sábado, 30 de março de 2013

I GUERRA MUNDIAL ( 1914 - 1918)

   Para uma maior compreensão sobre a I Guerra Mundial, é necessário estudar o contexto no qual ela foi inserida. No século XIX, reinava o imperialismo econômico, ou seja, uma política de expansão das nações europeias sobre nações africanas. Alemanha, Itália, França, Portugal, Bélgica, Reino Unido, entre outras, corriam em direção ao continente africano em busca de mercado consumidor e matéria - prima. A África surgia como um continente que servia de base para o enriquecimento das nações industrializadas.
      Em 1914, a Alemanha produzia mais ferro do que a França e a Inglaterra,surge, portanto, como uma potencial rival econômica pra estes dois países. Existia uma política de alianças. De um lado a TRÍPLICE ENTENTE, englobando Inglaterra, França e Rússia. Por outro lado, Havia a  TRÍPLICE ALIANÇA, que envolvia a Alemanha, Império Austro - Húngaro e Itália.
     A CORRIDA ARMAMENTISTA também aparece como um dos fatores da I Guerra, pois, os países estavam se armando "até os dentes". Pela primeira vez na História é usado o tanque, aviões e gases letais em uma guerra. Haja vista o gás mostarda e o gás cloro.
      A guerra ia durar por cerca de 4 anos e deixaria um saldo de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos.
            Prof. José Costa.

sexta-feira, 29 de março de 2013

EXISTENCIALISMO, CULPA, ANGÚSTIA DE SER E ALIENAÇÃO

     O relato bíblico da queda é mostrado no livro do Gênesis. Neste relato, o ser humano aparece como desobedecendo ao criador, e, consequentemente, expulso do paraíso. 
     A humanidade está na condição de alienação. Ela está inserida em um campo de existência caracterizado por angústia, espinhos, abrolhos, desencontros e ambiguidades. Na desobediência, houve passagem da condição de essência ( santidade), para o domínio da existência ( alienação). Foi dado o salto da irracionalidade, disse Soren Kierkegaard.
      Nesta condição é necessário o surgimento do NOVO SER, que veio na plenitude dos tempos. Este NOVO SER, é capaz de superar a alienação entre O CRIADOR E A CRIATURA. Surge o salto da fé. A morte morre e a esperança revive. Na condição de existência ambígua existe solução, pois, o NOVO SER veio morar entre nós e conceder restauração. Está superada NELE a alienação. Está consumado. O caminho foi reaberto. O NOVO SER ( O VERBO), cumpriu a lei. Está feito. É só seguir em paz.
         Para pensar, 
         Prof. José Costa.

DEUS E AS PROVAS DA SUA EXISTÊNCIA. É POSSÍVEL?

   Certa vez, eu li uma frase de um teólogo católico chamado de Battista mondin. Ele disse basicamente o seguinte:" Não existem provas da existência de Deus, pois, não se prova aquilo que é evidente." Não foi necessariamente nestas palavras, todavia, foi nesse espírito, pois, não possuo mais o livro deste teólogo.
     As chamadas "provas da existência", tem lá o seu valor didático, no entanto, eu concordo com Mondin. Ele foi feliz na sua assertiva. Na verdade, Deus não está nem aí pra que se prove a sua existência. Ele É. A consciência da sua existência deve está enraizada no ser. Na interioridade da alma. Deve está arraigada no âmago da alma. Deus não é objeto da crença humana. Ele deve ser "alvo" da nossa fé, e fé não é crença. Fé é a consciência interior, um dom de Deus. Deus deve ser em nós. Em Jesus, Deus tem cara de homem e o homem tem jeito e coração de Deus. " Quem vê a mim, vê ao pai." Em Jesus Deus se revela ao homem. O Jesus da palavra, e não Jesus criado pela mentalidade adoecida dos homens.
       Para pensar
       Prof. José Costa.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O TABERNÁCULO DO DESERTO

   Enquanto o povo de Israel estava no deserto, foram dadas instruções a Moisés para que construíssem um tabernáculo. Basicamente, eram contidos nele alguns objetos considerados sagrados pelos israelitas.
   Na entrada do tabernáculo havia o ALTAR DOS HOLOCAUSTOS, onde eram oferecidos sacrifícios de animais. Após este altar, vinha a bacia de bronze, onde os animais eram lavados antes de serem oferecidos ( sacrificados ). Ficavam na parte externa do tabernáculo, ou seja, no pátio.
    Entrando no tabernáculo, na parte direita de quem adentrava no recinto, estava localizada uma mesa com os pães da proposição ou presença. Em um total de doze, eram trocados todo o sábado pelo sacerdote. Podiam ser comidos por ele ( o sacerdote ). Simbolizava  provisão divina.
     À esquerda, o candelabro, com sete candeeiros, iluminava o santo lugar. Era símbolo da luz da lei. O altar do incenso vinha depois, próximo ao véu do santuário. Símbolo das orações. Após o véu, o santo dos santos, onde estava localizada a arca da aliança contendo uma cópia a lei de Moisés.
              Prof. José Costa.
          

quarta-feira, 27 de março de 2013

A LIBERDADE HUMANA

   O problema da liberdade do ser humano é alvo de intenso debate ao longo da História da Filosofia e da Teologia. Não podemos descerrar todos os mistérios que envolvem tão realidade em poucas linhas. Não tenho esta presunção. No entanto, podemos discorrer um pouco sobre tal temática. Serei sucinto.
  Onde há humanidade há liberdade. Isto é fato. O ser humano é dotado de uma consciência, de uma individualidade. Ele é imagem e semelhança de um Deus que é LIVRE no sentido mais absoluto do termo. No Éden, esta liberdade foi mau usada. Onde existe liberdade existe responsabilidade e decisão. A responsabilidade implica em responder adequadamente uma proposta. A decisão implica rupturas, ações, etc. O ser humano não é absolutamente livre. Está preso ao tempo e ao espaço. Somente Deus é pura liberdade. Deus é o dono do seu próprio destino. A liberdade humana está presa a necessidade e a necessidade não exclui a liberdade. Talvez a frase que mais se aproxime desta verdade tenha sido dita por Soren Kierkegaard : " O homem é uma síntese de liberdade e necessidade ". Talvez a liberdade humana seja um oxímoro. Estamos envoltos em mistério.
      Para pensar,
      Prof. José Costa.

terça-feira, 26 de março de 2013

DIONÍSIO, APOLO, CARNAVAL E QUARESMA

   O carnaval é de origem grega. Ele surgiu na Grécia por volta de 600 a. C. Os gregos, em um determinado período do ano, entregavam-se a esta festa, com toda espécie de orgias e bacanais. O deus grego Dionísio ( Baco ) estava ligado as festividades, pois, era o deus do vinho, das orgias, das farras gregas. Ao contrário de Dionísio, Apolo era o deus da luz, da cura, da racionalidade.
   Passando por Roma, e pela Idade Média, o carnaval chegou até nós. A igreja incorporou alguns elementos paganizados do carnaval, é por isso que após o período de Dionísio ( carnaval ), vem o período da quaresma ( Apolo), período da sobriedade.
   Foi na Idade Média, no século IV d.C. especificamente, que a quaresma surgiu. O termo quaresma significa quarenta, pois, são basicamente quarenta dias de preparação entre o carnaval ( profano) e a páscoa ( sagrado ) Baco e Apolo. 
    O nosso carnaval é mais europeizado, pois, deriva-se de Portugal, onde já havia práticas de banhos e mela - mela, por assim dizer.
     Para Pensar,
     Prof. José Costa.

segunda-feira, 25 de março de 2013

JASÃO E O TOSÃO DE OURO

  Ele era filho de Esão e Alcimeda, seu nome era Jasão. Ora, Esão era um rei de uma cidade da província da Tessália, na Grécia. Um irmão de Esão o destronou e tomou o seu lugar. Um oráculo havia profetizado que um filho do rei destronado haveria de reivindicar o trono. Quando Jasão nasceu ele foi reivindicar o direito ao trono. O usurpador era Pélias, irmão de Esão. Pélias reconheceu diante de Jasão que havia tomado o lugar do seu irmão, no entanto, disse a Jasão que ele teria que trazer o Tosão de ouro, ou seja, uma pelagem de carneiro que estava pendurada em uma árvore consagrada a Ares , o deus da guerra. Jasão aceitou o desafio, e, na companhia de Hércules, Orfeu e outros heróis gregos, partiu para achar o tosão.
   Em um navio chamado Argo, cujos tripulantes eram os argonautas 
Jasão e sua tripulação partem para capturar o tosão, que estava guardo por um dragão. Com a ajuda de Medeia, ele faz adormecer o dragão e captura o tosão de ouro, leva de volta a cidade onde seu tio havia destronado o seu pai e devolve o trono a ele.
   Prof. José Costa.

domingo, 24 de março de 2013

O CRISTIANISMO NA ETIÓPIA

      Por volta do século IV d.c. o cristianismo chega a região da Etiópia. Existem relatos de Mateus teria visitado este país, porém, não há como comprovar a verossimilhança desses relatos. O fato é que no século citado acima, há indícios da chegada de várias pessoas oriundas de Constantinopla e de outras partes, cristãos que, anonimamente, levaram Cristo a este país. Um dos nomes que se destaca é Frumêncio, tesoureiro do rei de Axum ( Aksum ). 
        Os etíopes passaram a honrar principalmente o rei Davi, pai de Salomão. Ler pelo menos um salmo por dia, livraria o indivíduo do mal. Surgiu a tradição de que Salomão teria se casado com a rainha de Sabá e teria tido um filho Menelik. Os reis etíopes seriam da dinastia de Salomão. 
         Até hoje monges Etíopes alegam ter a arca da aliança nos seus domínios. Tenho um artigo que fala sobre o assunto.
         Para pensar,
         Prof. José Costa.
         

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O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...