domingo, 14 de abril de 2013

O SAGRADO, O SANTO E O SECULAR

   A ideia de sagrado envolve a ideia de algo antagônico ao impuro. Não necessariamente, eu diria. O sagrado é o numinoso, todavia, nem sempre é assim, ou seja, existe uma categoria de sagrado que não abarca esta concepção, é o sagrado demoníaco.
   Quando o sagrado se interpenetra com o santo, isto é, quando é a expressão DO SANTO, ele é, de fato, sagrado. Todavia, quando o sagrado é fetiche, ou produção da mente humana, torna-se a falsificação daquilo que é em si, ou seja, o santo. O santo não é perfeição moral ilibada visível as exterioridades adoecidas. O santo por vezes, é secular. O secular e o santo não são antagônicos necessariamente. Jesus foi o santo que adentrou no secular. Quando  o santo vira sagrado pela produção humana, ele se corrompe e torna-se um sagrado demoníaco. A corrupção do sagrado é a sua fetichização. O secular pode ser santo e o santo pode se interpenetrar na esfera secular e muitas vezes se expressa nelas. Aliás Jesus foi o santo mais secular que existiu e que virou sagrado demoníaco pela mentalidade fetichista paganizada, ou seja, o Jesus fetiche, que não corresponde ao Jesus real. 
    Para pensar,
    Pro. José Costa.

O LIVRO DE DEUTERONÔMIO

   O quinto livro da Bíblia é DEUTERONÔMIO, o nome significa repetição da lei. Depois de uma longa jornada pelo deserto, Israel para junto a fronteira de Canaã. Moisés recebe ordens divinas para repetir toda a lei ao povo, a nova geração que havia surgido ao longo da jornada. É repetido os dez mandamentos e tantas outras prescrições. Fala sobre os deveres de um rei. Embora não houvesse monarquia, todavia, este preceito serviu para gerações futuras. Preceito nem sempre obedecido pelos reis de Israel no período monárquico.
    Uma lei em particular é alvo de curiosidade, a lei do divórcio. Foi dada como concessão aos israelitas por causa do coração duro, muitas vezes, do marido. Foi dada em proteção à mulher. Para que ela não ficasse desamparada, espoliada, humilhada por um marido que não a amasse. Jesus faz referência a este assunto em Mateus.
     O livro termina com a morte de Moisés.
      Prof. José Costa

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