sábado, 10 de agosto de 2013

O IMPERADOR NERO, PARTE DOIS

   Nero desvirginou uma vestal chamada Rúbia, uma profanação religiosa inconcebível. Matinha relações sexuais com homens e mulheres. Nem mulheres casadas ele respeitava. Certa vez, de um modo tirânico e abusivo, castrou o seu amante, Esporo, somente com o intuito perverso de torná-lo sua "mulherzinha" particular. Isto nos conta o historiador Suetônio, historiador romano do segundo século. Algumas vezes vestiu o pobre Esporo de vestes femininas, com o desiderato de transformá - lo em imperatriz. Suetônio nos diz que ele tinha por objetivo ter relações sexuais com sua própria mãe. Segundo testemunhos, diz o historiador romano, quando caminhava com Agripina ( sua genitora), em sua liteira, satisfazia as suas taras sexuais, manchando as suas vestes com sêmen.
     Em relação aos cristãos, ele os acusou de atear fogo em Roma. ( segundo Tácito, outro historiador romano, o incêndio pode ter tido seu início acidentalmente em um depósito de azeite). Como as suspeitas começavam a cair sobre Nero, ele procurou um bode expiatório, os cristãos, e impôs um decreto de perseguição que perduraria por mais de dois séculos.
     Eis um depoimento de Tácito :"...Vestiu-os em peles de animais para que os cachorros os matassem a dentadas..."
      Para pensar,   
      Prof. José costa.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O IMPERADOR NERO (54 d.C. a 68 d.C.)

  Nero Cláudio César foi adotado por Cláudio quando este casou-se com Agripina. Veja meu artigo anterior. 
  O seu governo é muito semelhante ao de Calígula, comparando-se as crueldades que fez. Quando ele nasceu o seu pai, Domício, teria dito que ele faria mal a o bem público. Verdadeiro presságio. Sua mãe Agripina casou-se com Cláudio quando ele tinha 12 anos de idade. Foi educado por um filósofo chamado Sêneca. Diz Suetônio que Sêneca tinha sonhado dias antes que estava sendo preceptor de Calígula, então já morto. Puro presságio.
  O interessante é que Nero foi generoso no começo do seu governo romano. Mandou baixar alguns impostos acachapantes para o povo. Distribuía regularmente trigo, roupas e outros bens à população. Em muitas lutas de gladiadores ele foi benevolente, não permitindo a morte dos perdedores.  
  No próximo artigo falarei sobre este príncipe mostrando o seu lado monstro.
    Prof. José Costa.

IMPERADOR CLÁUDIO ( 41 D.C. A 54 D. C.)

   Cláudio assumiu o trono após a morte de Calígula, em 41 d.C. Ora, calígula foi assassinado ainda jovem, com cerca de 29 anos de idade, após 4 anos de um governo cheio de sangue, conforme vimos no artigo anterior.
    O Imperador Cláudio era da mesma dinastia anterior, a dinastia Júlio- Claudiana. Também era sobrinho de Tibério. Cláudio possuía um defeito físico em uma das pernas. além disso, era gago e tímido. muitas vezes Calígula o humilhou na frente de todo o senado. Quando Calígula morreu, ele se escondeu atrás de uma cortina. Sem dúvida, com medo de assassinado também. O senado lhe deu as rédeas do império e ele  tornou-se um grande Imperador.
    Em relação a alguns decretos de Calígula, ele simplesmente os anulou. Expandiu as fronteiras do Império Romano. acerca de Cláudio está escrito no livro de atos dos Apóstolos que ele mandou expulsar todos os judeus de Roma, por causa de um certo CRESTO.  O historiador Suetônio também narra esta história. É consenso entre os historiadores interpretar Cresto como Cristo. Suetônio teria errado na pronúncia. O fato é corroborado pelo escritor Lucas de atos dos Apóstolos, onde se diz que Áquila e Priscila, judeus e amigos de Paulo saíram de Roma expulsos e foram morar em Corinto. Cláudio casou-se com AGRIPINA  a mãe de Nero. Provavelmente ele foi envenenado por ela quando apreciava uma deliciosa sopa de cogumelos. Nero, o seu enteado, tomou o seu lugar.
    prof. José Costa.

CALÍGULA. PARTE DOIS

  Calígula foi um dos piores Imperadores romanos, juntamente com o Nero. Já vimos ele em relação à sua família. Veremos agora o monstro em relação aos demais.
 Ele matou um senador na presença de outros, alegando perseguição. Pura paranoia. Mandou matar alguns prisioneiros simplesmente degolando-os. Outra vez mandou degolar alguns prisioneiros diante do Senado. Quando dançava e alguém fazia algum barulho, mandava chicotear tal pessoa, ou ele mesmo fazia o serviço. Mandou construir templos em sua homenagem. Buscou uma estátua grega de Zeus, cortou a cabeça e mandou colar a sua cabeça esculpida no mesmo lugar.
Pretendia que o povo oferecesse sacrifícios à ele. Queria ser chamado de piedosíssimo.
   Dormia pouco durante à noite e sofria de paranoia.
    prof. José costa.

domingo, 4 de agosto de 2013

CALÍGULA.

 Caio César Calígula foi o terceiro Imperador romano. Era sobrinho de Tibério, Imperador que falamos no artigo anterior.
Suetônio classifica Calígula como príncipe e monstro. O nome  Calígula foi um apelido que os soldados lhe deram. Uma caliga era uma botinha romana. Calígula significa, portanto, botinhas.
 No começo do seu reinado( 37 d.C.) Calígula foi príncipe. Inclusive chegou a distribuir pão e carne para a população. Todavia, o monstro psicopata revelou-se pouco depois.
  Nos relatos de Suetônio Calígula cometeu várias atrocidades. Em relação a sua esposa ( Cesônia), quando a beijava dizia que a cabeça dela poderia rolar a qualquer momento. Também realizava transas sexuais em sua presença. Ordenou que o seu sogro viesse da África, onde tinha um cargo de administração ( Procônsul), e deu- lhe ordens para que se matasse com um canivete. Mandou matar o seu irmão, através de um soldado romano. Transou com as próprias irmãs na presença da esposa.
  Estes são alguns dos atos de Calígula, o Imperador surtado.
  Prof. José Costa.
   
        

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