sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O LIVRO DE ELI

      Denzel washington é um peregrino chamado Eli. Este indivíduo está andando por vários anos em direção ao oeste dos E.U.A., em um mundo devastado pela guerra. O filme não explica as causas da guerra. Talvez tenha sido guerra de religião. Eli leva um livro ( a Bíblia) e pretende chegar a um local onde ela possa ser impressa novamente. Segundo o filme, uma voz o guia. Neste intervalo de tempo, um prefeito inescrupuloso e psicopata, tirano e sedento pelo poder. De fato, narcisista, pretende por as mãos neste livro, a fim de controlar pessoas ( é o retrato dos dias de hoje, de teologia da prosperidade, onde manipuladores controlam massas através de textos mutilados da Bíblia). Lembrando que a Bíblia sem a interpretação genuína, é apenas letra morta aberta à manipulação religiosa. No filme, o prefeito diz que o livro é uma arma poderosa para controlar pessoas. 
          O filme é profético, quem lê, entenda.
           Prof. José Costa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA COMO PROBLEMA

      Marc Bloch ( 1886-1944) , foi um historiador francês, descendente de judeus. Seu pai era um pesquisador da História Antiga, e ele é considerado um dos maiores historiadores do século vinte. Para alguns, o maior. Foi sem dúvida alguma, um grande medievalista. Ele criou a História como problema e foi o fundador da Escola dos Annales ( 1929), juntamente com Lucien Febvre.
    A partir de Bloch, foi realizada uma nova historiografia, ou seja, uma nova visão da História. Esta disciplina passa a ser vista como questionadora. Os documentos escritos, antes considerados intocáveis, passam a ser questionados, caindo assim o "imperialismo dos documentos escritos", conforme ele dizia. É a História problema, que interroga. Cai a fidelidade as datas, ao "heroísmo", e a História das cúpulas é questionada. Começa uma História vista de baixo para cima, valorizando os vários atores sociais. Valorizando o ser humano como um todo. Interrogando os fatos, indagando-os. " A História é a ciência dos homens no tempo", segundo Bloch, do ser humano que é agente de transformação e de conscientização. 
         Prof. José Costa.

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O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

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