. A física quântica propõe o conceito de relatividade do tempo e do espaço.
  Ora, se falar de infinitude temporal é deveras difícil, imagine discorrer sobre o TOTALMENTE OUTRO? É tarefa metafísica.
  Deus fala a mente finita pelo paradoxo. Não porque exista limitação na divindade, mas, é porque existe limitação na criatura para compreender a linguagem divina. O paradoxo é parte da revelação divina. Quem não entende isto, não entendeu ainda nada.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ADÃO, EVA E O PUDOR.

  Uma análise psicológica do capítulo três do Gênesis é necessária. Com a ação do primeiro casal algumas coisas acontecem.
   Em primeiro lugar ocorre o que podemos chamar de "SER COMO DEUS". Na sua presunção de tornar-se semelhante a Deus, conhecedor do bem e do mal, ocorre a troca da humildade que reconhece a imagem de Deus, pela a ação de tornar-se a si mesmo a sua referência. É a hybris.
   O pudor vem em seguida. Ele é caracterizado como a nostalgia de ter que tentar cobrir a sua vergonha. Vergonha de ter que viver com o fato de ter desobedecido. Pudor é vergonha. É dor. 
 Surge a ambivalência interior. É o desencontro. O conhecimento do bem e do mal é pressuposto. É parcial. O bem pode ser relativizado. O mal também. Num mundo caído, a existência é paradoxal.
    Prof. José Costa.

domingo, 21 de julho de 2013

CARL GUSTAV JUNG

  O SÉCULO XX TEVE A OPORTUNIDADE DE SER AGRACIADO COM UMA DAS MAIORES MENTES DA HISTÓRIA: JUNG ( LÊ - SE IUNG).
  ELE NASCEU NA SUÍÇA NO ANO DE 1875, VEIO A FALECER EM 1961, AOS 86 ANOS.
      FILHO DE UM PASTOR DA IGREJA REFORMADA SUÍÇA, DESDE CEDO FICOU CURIOSO COM AS QUESTÕES RELIGIOSAS E ESPIRITUAIS. ESTUDOU PROFUNDAMENTE A MITOLOGIA E CHEGOU A DIZER: "...EU ANDAVA DE LÁ PARA CÁ COM TODAS ESSAS FIGURAS FANTÁSTICAS: CENTAUROS, NINFAS SÁTIROS, DEUSES E DEUSAS COMO SE FOSSEM PACIENTES E EU OS ESTIVESSE ANALISANDO...
      JUNG DEIXOU VÁRIAS OBRAS, ENTRE ELAS O LIVRO VERMELHO. ESTA OBRA ELE A ESCREVEU DURANTE VÁRIOS ANOS, COMEÇANDO EM 1913, E É CONSIDERADA UM TRATADO DE PSICANÁLISE EM FORMA LITERÁRIA. SOBRE FREUD JUNG ESCREVEU : "DE FORMA ALGUMA EU DESCENDO EXCLUSIVAMENTE DE FREUD". 
        O CONCEITO DE INCONSCIENTE COLETIVO É PARTE FUNDAMENTAL DE SEU PENSAMENTO. PELO O INCONSCIENTE COLETIVO OS SERES HUMANOS PARTICIPAM DE ARQUÉTIPOS COLETIVOS QUE ESTÃO NA MENTE HUMANA CUJA ORIGEM É A ANCESTRALIDADE.
          PARA PENSAR,
          PROF. JOSÉ COSTA.

domingo, 14 de julho de 2013

O INFINITO VISITANDO O FINITO

   A MENSAGEM CRISTÃ É ESTA: A DE QUE O INFINITO ADENTROU NAS RELAÇÕES HUMANAS. FOI A VINDA DO DEUS HOMEM PARA QUE O HOMEM SE TRANSFORMASSE EM SEMELHANÇA DE DEUS. COMEÇA O PROCESSO DE "CRISTIFICAÇÃO" COMO DIRIA O TEÓLOGO ALEMÃO BONHOEFFER. NA DESCIDA DA PESSOA DO FILHO A HUMANIDADE ESSÊNCIA ADENTRA NA HUMANIDADE EXISTÊNCIA E NÃO É DESTRUÍDA NEM POLUÍDA POR ELA ( PECAMINOSIDADE HUMANA). O VERBO SE TORNA HOMEM PARA RESTAURAR O HOMEM. 
     O PROCESSO DE ALIENAÇÃO HUMANA COMEÇA A SER ROMPIDO. A EXISTÊNCIA É VISITADA PELA ESSÊNCIA E É CONVIDADA A SER TRANSFORMADA POR ELA. A RECONCILIAÇÃO É POSSÍVEL. A NÁUSEA É BANIDA. O NADA NÃO É NADA. O SIGNIFICADO PASSA É TER SENTIDO E É EXPULSA A ANGÚSTIA DE SER.
     PARA PENSAR, 
     PROF. JOSÉ COSTA.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

DIETRICH BONHOEFFER.

    UM DOS MAIORES TEÓLOGOS CONTEMPORÂNEO É DIETRICH BONHOEFFER. ELE NASCEU NA ALEMANHA , EM 1906, NA CIDADE DE BRESLAU. FILHO DE UM PSIQUIATRA, RESOLVEU ESTUDAR FILOSOFIA E TEOLOGIA. FOI PROFESSOR DE TEOLOGIA EM BERLIM ATÉ 1936.
    BONHOEFFER REVOLUCIONOU A TEOLOGIA, MESMO SEM TER ESTA PRETENSÃO. ELE ALIAVA A SUA PIEDADE COM UMA AGUDEZA INTELECTUAL PROFUNDA. UMA BOA PARTE DA SUA TEOLOGIA FOI ESCRITA DA PRISÃO ALEMÃ, POIS, ELE FOI PRESO PELOS NAZISTAS ACUSADO DE TRAIÇÃO. FEZ PATE DE UM MOVIMENTO CHAMADO DE IGREJA CONFESSANTE. ERA UMA "BANDA" DA IGREJA ALEMÃ NÃO ALIADA AO NAZISMO, DIFERENTE DE GRANDE PARTE DO CRISTIANISMO ALEMÃO ( INCLUINDO OS SEUS RAMOS CATÓLICOS E PROTESTANTES) QUE VINCULARAM-SE A ESTE REGIME.
     BONHOEFFER É DESTACADO COMO UM TEÓLOGO NÃO SISTEMÁTICO, POIS, BOA PATE DOS SEUS ESCRITOS SURGIU NA PRISÃO. A SUA TEOLOGIA EU ADMIRO PROFUNDAMENTE. DISCORREREI SOBRE ELA POSTERIORMENTE.
      PARA PENSAR,
      PROF. JOSÉ COSTA.

domingo, 7 de julho de 2013

DEUS PAI E SENHOR, O SENHOR QUE É PAI

   EXISTE, NA BÍBLIA, ALGUMAS SIMBOLIZAÇÕES DE DEUS. FALAR DE DEUS É FALAR DO INACESSÍVEL. SÓ PODEMOS FALAR DELE " TATEANDO NO ESCURO". SENHOR E PAI SÃO SÍMBOLOS QUE EXPRESSAM A REALIDADE E DEUS PARA A MENTE FINITA.
      O DEUS QUE É SENHOR EXPRIME AQUELE QUE TEM O PODER DE MANDO, OU SEJA, AQUELE QUE FAZ AS LEIS, QUE GOVERNA. ELE É SENHOR E EXIGE OBEDIÊNCIA ABSOLUTA A SUA PALAVRA A SUA VONTADE. E A SUA PALAVRA NÃO É COMPOSTA E CAPRICHOS DIVINOS. É VIDA. NÃO É MANDAMENTOS LEGALISTAS E TRADIÇÕES HUMANAS.
       O DEUS QUE É PAI REVELA UMA RELAÇÃO AMOROSA COM OS SEUS FILHOS. ELE NOS ACEITA APESAR DE SERMOS INACEITÁVEIS. O DEUS QUE É PAI REVELA UMA SEGURANÇA PARA O SEUS FILHOS.
   OS DOIS CONCEITOS SE INTERAGEM. UM DEUS SOMENTE SENHOR NÃO PODERIA EXPRESSAR ACONCHEGO AMOROSO E UM DEUS SOMENTE PAI NÃO EXPRESSARIA AS IDEIA DE OBEDIÊNCIA E JUSTIÇA, PORTANTO, O DEUS AMOROSO NÃO É BONACHÃO E O DEUS SENHOR NÃO É TIRANO.
        PARA PENSAR, 
        PROF. JOSÉ COSTA.

sábado, 6 de julho de 2013

O AMOR E A JUSTIÇA DIVINOS

   O AMOR DE DEUS É O MOVIMENTO ETERNO DO SEU SER EM DIREÇÃO AQUELE QUE ESTÁ SEPARADO DELE. O ÁGAPE É O TERMO GREGO QUE DESIGNA ISTO. A JUSTIÇA DIVINA É A PARTE DO AMOR DE DEUS QUE AFIRMA O SEU DIREITO. ORA, JUSTIÇA E AMOR NÃO SÃO TERMOS EXCLUDENTES. O AMOR ENVOLVE A JUSTIÇA. E A JUSTIÇA EXPRESSA AMOR.
  QUANDO A DISCIPLINA DIVINA É POSTA AO SER HUMANO, ISTO É UMA RESPOSTA A LIBERDADE MAU USADA POR ELE ( SER HUMANO).
   PORTANTO, JUSTIÇA É AFIRMAÇÃO DO DIREITO DIVINO, NÃO É A NEGAÇÃO DO AMOR, MAS, A SUA MANIFESTAÇÃO.
   AMOR ENVOLVE JUSTIÇA E JUSTIÇA MANIFESTA O AMOR. AMOR SEM JUSTIÇA É UM SENTIMENTO DE BANALIDADE, JUSTIÇA SEM AMOR É PURA FRIEZA. 
      PARA PENSAR,
      PROF. JOSÉ COSTA.

O AMOR DIVINO E O AMOR HUMANO

   Amor divino é o ágape divino. O termo grego para o amor de Deus é ágape. 
  Libido é parte fundamental do ser, do id. É a dinâmica do ser em direção a algo que o satisfaça. Eros tem haver com a vontade do ser humano de ir para algo superior a ele. Eros é movimento.
 O ÁGAPE quando é expresso em relação a Deus é incondicional, é O SER DIVINO em direção a um ser inferior que precisa da graça perdoadora. Quando o ser humano é tomado pelo ágape ele vive com tal virtude de modo limitado, obviamente, somente Deus pode amar infinitamente, todavia, é possível o amor divino ser derramando no coração humano.
    A libido pode querer o prazer que o ser lhe dá, sem querer o bem do  ser, do outro, todavia, o componente do amor quando envolve a libido, o ser quer o prazer, mas também, deseja o bem do outro,  e não somente o prazer que o ser lhe dá.
   Todo ser humano precisa voltar a relação com o SER ETERNO, 
relação que foi rompida. Isto é possível através do VERBO.
    Para pensar, 
    Prof. José Costa.

A ONISCIÊNCIA DIVINA

  Falar de Deus é falar de um ser que está além dos conceitos de infinitude e transcendência. Deus é. Não existe, está além da possibilidade da existência. Vive na eternidade. Um conceito não compreensível pela mente humana. 
   Deus é onisciente, ou seja, ele sabe tudo.
  Falar de um Ser onisciente, é falar de alguém que abarca todo conhecimento. Isto está além da explicação humana. Deus conhece a essência oculta de tudo o que existe. Sabe todos os caminhos humanos. Conhece todas as possibilidades existenciais. Nada está encoberto ao seus olhos. Tudo é por Ele conhecido. O nosso inconsciente está patente perante Ele. Está aberto. Ele conhece o mais oculto. Luz e trevas é perante Ele a mesma coisa. Nenhuma obscuridade é capaz de assombrá-lo.
    Para pensar,
    prof. José Costa.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO : GUSTAVO GUTIÉRREZ E LEONARDO BOFF

         Na década de 1960, especificamente no ano de 1968, na Colômbia, houve uma reunião de vários religiosos em um congresso. a cidade era Medellín. CELAM, é a sigla para Conselho Episcopal Latino - Americano. Era a primeira vez na História que religiosos católicos condenavam a cruel aliança da igreja com a elite instituída. Pelo menos na América latina isto ocorreu oficialmente nesta data, embora, já no século XVI, o padre Bartolomeu de Las Casas condenou a aliança entre o clero e a coroa, na dizimação desenfreada dos índios e na questão escravatura.
     Neste congresso, o CELAM, destacou-se o nome de GGUSTAVO GUTIÉRREZ, um padre peruano que é considerado um dos pais da TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que teve grande influência no Brasil, principalmente nas décadas de 1960 e 1970, no contexto da ditadura militar. Em linhas gerais, o que a teologia da libertação propõe é a conscientização, a humanização. Deus está interessado nas questões sociais. Está interessado em libertar os pobres da opressão. 
            No Brasil, o maior nome desta teologia é Leonardo Boff. Ele foi calado pela Congregação da Doutrina da fé ( antiga inquisição). Isto na década de 1980. Na época o presidente da congregação era Joseph Ratzinger, que viria a se tornar o Bento XVI.
           Embora a teologia da libertação não tenha aquela força original, Leonardo Boff continua sendo bastante lido e ativo, com menos intensidade do que na década de 1980.
                Para pensar,
                Prof. José Costa.

domingo, 9 de junho de 2013

TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA, PAUL TILLICH

   Paul Tillich (1886 - 1965) foi um teólogo alemão, conhecido como o Apóstolo dos intelectuais.É considerado, ao lado de Barth, como um dos maiores teólogos do século XX. A sua teologia tem para mim um sabor palatável.
     O seu pensamento é fecundo, de fato, ele fez teologia, produziu teologia.
    Precisaria de muitas linhas para esboçar o seu pensamento, e, mesmo assim, dada a minha limitação, não conseguiria satisfatoriamente, todavia, podemos dizer que a teologia tillichiana repousa sobre algumas bases.
      Em primeiro lugar, ao falar de Deus, ele o descreve como o ser em si, aquele que não existe. Falar de Deus como existente é colocá-lo na posição de um ídolo. Deus é além de Deus, segundo Tillich. Barth nos diz isto em outras palavras: O Totalmente Outro.
     O fundamentalismo também é parte de suas observações ele o coloca como algo perigoso e que não dá respostas as angústias humanas. Não leva em conta as realidades contemporâneas. De fato, o fundamentalismo pedra e engessa a letra.
      O ser humano, na sua teologia aparece como um ambíguo, cheio de agonias e que tem a sua resposta no Cristo. Nisto ele sofre a influência clara de Soren Kierkegard.
      Diferente de karl Barth, Paul Tillich valoriza a filosofia e era um estudiosos profundo da cultura e da antropologia. Via o ser humano como um todo.
  para Tillich, o PRINCÍPIO PROTESTANTE deveria ser enfatizado, a justificação pela graça por meio da fé. Princípio bíblico esquecido ao longo da História.
      Em linhas gerais, este era o pensamento deste grande teólogo contemporâneo, conhecido como o "ateu cristão" por causa de suas afirmações sobre a não existência de Deus. Mas, o Deus que ele falou que não existe era o deus tradicional criado pela religiosidade humana.
        para pensar, 
        Prof. José Costa.

TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA, RUDOLF BULTMANN

  Este é um teólogo paradoxal, a meu ver. Ele é considerado um dos maiores estudiosos do Novo Testamento e deu grande contribuição ao estudo dos Evangelhos, principalmente no método histórico-crítico. Com Bultmann desvendou-se a cortina do contexto histórico neotestamentário. Pelo menos houve uma grande evolução neste sentido. É verdade que havia estudo histórico neotestamentário antes dele, todavia, ele deu um grande passo.
 Curiosamente, Bultmann exagerou em muitas de suas observações. O maior exagero dele foi afirmar a impossibilidade de saber a genuína mensagem cristã. Segundo ele não há como saber a verdadeira mensagem de Jesus, corrompida pelas tradições orais posteriores.
 Bultmann foi duramente criticado por Joaquim Jeremias, um grande estudioso do Novo Testamento.
  Rudolf Bultmann tem a seu favor o fato de não se render ao nazismo, embora fosse alemão, resistiu ao partido nazista.
   prof. José Costa.
    

KARL BARTH, TEÓLOGO CONTEMPORÂNEO

    Ele é, sem dúvida, um dos maiores teólogos do século XX. Alguns o consideram como o maior teólogo da teologia contemporânea. Controvérsias à parte, Karl Barth tem uma grande influência no pensamento teológico.
  Barth escreveu profundamente sobre vários assuntos teológicos. Nascido na Suíça, no contexto de teologia liberal, ( lembrando que a teologia liberal estava forte no começo do século XX), ele possuiu grandes mestres desta teologia, entre eles Harnack. Barth nasceu em 1886 e morreu em 1868, portanto teve uma vida longa e fecunda do ponto de vista teológico.
   Decepcionado com o liberalismo teológico, por causa da I Guerra Mundial, ele escreve a sua Carta aos Romanos, em 1919. Lecionou na Alemanha durante anos, sendo expulso pelos partido nazista, em 1935, voltou à Suíça e lecionou até 1968, aos 82 anos.
    A teologia de Karl Barth é profunda, os principais temas são: A palavra de Deus ( significando o Cristo encarnado e o Evangelho), Predestinação( Em uma visão neo- ortodoxa), a expiação, religião, a transcendência de Deus ( o totalmente outro), e a fé como subjetividade ( tendo grande influência de Kierkegaard, embora diferindo um pouco dele).
    Prof. José Costa.

domingo, 26 de maio de 2013

OS SOFISTAS

     Os gregos, no quinto século a.C. vislumbraram um grupo de filósofos conhecidos como sofistas. Do grego, sophistés, ou seja, sábios.
   Ora, os sofistas conseguiram dá uma virada radical no pensamento filosófico. Até então a reflexão filosófica ocorreu partindo do cosmos, ou seja, uma reflexão para compreender a origem de tudo, o arché. Com os sofistas, o objeto da reflexão passa a ser o ser humano. O problema do conhecimento humano.
   O contexto histórico é de muito debate político, muita argumentação. Eles destacam-se por ensinar a arte de argumentar. São considerados professores ambulantes. Sócrates, o filósofo mestre de Platão, combateu com eles. Conquanto os sofistas sejam vistos como indivíduos que ensinavam a enganar, eles influenciaram a cultura grega e a difundiram, pois, eram metecos que iam de cidade em cidade, assim difundindo a cultura. O cosmopolitismo é uma de suas características.
        Para pensar,
        Prof. José Costa.

sábado, 25 de maio de 2013

DEMÓCRITO, O FILÓSOFO DO ATOMISMO

                   Ele foi discípulo de Leucipo, um filósofo atomista, cujas informações são escassas. Demócrito nasceu no ano de 460 a.C. e foi citado por Aristóteles em seus escritos. Curiosamente, Platão não o menciona.
         Segundo este filósofo, o átomo é a base de toda existência, de toda a realidade. Tudo é átomo. O sol, a lua, as estrelas, absolutamente tudo. Ainda que negando o pensamento de Parmênides, ele se serve deste pensamento. O ser, para Demócrito, era formado de átomos, de fato, o ser é o átomo. O não - ser é o vazio. Os átomos são aglutinados e formam os corpos. Existe uma variação de aglutinação destes átomos, por isso, é que existem formas diferentes de corpos. Curiosamente, Demócrito não era ateu, ele dizia que os átomos formavam os deuses também. Ele é considerado o pai do atomismo, do materialismo, embora Leucipo seja considerado o fundador da escola atomista. Aliás, Leucipo foi o seu mestre, porém, é uma figura obscura. Restam cerca de 200 fragmentos dos escritos de Demócrito. Nos seus escritos não existe o nome materialismo, este termo é do século XVII, todavia, o seu pensamento é evidentemente materialista. O materialismo de Demócrito influenciou profundamente o positivismo no século XIX e XX.
            Para pensar,
            Prof. José Costa.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PARMÊNIDES, O FILÓSOFO DO SER

   Ele foi elogiado por Platão como " o grande Parmênides". De fato, Parmênides foi um filósofo espetacular. Nasceu na Magna Grécia, em 515 a. C. e foi um grande pensador.
   A espinha dorsal da sua filosofia era a doutrina do SER. Para compreender a realidade é necessário conceber a existência do SER. Uma de suas frases mais famosas é esta: " O SER é; o não ser não é." Outra frase é esta: existe o SER, e não é concebível a sua não existência."
     Para ele, o SER é eterno e imutável. Ilimitado.
  Opinião seria diferente de verdade. Sócrates vai dizer isto posteriormente, lembrando a filosofia de Parmênides. A verdade pode ser conhecida racionalmente, e os sentidos podem nos enganar.
      Parmênides recebeu revelações eternas do SER.
      Prof. José Costa.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

PITÁGORAS

     Dizem que a palavra filosofia surgiu quando Pitágoras ( 570 - 500 a.C.) foi chamado de sábio. Ele teria retrucado : " não sou sábio, apenas filósofo, ou seja, amigo da sabedoria.
   Pitágoras vivia na ilha de Samos. aos 40 anos foi viver na Grécia. Fundou uma escola onde ensinava a sua filosofia. Curiosamente, nada escreveu, sabe-se do seu pensamento através dos seus discípulos. Pitágoras dizia que o número é a base de toda a existência. Todas as coisas são feitas por números. O número é uma unidade concreta, ou seja, não abstrata. A escola Pitagórica foi destruída porque foi acusada de aristocracismo.
    Eis alguns ensinamentos pitagóricos : a) É proibido comer fava; b) É proibido partir o pão; c) Não é permitido comer um pão inteiro ( o que é uma contradição com a frase anterior); Não toque em um galo branco; Não comer coração; Não se olhar em um espelho perto do fogo; Não recolher o que caiu.
    Pitágoras também contribuiu com a matemática e falou sobre a origem de todas as coisas.
     Prof. José Costa.

sábado, 18 de maio de 2013

UMA FILOSOFIA DA RELIGIÃO

     Conforme o título já diz, realizar filosofia da religião é fazer uma análise crítica e reflexiva sobre o fenômeno religioso. Esta prática é muito antiga. Os gregos da antiguidade já faziam isto.
   Platão chegou a afirmar que a religião pode servir de instrumento de manutenção do poder instituído. O pai da medicina, Hipócrates, falou que as doenças tem causas naturais, o que para a época era um pensamento revolucionário. O próprio Sócrates foi morto porque questionou a existência dos deuses e falou na possibilidade de um Deus único. Eurípides disse que o ser humano tem uma fé interesseira, de acordo com suas conveniências. Foi uma espécie de iluminista em sua época, séculos antes do iluminismo surgir como filosofia. Demócrito falou que a religião é medo causado por impressões de fenômenos que não podemos explicar. Tucídedes um historiador grego fez História científica, sem superstição e mitologia.
     Para pensar 
     Prof. José Costa.

domingo, 12 de maio de 2013

HERÁCLITO DE ÉFESO, O FILÓSOFO DO DEVIR

     Um dos maiores filósofos da História, Heráclito era de família rica, aristocrática. Nasceu em Éfeso e era um indivíduo reservado. De fato, ele dizia que era necessário o desprezo pelas massas, pois, elas viviam adormecidas, vivendo sem o uso da razão. Somente o verdadeiro filósofo pode viver em harmonia com o logos.
     Nasceu, provavelmente, em 540 a. C. e morreu em 480 a. C. e uma dos seus pensamentos centrais era a explicação de que tudo o que existe tem a sua origem no fogo. De fato, dizia ele, tudo era devir, ou seja, via a ser.  "Tudo flui"! é o pensamento da filosofia heraclitiana. A sua escola é conhecida como mobilista. Assim como o fogo é perene e se movimenta, assim a realidade é dinamismo puro.
   O Logos também possui lugar de proeminência no pensamento deste filósofo o termo pode ser definido como " a lei de que rege o cosmo", portanto, nós participamos do logos, mas, somente o verdadeiro filósofo é que possui esta percepção.
       Prof. José Costa.

ANAXÍMENES, O TERCEIRO FILÓSOFO

   Ele era filho de Euristrato. Foi discípulo de Anaximandro. Viveu no sexto século a.C. ( 588 a 524 a. C.). Anaxímenes julgava que a base de toda a existência é o ar. Em relação a Anaximandro isto parece ser uma espécie de retrocesso. Em relação ao seu mentor e amigo.
  Ao que parece, o ar de Anaxímenes não era um elemento material. Ele sugere que existe um elemento espiritual que também está no ser humano, o pneuma, que dá origem a tudo : ao fogo, a água, as pedras, a vida enfim.
 Ainda pareça ser um pensamento um tanto tolo, ele propôs um argumento racional e não mítico para toda a existência e reforçou a ideia de que existe uma base única para tudo.
 Tales, Anaximandro e Anaxímenes revolucionaram o pensamento filosófico e levaram muitos a questionar a realidade e propuseram uma resposta ao fundamento último de toda a realidade.
   Prof. José Costa. 

sábado, 11 de maio de 2013

ANAXIMANDRO, O SEGUNDO FILÓSOFO

    Discípulo de Tales de Mileto e citado na obra de Aristóteles, A METAFÍSICA, como segundo filósofo, Anaximandro é uma figura, no mínimo, notável.
    A cidade de Mileto era um centro comercial. Isto proporcionou um terreno fértil para o desenvolvimento do pensamento filosófico. Tales e Anaximandro foram singulares porque pensaram racionalmente sobre a realidade última. Para não fazer injustiça, vale lembrar também, Anaxímenes, que veio depois.
   Anaximandro foi um pensador genial. Foi ele que dissertou sobre o arché, ou seja, a base de tudo o que existe. Para ele, o princípio de toda a realidade é o ápeiron, uma substância primigênia, não criada, eterna, fundamento último de toda a realidade. Era o ápeiron uma substância infinita, que deu base a tudo o que existe.
  Este pensamento é conhecido como monismo, pois, ao contrário do pensamento mítico anterior, diz que a realidade tem por base um único princípio.
   Anaximandro disse uma verdade eterna. Embora não soubesse explicar o que era o ápeiron, ele foi genial na sua afirmação.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

MAHATMA GANDHI E A NÃO VIOLÊNCIA. PARTE VI

    A Índia do século XVIII era próspera. Possuía uma longa tradição de vendas de especiarias, sedas e objetos de artes. Escolas existiam em várias cidades. Impostos eram retornados à população em forma de construções de estradas e templos arquitetônicos.
   A agricultura era praticada de forma abundante. A fome era rara.
 No século XIX, porém, durante o contexto do imperialismo econômico houve uma invasão arrasadora deste país. O Império Britânico acachapou o país. Impôs duras regras. Monopolizou o tecido, o sal, aumentou impostos, escravizou a população. Impôs duras condições.
   Foi neste contexto que o Gandhi encontrou quando voltou para o seu país, no começo do século XX.
   Em 1930, encabeçou a marcha do sal. A Inglaterra não permitia  a produção do sal pelo os indianos, apesar do longo litoral indiano banhado pelo oceano Índico. Milhares de indianos seguiram Gandhi até o litoral indiano para simbolicamente extrair sal do mar. Praticando a não - violência , muitos foram presos. Inclusive o Gandhi.
   Prof. José Costa.

domingo, 5 de maio de 2013

TALES DE MILETO. O PRIMEIRO FILÓSOFO

   A Filosofia não nasceu na Grécia. Curioso não é? de fato, ela não nasceu na Grécia continental, mas, nas colônias gregas da Ásia menor.
   O primeiro filósofo foi Tales, da cidade de Mileto. Antes dele, o pensamento era mítico. Lembrando que o mito tem o seu valor. Com Tales, o eixo do pensamento filosófico é deslocado para o cosmo. A visão dele, portanto, é cosmológica. Foi o primeiro a questionar sobre o fundamento da realidade. Sobre a necessidade de explicar o porquê da existência de todas as coisas. Ele via como resposta a água. Ela seria o princípio de tudo Com a água temos vida. Ela é quem deu origem as formas de existência. O mundo está suspenso em um imenso oceano. Não possuímos manuscritos de Tales, apenas referência a ele nas obras de Aristóteles. No seu livro sobre Metafísica Tales é mencionado. Ele viveu no século VI a. C. e até hoje é admirado. Foi filósofo, matemático e astrônomo. Morreu caindo em um buraco na rua, enquanto fazia observações.
    Devemos a ele o fato de que preocupou - se com o arché,ou seja, o princípio da realidade. Depois dele, a filosofia marchou a passos largos, com Anaxímenes, Anaximandro, e tantos outros.
    Prof. José Costa.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

ATEÍSMO, AGNOSTICISMO, DEÍSMO E TEÍSMO

   Fui questionado uma vez sobre a seguinte questão: " se você crer em Deus, porque certas afirmações suas tem um tom de ateísmo? não foi necessariamente nestas palavras, mas, foi neste espírito, que a pessoa me interrogou. Eu respondi que apenas fazia críticas ao sistema religioso.
  O ateísmo é a negação da ideia de Deus. No século XIX surgiram nomes eminentes do ateísmo como Feuerbach, que disse que Deus era uma projeção da mente humana. O homem criou Deus porque necessita desta ideia. Ele tem um pai terreno e projeta esta ideia, criando um pai divino, etc. Nietzsche, também do século XIX, nasceu depois de Feuerbach, e falou que Deus não existia. De fato, a sua famosa frase :" Deus está morto" significa que a ideia de Deus estava morrendo a fim de nascer o super-homem, sem a ideia de Deus e que seria forte, pois, a misericórdia e o perdão são para os fracos. Tanto Nietzsche como Feuerbach confundiram Deus com as maldades feitas em nome dele. Eram ateus traumatizados com a religião, a exemplo de Freud. 
 O agnosticismo não e a negação de Deus. Ela ver a possibilidade da sua existência. Se Deus existe, não há como provar.
   O Deísmo é um sistema que tomou forma no iluminismo e dizia basicamente o seguinte : " Deus existe, porém, não governa o universo. Deu cordas a ele, formou leis que regem tudo, mas, está encerrado em um cantão do universo" . Deus aparece como um grande relojoeiro que formou o relógio, mas, que deixou-o para que ele seguisse o seu curso.
   O Teísmo, como o nome já diz, é a crença em Deus. Não gosto de ser chamado de teísta, pois, teísmo é um sistema de crença em Deus. 
Ele tenta provar a existência de Deus, mas,não se prova aquilo que é evidente. Deus é. Isto basta. Na palavra, que é O CRISTO, Deus é mostrado, diria Soren Kierkegaard.
    Prof. José Costa.
   
   

domingo, 28 de abril de 2013

VIDA E ESPÍRITO

   O ser humano é espírito. Possui vida. Ele é a expressão do ser de Deus. De forma pálida. O que é vida? o que é espírito? a vida é dinamismo, é movimento, é explosão. " É o processo pelo qual o ser potencial se torna ser efetivo" ( Paul Tillich). Espírito é a banda do nosso ser que é imaterial. Só existe espírito porque existe vida. Ele é posterior a vida, na verdade, é a sua efetivação. A vida no ser humano se realiza através do espírito, se plenifica nele. Vida e espírito estão ligados entre si. O espírito reúne em si o elementos do ser, a saber, vontade, liberdade, justiça, etc.
   Em Deus vida e espírito estão intimamente relacionados. Deus não possui vida, Ele é a própria vida. De fato, Ele é o Doador da vida. Em Deus vida é dinamismo absoluto, explosão de criatividade e doação eterna. O Espírito de Deus é a efetivação da vida divina. O Espírito de Deus é criativo.
     A vida e o espírito no ser humano é xerox pálida da imagem de Deus.
     Prof. José Costa.

sábado, 27 de abril de 2013

QUAL A ORIGEM DO CAFÉ?

   Uma das bebidas mais consumidas do mundo tem a sua origem na África. Especificamente na África oriental. Região onde hoje é a Etiópia.
   No século VI d.c. os etíopes já usavam a planta. Existe até uma lenda de que um pastor de cabras observou que os seus animais ficavam mais excitados quando comiam a folha do cafeeiro. Subiam e desciam as montanhas com mais rapidez. Relatos desta época indicam que os etíopes já usavam a folha da planta para fazer chá.
   A torrefação do fruto do cafeeiro ocorreu na Idade Média, especificamente no século XIV. Os árabes investiram no plantio e no comércio do café, aumentando a sua popularidade. O café passou ser causa até de divórcio. Na Turquia, uma mulher podia pedir a separação do marido, caso ele não providenciasse café para o  lar.
   No século XVIII, o café entra no Brasil pelo Estado do Pará. Ainda neste século adentra no Rio de Janeiro,e, depois, São Paulo.
   No século XIX, assume a primeira posição na pauta de exportação brasileira. Com a República do café com leite, os barões do café vinculam-se a política e os presidentes deste período, com raríssima exceção, são ligados a cafeicultura.
   Esta bebida é a segunda bebida mais apreciada do  mundo, após a água. 
   Prof. José Costa.

domingo, 14 de abril de 2013

O SAGRADO, O SANTO E O SECULAR

   A ideia de sagrado envolve a ideia de algo antagônico ao impuro. Não necessariamente, eu diria. O sagrado é o numinoso, todavia, nem sempre é assim, ou seja, existe uma categoria de sagrado que não abarca esta concepção, é o sagrado demoníaco.
   Quando o sagrado se interpenetra com o santo, isto é, quando é a expressão DO SANTO, ele é, de fato, sagrado. Todavia, quando o sagrado é fetiche, ou produção da mente humana, torna-se a falsificação daquilo que é em si, ou seja, o santo. O santo não é perfeição moral ilibada visível as exterioridades adoecidas. O santo por vezes, é secular. O secular e o santo não são antagônicos necessariamente. Jesus foi o santo que adentrou no secular. Quando  o santo vira sagrado pela produção humana, ele se corrompe e torna-se um sagrado demoníaco. A corrupção do sagrado é a sua fetichização. O secular pode ser santo e o santo pode se interpenetrar na esfera secular e muitas vezes se expressa nelas. Aliás Jesus foi o santo mais secular que existiu e que virou sagrado demoníaco pela mentalidade fetichista paganizada, ou seja, o Jesus fetiche, que não corresponde ao Jesus real. 
    Para pensar,
    Pro. José Costa.

O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

   O quinto livro da Bíblia é DEUTERONÔMIO, o nome significa repetição da lei. Depois de uma longa jornada pelo deserto, Israel para junto a fronteira de Canaã. Moisés recebe ordens divinas para repetir toda a lei ao povo, a nova geração que havia surgido ao longo da jornada. É repetido os dez mandamentos e tantas outras prescrições. Fala sobre os deveres de um rei. Embora não houvesse monarquia, todavia, este preceito serviu para gerações futuras. Preceito nem sempre obedecido pelos reis de Israel no período monárquico.
    Uma lei em particular é alvo de curiosidade, a lei do divórcio. Foi dada como concessão aos israelitas por causa do coração duro, muitas vezes, do marido. Foi dada em proteção à mulher. Para que ela não ficasse desamparada, espoliada, humilhada por um marido que não a amasse. Jesus faz referência a este assunto em Mateus.
     O livro termina com a morte de Moisés.
      Prof. José Costa

sábado, 13 de abril de 2013

O MUNDO, EU E O SER EM SI

   Vivemos em um mundo cada vez mais fragmentado. Mundo das velocidades das informações, mundo desencontrado, onde existem ambiguidades e desencontros. Mundo cruel. Mundo de espinhos e de abrolhos. Mundo que que desrespeita a natureza. Mundo caído. Mundo violento, machista, racista. Claro que não existem generalizações aqui. Em meio a tudo isto existem bondades e virtudes. Graças a Deus. No entanto, existe aqui  realidade. Mundo pós-moderno, com suas fragmentações emocionais e políticas. Mundo das expectativas de guerras, mundo das corrupções e dos desencantos. Mundo das trapaças políticas e religiosas. Mundo das desilusões com as religiões, da falsificação da verdade, do pragmatismo, do deus criado pela mente adoecida do ser homem. Mundo intolerante e fundamentalista. ( volto a repetir que não existem generalizações nas minhas palavras, e sim realidade). 
    Em meio a tudo isto o que a alma diz?
   "Fica Senhor, já se faz tarde, tens o meu coração para morar...
     Prof. José Costa.

O LIVRO DE NÚMEROS

     Composto por 36 capítulos, Números é o quarto livro da Bíblia. Faz parte do pentateuco. Seu título nas Escrituras hebraicas é no deserto, seguindo o costume tradicional antigo de conceder o título do livro de acordo com o que está escrito no começo deste livro.
      O livro narra um censo ( contagem da população). As tribos são contadas. Isto explica o nome do livro : Números.
      Esta obra narra a experiência dos filhos de Israel no Sinai, e, a sua jornada pelo deserto. Mostra como os israelitas foram desobedientes muitas vezes e como aquela geração que saiu do deserto não entrou em Canaã. Exceto Josué e Caleb.
    São mostradas algumas leis, entre elas a lei da mulher suspeita de adultério ( esta de caráter psicológico), a lei do nazireado, leis relativas a ofertas, consagração de levitas, entre outras. O cuidado divino também é mostrado no livro, com a provisão de alimentos.
        O livro também mostra a morte de Miriã e de Arão.
         Prof. José Costa.

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O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...