sábado, 1 de setembro de 2012

BREVE HISTÓRIA DA IGREJA, UMA INTRODUÇÃO

      Em um contexto no qual o Império Romano dominava, a igreja mergulhava na mensagem. Em Roma predominava o culto ao panteão de deuses. Do Egito vinham os adoradores de Ísis e de Osíris. Mitra era uma divindade Persa, segundo o mito, ele teria matado um touro  divino símbolo das forças do caos. Os adoradores de Mitra eram iniciados em rito no qual banhavam-se em sangue. Ademais, existiam filósofos epicureus e estoicos com suas reflexões.
      Os epicuristas pregavam o bom prazer, e os estoicos a ausência total das paixões. O Império Romano tolerava as várias tendências religiosas e pensamentos vários. O culto ao Imperador era fomentado. O Judaísmo estava cada vez mais disposto a perseguir os cristãos, endureciam cada vez mais. Afinal de contas Deus estava irado com a Nação judaica, pois, Roma estava subjugando o povo de Deus, portanto, a sua ira iria aumentar por causa destes cristãos que pregavam um Messias nazareno. Assim estavam as coisas  nos primórdios da igreja, este era o contexto histórico do primeiro século.
       Este é o início de uma breve História da igreja cristã, que iremos ver.
          Para pensar, prof. José Costa.

JESUS, QUEM ERA ELE?

      Quem era o judeu que há cerca de dois mil anos atrás andou pela Palestina? ensinou, curou, perdoou e, por fim, morreu na cruz. Ele era um judeu entre judeus. Vestia-se como judeu, alimentava-se de pão, vinho, peixe, frutas, típica alimentação judaica da sua época. Participava das festividades do seu tempo, de fato, ele era o cumprimento destas festas. participou de casamentos, visitou amigos, aprendeu o ofício do seu pai terreno, era carpinteiro. Tradições do segundo século, colocadas por Justino o Mártir, diz que Ele era visto com uma apara de madeira atrás da orelha, símbolo do ofício de carpintaria. Ele sem dúvida falava o aramaico e o hebraico. Conhecia a Torá. Teve alguns irmãos. Morava em uma casa simples, em forma de um cubo. Nasceu em Belém, porém, foi criado em Nazaré da Galileia, daí o seu apelido : galileu. Usava barba, costume judaico, cabelo relativamente longo, uma túnica sem costura. Sua pele era provavelmente muito bronzeada pelo sol palestino. Nunca escreveu um livro. Nunca saiu para viajar pelos rincões do mundo. Não frequentou as escolas filosóficas gregas. Satirizou Herodes Antipas, chamando-o de aquela raposa. Ficou calado diante de Pilatos, quando este o interrogou-o. Cumpriu a profecia: como um cordeiro mudo diante de seus tosquiadores. Seu nome é usado por muitos atualmente, para manipular as massas. Irou-se diante da mercantilização da fé, no templo. Fato que se repete hoje em dia. Era o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. É a verdade em forma de pele e de nervos, a verdade com cara de gente e cheiro de judeu suado. A sua ressurreição é a garantia da ressurreição de muitos. Este é Jesus.
     Para pensar.
     Prof. José Costa.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A VIDA NOS TEMPOS DE JESUS, OS ESSÊNIOS

      Havia, nos tempos bíblicos, uma outra classe de indivíduos que viviam isolados no deserto da Judeia. Eram os ESSÊNIOS. Os Evangelhos não fazem referência a eles, porém, Josefo, um historiador judeu,faz referência a esta sociedade que viviam de modo asceta. Em 1947, um pastor de ovelhas, próximo a região do Mar Morto, encontrou em uma caverna onze vasos que remontam aos tempos do Novo testamento, eles foram datados como anteriores ao ano 70 d.c. , dentro deles uma série de pergaminhos onde estão escritos regras da comunidade e alguns livros do Antigo Testamento. Embora pouco falada nos livros de História, esta descoberta foi uma das maiores do século vinte.
      OS ESSÊNIOS eram uma seita judaica mais fervorosa e radical do que a dos fariseus ( sobre este grupo ver meu artigo anterior), eles isolaram-se de tudo o que fosse "mundano", isto lembra a linguagem de alguns grupos religiosos da atualidade, que confundem o conceito bíblico de mundo com impureza ritual. Não havia mulheres entre eles, quando defecavam enterravam as suas fezes, não comiam carne, tomavam também banhos rituais, todos os dias.
    Alguns cogitam a ideia de que Jesus era um essênio. Pura loucura, pois, o Filho de Deus abraçou pecadores, incluiu, conviveu com eles, comeu com eles e não praticava abluções, ao contrário, condenou tudo isto. Tudo era aparência de sabedoria e de humildade.
       Para pensar ,
       Prof. José Costa.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A VIDA NOS TEMPOS DE JESUS : FARISEUS E SADUCEUS.

              Em Israel nos tempos de Jesus havia alguns partidos políticos-religiosos, entre eles os Herodianos, Fariseus e Saduceus. O Herodianos eram os bajuladores de Herodes, era mais político que religioso. O partido dos fariseus surgiu no século segundo antes de Cristo, o termo significa separado, piedoso. Eles entraram em cena quando a nação de Israel foi alvo do Helenismo, uma espécie de mistura dos costumes gregos com os judeus. Lutaram contra a helenização de Israel e foram perseguidos. Na época de Jesus eles faziam parte do Sinédrio judaico, juntamente com os Saduceus. O centro do culto para eles era a observância estrita a lei, a Torá. Fizeram também comentários acerca da lei e consideravam tais comentários inspirados. Objetivavam controlar cada parte do comportamento humano pelas regras externas. Viraram legalistas, como grande parte das igrejas atuais, principalmente as "pentecostais". Pregavam uma santificação aparente, exterior, de piedades externas, viviam da fachada. Eram sem misericórdia. Praticavam uma pureza ritual. Eram um partido seita judaico. Jesus os reprovou-o veementemente.
     Os Saduceus eram o partido aristocrático controlavam as finanças do templo, o centro do culto para eles era o templo. rejeitavam anjos e a ideia da ressurreição. também faziam parte do Sinédrio. Rejeitaram Jesus por causa do seu discurso "duro" e, para não perderem seus privilégios, o mataram, junto com o Sinédrio.
          A História se repete na atualidade com confrarias religiosas e estruturas de poder montadas, vazias e ocas.  PENSE NISSO.
           PROF. JOSÉ COSTA.

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O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

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