sábado, 9 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, CRISTIANISMO E O CELIBATO

   Chegou a hora de falar sobre o Cristianismo,no contexto da HISTÓRIA DA SEXUALIDADE. Falarei de modo mais abundante acerca do significado deste tema no contexto da cristandade.
   O CELIBATO  é o primeiro assunto no qual irei deter-me.
   O CONCEITO DE CELIBATO não é bíblico.Ele possui suas raízes no paganismo das religiões da antiguidade, tanto na Babilônia como no Egito este conceito era acentuado. Ele é encontrado, por exemplo, no culto a Osíris. O Cristianismo bebeu, não da palavra, mas, do conceito paganizado. Demóstenes, filósofo grego, dizia que era necessário se abster das relações sexuais para se apresentar em um culto de um deus. Alguns sacerdotes babilônicos se castravam para servirem melhor ao seu deus, a fim de se tornarem mais puros e melhores mediadores entre o seu deus e os fieis.
   O CELIBATO passou a ser usado no Idade Média como meio de confiscar os bens de um padre que não possuísse filho, ora, os seus bens ficavam para a Igreja e não para os herdeiros. Que herdeiros? se eles não os possuíam? Ainda hoje a igreja defende O CELIBATO porque aumentaria os custos com os padres, ora, se eles se casarem, com uma doutrina de procriação que a igreja possui, os custos aumentariam, pois, os salários dos padres teriam que aumentar para cuidarem da sua prole não pequena (lembrando que contracepção é proibida).
   No começo da História da igreja, os padres eram casados. Basta ler qualquer livro de história da igreja, não tendencioso, que vamos encontrar esta verdade. Na carta aos Coríntios, Paulo fala de mulheres irmãs, ou seja, esposa. No quarto século Jerônimo transformou estas esposas em companheiras de viagem na sua tradução, a Vulgata. Paulo fala que os Bispos devem ser maridos de uma só esposa, na carta a Timóteo, e diz que não se deve proibir o casamento.
   Um dos textos preferidos  para defender o CELIBATO é Mateus 19, porém o texto não fala em Celibato, mas, em Divórcio. Falarei posteriormente sobre este assunto.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, ISLAMISMO

   O Islamismo é uma religião que surgiu no século sexto depois de Cristo, cujo fundador foi Maomé. Segundo ele, o anjo Gabriel lhe apareceu lhe concedendo visões. A partir daí, e, principalmente após sua morte, a expansão islâmica ocorreu.
   A sexualidade na religião islâmica tem elementos do Judaísmo e do Cristianismo.
   Diferente do Cristianismo, porém, o ascetismo não é enfatizado, o pessimismo sexual da religião Cristã não existe.Posteriormente, em outra ocasião, falarei abundantemente sobre o Cristianismo. O Islâmico acredita ter um paraíso de deleites para todo aquele que morre pela causa religiosa de Maomé, e o prazer aqui na terra é enfatizado. A poligamia é enfatizada, apesar  de serem duros com adultério, vale lembrar que, adultério e poligamia são coisas distintas.
   No mês de Ramadã, no entanto, prega-se abstnência sexual.
   O casamento é visto com boa estima,e, embora haja poligamia, não é regra geral. A virgindade é enfatizada. A contracepção não é alvo de fúria, com no Cristianismo Medieval e , em certo sentido , atual. No alcorão, o adultério é punido com chibatadas. Não é permitido a relação sexual com mulher menstruada. É dever do homem conceder prazer a sua mulher.
   Falando de História da sexualidade.
   Prof.José Costa.
  
  
  

terça-feira, 5 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,ÍNDIA

   Na India a espiritualidade se mistura com a sexualidade, existe uma interligação entre religião e sexo.
   O papel do sexo em relação a mulher é muito melhor do que na Grécia. Lembrando que na Grécia o papel feminino era de reprodução. O prazer da mulher é bastante acentuado na literatura indiana, ela não é vista como uma mera reprodutora, mas, como alguém que deve ter prazer. O Kama Sutra , por exemplo, é um livro que permite uma variação de posições, visando o gozo da mulher.
   A homossexualidade não é bem vista, como na Grécia.
   O aborto é condenado.O adultério também.
   Curiosamente, entre as classes mais abastadas,( estamos falando da Ìndia clássica) havia prostitutas de plantão, que eram vistas como pessoas energizadas, vitais. Os abastados gozavam dos seu serviços.
    Na Índia clássica o casamento era muitas vezes arranjado e tido como sagrado. O homem podia ter mais de uma mulher.A virgindade era altamente valorizada.
   Muitos deuses indianos eram polígamos, Shiva, por exemplo, um deus da fertilidade, era polígamo. A zooerastia era proibida em um país onde o animal é sagrado. O falo é usado em muitas artes indianas.
   falando de História da sexualidade.
   Prof. José Costa.

domingo, 3 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, ROMA

   Em Roma a sexualidade tomou basicamente os mesmos contornos dos gregos, porém,  com algumas diferenças básicas, a condição da mulher, por exemplo, era um tanto melhor, lembrando que a mulher na Grécia era vista como uma reprodutora. Em Roma este pensamento é diferenciado um pouco , ela possui mais liberdade, e as literaturas romanas mostram uma preocupação maior com o prazer feminino, com orgasmo da mulher.
   Em relação a homossexualidade os romanos são mais ponderados que os gregos, embora existisse a condição homossexual ela é vista com mais moderação. Havia é claro , imperadores homossexuais, como mostra a História, Adriano, por exemplo, mantinha um caso com um jovem, porém a mentalidade romana era mais conservadora, por assim dizer, nesta área.
   Os deuses romanos eram basicamente os mesmos dos gregos ,com nomes diferentes, e um deus em particular é homenageado nesta área Príapo o deus da fertilidade e que aparece sempre ereto, daí o nome priapismo para uma doença.
   Falando sobre história da sexualidade 
   Prof. José Costa.

Postagem em destaque

O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...