No artigo anterior, nós vimos que o termo papa era usado para vários bispos, de várias igrejas, era um termo de carinho para com o líder. O bispo de Roma não possuía todo este poder que passou a ter posteriormente.
Foi a partir do quarto século que o quadro começou a mudar. Com a suposta conversão de Constantino ao Cristianismo, sendo ele mesmo o Pai do Cristianismo paganizado ( o que é uma redundância ), o Bispo da principal cidade do Império, Roma, passou a ter uma proeminência maior. Mesmo assim, ainda não passou a ter o poder como nos dias atuais possui. Ora, toda atenção estava voltada, aos poucos, para a igreja romana. E mais, no quinto século da era cristã, especificamente no ano 476 d. c., caiu o último Imperador. Aos poucos, este vazio criado pela ausência da figura do líder romano foi aos poucos preenchido pela figura papal. O fenômeno é basicamente om seguinte: O Imperador era considerado divino pelos romanos, pelo menos foi o que ocorreu com vários deles, que fomentaram essa ideia, Domiciano, por exemplo. Esta ideia de divindade passou para a cristandade com uma nova roupagem, a roupagem papal. Evidentemente, falta-me, aqui, o tempo necessário para explicar o fortalecimento da figura papal, o que pode ser realizado posteriormente em outros artigos. Falarei sobre Leão, O Grande e sobre Gregório, O Grande.
Para pensar, Prof. José Costa.