sábado, 23 de junho de 2012

SOCIEDADES SECRETAS. A MAÇONARIA.

   O termo Maçonaria vem de construir. É de origem inglesa, significando a construção de um novo homem. A palavra é derivada   
das associações medievais.
    Existe algumas controvérsias sobre a origem da Maçonaria. Para alguns, o germe da confraria tem seu início no Templo de Salomão, cerca de mais ou menos mil anos antes de Cristo. Segundo esta interpretação, O filho de Davi, terceiro rei de Israel, buscou na Fenícia um homem chamado HIRAM ABIFF, que era partidário de um círculo esotérico chamado artífices de Dionísio, este Mestre-construtor  construiu o templo e, fundou uma nova ordem esotérica, os Filhos de Salomão, adotaram a estrela de Davi como emblema, que se transformou no símbolo do compasso e do esquadro.
   A Maçonaria é uma Confraria de ajuda mútua e supra-religiosa, é uma "sociedade discreta" e não secreta, pois, se sabe muito sobre ela. Obviamente existe um princípio de confidencialidade entre eles e alguns ritos adotados, que falaremos posteriormente.
    No próximo artigo falaremos sobre a origem Medieval da Maçonaria e um pouco dela na História do Brasil.
   PARA PENSAR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ÚLTIMA CARTA, IGREJA DE LAODICEIA

   A última carta é dirigida à Laodiceia. O seu nome tem a sua origem na esposa do fundador, Laódice, ou seja, justiça para o povo. Era uma cidade essencialmente rica, próspera, autossuficiente. Era famosa por seu colírio medicinal e sua lã. O colírio curava doenças tipo conjuntivite, entre outras.
   Laodiceia foi repreendida, estava arrogante, presunçosa, triunfalista, diferente de Filadélfia. De um ponto de vista de um observador externo, estava tudo bem, porém, a coisa andava mal. De fato, Jesus estava fora da igreja "eis que estou a porta". O que não dizer de tanto triunfalismo de hoje, tanta arrogância , tanto juízo? Laodiceia é o tipo de igreja que tem tudo:triunfalismo, grana, muita grana, fama, falsas promessas, autossuficiência, porém, estava nua, cega e miserável. Isto lembra alguma coisa em nossos dias de tanta mentira e fanfarrice?
   PENSEMOS NISTO
   PROF. JOSÉ COSTA.
   

CARTA À IGREJA DE FILADÉLFIA

   A cidade de Filadélfia pertenceu, também, ao reino da Lídia antiga. Era a segunda cidade em importância depois de sardes, que era a capital deste reino. Era grande produtora de vinho, por sinal, o deus protetor da cidade era baco , o deus do vinho.
   O nome da cidade está associado a Filadelfo, o irmão do fundador  seu fundador.
   Filadélfia era a menor de todas as igrejas, a mais pobre. De um ponto de vista da  diabólica teologia da prosperidade, era a mais miserável, do ponto de vista de Jesus, uma igreja abençoada.
   O que chama a atenção na carta a Filadélfia são as palavras de Jesus, ele fala, entre outras coisas de uma porta aberta e das chaves de Davi. O que significa isso? serei breve na explicação.
   A porta aberta não tem nada haver com triunfalismos das interpretações idiotas que dão ao texto,tem haver com generosidade, perseverança, amor, inclusão e com virtudes do Espírito, Paulo entrou, em atos, por uma porta aberta para ele e encontrou adversidades. As chaves de Davi não possui relação com campanhas de igrejas, com marketing, etc. nem tem relação com "macumbas  evangélicas do triunfalismo", possui relação com o contexto de perseguições e o texto é o livro de Isaías onde o profeta recebe a promessa de que é necessário responsabilidades nas coisas espirituais. É a chave do Reino. E o que é o Reino senão paz,justiça , bondade etc.
   PARA REFLETIR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

CARTA À IGREJA DE SARDES

   Sardes é a quinta igreja para onde João escreve. Esta era uma cidade que possuía um passado glorioso. Tinha sido a capital do império da Lídia, na antiguidade. Era considerada uma cidade inexpugnável, tão impenetrável que, cochilando na vigilância, foi invadida por romanos e por gregos.
   Na época de João, final do século primeiro, era uma colônia romana. Também produzia tintura de lã. Sardes respirava o ar das lembranças do passado, das glórias passadas. vivia das aparências.
   A advertência principal para esta igreja era a de que ela tinha nome de que vivia, porém, estava morta. Na verdade, sardes respirava isto: aparência, estampa, fachada.
   Que advertência espetacular de Jesus, como não contextualizar esta advertência com os dias atuais? dias de confrarias religiosas, que , falam o nome de Jesus, porém, vivem de legalismos, de estampas, de fachadas. de pseudo- santidades, de farisaísmos, de piedades exteriotipadas, de formalismos, de cosméticos de santidades, de santidades externas que não correspondem ao coração. De um orgulho moral, de etnocentrismos, de julgamentos e de ar superioridaedes. SARDES CONTINUA ENTRE NÓS. O ESPÍRITO DE SARDES ESTÁ MAIS VIVO DO QUE NUNCA.
   PARA PENSAR.
   PROF.JOSÉ COSTA.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

QUARTA CARTA , À IGREJA DE TIATIRA

   Tiatira era uma cidade industrial, comercial, voltada à produção econômica. Lídia, por exemplo, era vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Era, provavelmente, uma representante comercial. Em Tiatira havia várias corporações comerciais. O ar da cidade era pura manufatura. Pura forja.
   A carta, por exemplo, começa falando dos pés de jesus como latão reluzente, bronze polido. O contexto histórico nos explica muitas coisas. O significado da expressão é óbvio: Ele julga.
    Em Tiatira é dito que Jezabel estava contaminando a comunidade, obviamente o termo Jezabel é simbólico, indicando uma mulher que basicamente fazia o seguinte: ensinava a prostituição, não somente a licenciosidade física, o desregramento, como também a contaminação doutrinária. A falta de verdadeira Palavra pregada e ensinada. Isto lembra o falso evangelho nos dias de hoje. O texto diz que ela ensina.
   O grande problema de Tiatira era a falta de firmeza, no que concerne a palavra. Era tolerante demais.
   Para pensar.
   Prof. José Costa.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO

   Pérgamo era uma cidade política. A terceira carta é dirigida a ela. O nome dela significa purgos, ou seja, fortaleza. Era grande produtora de pergaminhos, um material de escrita da época, feito de peles de animais, daí o nome pergaminhos, ou seja, feitos em Pérgamo.
   O pergaminho era utilizado para escrever. Em uma época que não existia papel (o papel foi uma invenção chinesa , no quarto século) o pergaminho era bastante utilizado, principalmente entre a elite e nos escritos oficiais.
   A carta começa dizendo que Ele, Jesus, possuía a espada de dois fios, o que é uma simbolização do poder da sua palavra que penetra até a divisão da alma e do espírito. De fato, o espírito da palavra, e não a letra( pois a letra mata) é o que dar vida ao homem.
   esta carta também fala de uma pedrinha branca que alguns vão receber , e , que ninguém sabe o nome, exceto aquele que o possui. Ora, na antiguidade quando uma absolvição de sentença era promulgada , podia ser escrita em pedra branca, o que significa que está pago . TETELESTAI.
   PARA PENSAR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

CARTA À IGREJA DE ESMIRNA

   Esmirna é a segunda cidade para onde João escreve uma carta. Ela   é uma cidade considerada novo coração do império, ou seja, após Roma, é claro, ela vem em segundo lugar na adoração ao imperador.  Esta cidade, como muitas na época, era uma colônia do Império Romano, que já vinha se expandindo há séculos, e, estava no auge do seu poder. Era o período da pax Romana.
   O termo Esmirna vem de Mirra, líquido resultante de prensa. Este líquido era usado como remédio. A cidade produzia mirra.
   João escreve e Jesus fala que é o que morreu e ressuscitou, pois, na cidade havia um pensamento de que Dionísio, deus grego, filho de Zeus, havia morrido e ressuscitado. Jesus diz que a sua ressurreição é fato.
   Esta é uma comunidade que não recebe repreensão de Jesus, não existe o" tenho porém contra ti."
   Também está escrito quem o eram perseverantes e que o diabo iria lançar alguns deles na prisão, todavia, eles ficassem firmes. Isto é muito consolador, pois, a tribulação nos molda e permite que cresçamos, ela "produz paciência" na linguagem de paulo. Sem ela nós surtaríamos , como é surtada toda teologia de prosperidade que fala mentiras. "No mundo tereis aflições".
   Para pensar.
   Prof. José Costa.

domingo, 17 de junho de 2012

APOCALIPSE E A CARTA A IGREJA DE ÉFESO

   A primeira carta a ser escrita por João foi para a igreja que se encontrava em Éfeso, cidade que era um grande centro cultural e comercial da Ásia menor. era uma cidade cosmopolita, centro de adoração a deusa Diana , deusa da caça. Havia em Éfeso uma estátua enorme de Diana, considerada a padroeira da cidade, aliás, o costume atual de padroeiros de cidades vem da Grécia antiga, juntamente com a Roma antiga.
   O texto começa dizendo ao anjo da igreja, ou seja, ao seu líder, ao seu guia, pois, a partir dele se constrói um mentalidade positiva ou negativa na comunidade. Há anjos e anjos.
   Fala da perseverança de alguns em meio a tribulação, vale salientar que, a palavra perseverança tem relação com circunstâncias adversas. Também diz que os Efésios estavam botando à prova Apóstolos que se diziam apóstolos , mas, não eram, ora, o mundo atual está cheio disso, de "Apóstolos" que , de fato, não são Apóstolos, são  apenas manipuladores da massa inculta e ingênua, ludibriadas por cães, verdadeiros psicopatas da religião, extorquindo em nome da fé que apenas enchem os bolsos deles e permitem que comprem mansões para seu bel prazer e luxúria.
   A carta também fala do primeiro amor, ou melhor, do abandono dele, ora, ter amor é ter este sentimento como causa e fundamento de todas as nossas ações, Éfeso possuía uma boa bagagem de conhecimento, porém, o amor estava se esvaindo.
   Os Nicolaítas são citados na carta. Quem eram eles? Basicamente falando, eram indivíduos que falavam de um ascetismo como meio de se chegar a Deus, contrário ao modo de viver de Jesus, que, tocou, abraçou, incluiu e combateu o ritualismo religioso como sendo morte. Era a aparência de humildade. Era uma santificação externa e ascética. O chamado é para aborrecer tal prática.
   Quem tem ouvidos ouça.
   Para pensar.
   Prof. José Costa.

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