Paul Tillich (1886 - 1965) foi um teólogo alemão, conhecido como o Apóstolo dos intelectuais.É considerado, ao lado de Barth, como um dos maiores teólogos do século XX. A sua teologia tem para mim um sabor palatável.
O seu pensamento é fecundo, de fato, ele fez teologia, produziu teologia.
Precisaria de muitas linhas para esboçar o seu pensamento, e, mesmo assim, dada a minha limitação, não conseguiria satisfatoriamente, todavia, podemos dizer que a teologia tillichiana repousa sobre algumas bases.
Em primeiro lugar, ao falar de Deus, ele o descreve como o ser em si, aquele que não existe. Falar de Deus como existente é colocá-lo na posição de um ídolo. Deus é além de Deus, segundo Tillich. Barth nos diz isto em outras palavras: O Totalmente Outro.
O fundamentalismo também é parte de suas observações ele o coloca como algo perigoso e que não dá respostas as angústias humanas. Não leva em conta as realidades contemporâneas. De fato, o fundamentalismo pedra e engessa a letra.
O ser humano, na sua teologia aparece como um ambíguo, cheio de agonias e que tem a sua resposta no Cristo. Nisto ele sofre a influência clara de Soren Kierkegard.
Diferente de karl Barth, Paul Tillich valoriza a filosofia e era um estudiosos profundo da cultura e da antropologia. Via o ser humano como um todo.
para Tillich, o PRINCÍPIO PROTESTANTE deveria ser enfatizado, a justificação pela graça por meio da fé. Princípio bíblico esquecido ao longo da História.
Em linhas gerais, este era o pensamento deste grande teólogo contemporâneo, conhecido como o "ateu cristão" por causa de suas afirmações sobre a não existência de Deus. Mas, o Deus que ele falou que não existe era o deus tradicional criado pela religiosidade humana.
para pensar,
Prof. José Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário