sábado, 12 de março de 2016

MACUNAÍMA

   Macunaíma é considerado um anti-herói porque apresenta características opostas a de um herói verdadeiro. Ele é um personagem desonesto, sem caráter, que procura tirar vantagem em tudo, de todas as situações e engana os próprios irmãos, mesmo tendo ajuda desses nos momentos que precisa. Macunaíma é forte, mas não a todo tempo, por vezes perde sua força e mostra-se vulnerável quando no decorrer da narrativa, contrai sarampo, erisipela e impaludismo. Ele também morre duas vezes na história, mostrando que não é invencível como são os heróis épicos. Ademais, o personagem é muito preguiçoso e, apesar de ter tido um grande amor, relaciona-se com várias mulheres após a partida de Ci, quebrando a imagem de heroi príncipe encantado.
   Com todos esses efeitos, Macunaíma é considerado como a representação da alma nacional,pois, assim como boa parte dos brasileiros, gosta de levar vantagem em tudo. E não gosta de trabalhar para conseguir seu sustento. Além disso, assim como Macunaíma, o povo brasileiro é grande, forte, mas ainda imaturo como o corpo de macunaíma, que é grande mas com a cabeça pequena.
    Texto escrito por Laura, 
     minha filha,
     para pensar.

domingo, 6 de março de 2016

PLATÃO E A REPÚBLICA

   Obra escrita por Platão quando ele estava com cerca de 40 anos, A REPÚBLICA é um verdadeiro tratado de política, filosofia, arte, ciência, educação, etc. É uma filosofia do ser humano. Da ética. De metafísica. Obra prima. Um clássico. Leitura obrigatória.
   Segundo o filósofo Rousseau: "A República é o maior tratado de educação que já foi escrito. Nesta obra magnífica está contido uma das maiores alegorias da História da filosofia : O mito da caverna. Vários homens encontram-se presos em uma caverna, olhando para uma parede onde são projetadas imagens que vem do fundo, de uma fogueira que queima incessantemente por trás deles. Observam sombras de animais e outros seres que passam, são as únicas realidades que conhecem. Até que um dia um deles consegue livrar-se e tem contato com a verdadeira realidade. Volta para contar o fato e é alvo de descrédito.
   Podemos dizer que no contexto no qual foi escrito, Platão assevera que o pensamento hedonista sofista é do benefício pessoal. Ele deve ser extirpado. Os sofistas seriam os verdadeiros corruptores da sociedade. É necessário que os governantes se agarrem ao combate do desejo pessoal e voltar-se para a ideia do bem comum. A coletividade se sobrepõe a um interesse pessoal. O Estado sendo usado como objeto do interesse próprio, de enriquecimento ilícito. Isto lembra alguma coisa no Brasil? Rss Platão insurge-se contra este problema.
   Para pensar,
   Prof. José Costa.

Postagem em destaque

O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...