quinta-feira, 20 de setembro de 2012

BREVE HISTÓRIA DA IGREJA. QUEM ERAM OS BÁRBAROS?


      Durante vários anos o Império Romano foi alvo de opressões por parte de vários grupos que viviam fora das suas fronteiras. Eram os bárbaros. Assim os latinos chamavam estes povos. Havia os Hunos, os Vândalos, os Visigodos, os Godos, os Alamanos, os Francos, entre outros. Todo indivíduo que vivia fora das fronteiras de Roma era considerado um bárbaro. Eram nômades, vivendo da caça e de saques. Era comum a guera entre eles. Sorrateiramente, eles foram penetrando além das fronteiras do Império. Roma chegou a alistar alguns deles para seu exército. Eram chamados de Confederados. De tal modo que, quando a parte ocidental caiu, no século quinto da era cristã, o Império já estava fragmentado.
      O termo bárbaro é genérico, ou seja, refere-se aos grupos como um todo. É um termo altamente preconceituoso. Ora, para os romanos eles eram selvagens sem cultura. Nos dias de hoje, sabemos que a cosa não é bem assim. Com a invasão de Roma por parte deles uma leva de conversão aparentes ocorreram. Posteriormente, reis bárbaros uniram-se ao cristianismo constantiniano, eram bispos ungindo reis e reis indicando bispos. Uma receita para o fortalecimento da estrutura de poder. Em meio a tudo isso houve vozes discordantes.
      Para pensar, Prof. José Costa.

       

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

BREVE HISTÓRIA DA IGREJA, AGOSTINHO DE HIPONA.

      No quarto século da era cristã,  surgiu uma das maiores mentes da História e, consequentemente, da cristandade. O seu nome era Agostinho, também é conhecido como santo Agostinho. Ele nasceu em Tagaste, no norte da África, no ano e 354 d.c. , seu pai era soldado romano e sua mãe, Mônica, uma cristã.
     Ainda jovem, ao que parece, com dezessete anos, ele foi enviado a Cartago, no norte da África, para estudar retórica. Conheceu uma mulher, com quem teve um filho chamado Adeodato. Duas inquietações básicas afligiam Agostinho : a origem do mal e a busca da verdade, por isso, ainda em Cartago se converteu ao Maniqueísmo, penamento filosófico que pregava a existência de dois princípios absolutos: o mal e o bem. Após alguns anos, deixou tal doutrina.
     Mudando-se para Milão, tornou-se Neoplatônico. O pensamento básico do neoplatonismo era a existência do UM INEFÁVEL, do qual provinham todas as coisas. O mal, portanto, para o neoplatonismo era oriundo de um afastamento deste UM. Abandona também esta ideia. Converte-se ouvindo Ambrósio de Milão e torna-se uma das maiores mentes e um dos maiores escritores da História, embora tenha dito algumas bobagens.Era filho da sua época. Veja o meu artigo sobre ONANISMO. Grande parte da teologia Medieval tem por base Agostinho.
   Tornou-se bispo de Hipona, cidade africana. Uma das suas maiores obras foi a Cidade de Deus.
      Para pensar. Prof. José Costa.
      

domingo, 16 de setembro de 2012

BREVE HISTÓRIA DA IGREJA, MONASTICISMO.

      Houve um movimento que ocorreu, tanto no Oriente, bem como no Ocidente, que foi uma reação, em certa medida, de alguns, diante do quadro geral que se encontrava a igreja, após Constantino. Este movimento chama-se Monasticismo.
     O movimento monástico não tem um fundador, pelo menos não se conhece tal indivíduo, ele foi, portanto, originado de uma leva de pessoas que acorreram em direção ao deserto. Isto ocorreu principalmente, com toda força, no quarto século. Dois monges que viveram no quarto século, são bastante conhecidos, a saber, Atanásio e Paulo. Este último viveu em uma caverna durante décadas. Antônio, fez doação de todos os seus bens e também foi viver no deserto. Em um outro artigo falarei sobre o Monasticismo Ocidental, visto que, a origem do monasticismo ocorreu, ao que parece, no Oriente, principalmente no Egito e na Síria.
      Conquanto Jesus não tenha sido monge, e a opção monástica é uma espécie de fuga da realidade, algumas pontos positivos advém do monasticismo, entre eles a conservação dos muitos manuscritos e o incentivo a leitura. Existem algumas diferenças básicas entre o monasticismo ocidental e oriental. Isto veremos posteriormente.
      Para pensar, Prof. José Costa.

BREVE HISTÓRIA DA IGREJA, CONSTANTINO, O PAI DO CRISTIANISMO, PARTE 2.

      No artigo anterior nós falamos que em 307 d. c. Constantino vira Imperador. No ano de 313 d.c. houve o fim das perseguições, pelo Édito de Milão. A igreja passou a viver em paz, uma paz aparente, pois, o luxo e a pompa começaram a irromper. Surgiram as catedrais, as basílicas, as torres, os centros de poder religioso. Muitos bispos passaram a serem indicados pelo Imperador para tal e tal igreja. O conceito de guerra santa surgiu aí. Com o líder Constantino a ideia de conquistar em nome de Deus tomou forma, era a "Guerra Santa". Surgiram teólogos que fomentavam a ideia de que o Reino de Deus seria implantado aqui na terra por meio de Constantino. Eram os profetas que legitimavam o poder imperial e espiritual, conforme acontece hoje em dia com determinados líderes políticos que de maneira "messiânica" usam o nome de Deus para chegar aonde querem, ideologizando Deus. Não faltam "profetas" para legitimar tal pensamento. Constantinopla é embelezada, a cidade de Constantino. Posteriormente, surgiu a ideia do papado ( falaremos disso depois). Surgiu o Cristianismo Constantiniano, com pompas, riquezas, indicação de bispos, Reis indicando  bispos e bispos "ungindo reis". É a parceria Estado igreja, fortalece-se a estrutura de poder que oprime. Aparece a ideia de salvação por obras, batismos supervalorizados, confrarias, corrupção, mentiras, celibatos e toda sorte de conceitos equivocados. É a dominação em "nome do Senhor". Surgiu a estrutura de poder dominante e manipulador que perdura até os dias de hoje. Em meio a tudo isso, houve vozes discordantes, conforme veremos adiante.
       Para pensar, Prof. José Costa.

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O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

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