sábado, 2 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,GRÉCIA

   Na Grécia a sexualidade tem algumas particularidades, especificidades. A mulher era tido como reprodutora, procriadora, aquela capaz de trazer a tona uma vida, logo, a ideia de sexo como prazer, para ela, era relegada. O Cristianismo bebeu desta fonte. Falo do Cristianismo e não do Cristo.
   O homem podia visitar alguns bordeis que serviam de válvula de escape para eles, a homossexualidade era abertamente praticada, era comum um garoto adolescente visitar seu mestre filósofo para experimentar práticas homossexuais, Platão por exemplo, era visto como um "homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens", Sócrates chegou a dizer : "a penetração anal é fonte de inspiração".
   Em Esparta, a situação da mulher era um pouco melhor, pois, era mais autônoma, muito embora devia servir ao Estado como procriadora. Lembrando que Esparta era militarista.
   Os deuses gregos eram dotados de atributos sexuais, basta lembrar de Afrodite, a deusa do amor e de Zeus com suas infidelidades visitando humanas e tendo relações com elas.
    Algumas mulheres, no seu desespero afetivo, se masturbavam com pênis de madeira alcolchoado com couro e lubrificado com azeite.
   Um pouco de história da sexualidade para reflexão.
   Prof. José Costa.

HISTORIA DA SEXUALIDADE, UMA INTRODUÇÃO

   Discorrerei um pouco sobre sexualidade humana, do ponto de vista histórico e a sua importância na mentalidade humana ao longo dos séculos.
   Existe diferenças básicas entre a sexualidade animal e a humana. O ser humano é capaz de afetividade e de focar o seu amor em um objeto, ele cria família tem afeição por ela. É verdade que hoje em alguns momentos a falta de afeição é grande, porém, não é regra geral. Ele é capaz de manter relações sexuais mesmo sem ser no períodos "de cio", por assim dizer, e também nos períodos férteis e fora dele. A sexualidade humana tem o componente do amor ,pelo menos deve ter, porém, nem sempre é assim, ao passo que a do animal é instintual.
   Nos períodos do paleolíticos e Neolíticos o teor sexual é bastante acentuado.Falarei um pouco sobre estes períodos.
   Em tempos remotos, a arte tem conteúdo profundamente sexual, as pinturas rupestres, por exemplo, mostram cenas de relações sexuais, de falos, etc. A mulher, embora haja uma predominância masculina nas relações, em algun grupos, é bastante valorizada, em certo sentido, pois, era ela que trazia a fertilidade ao grupo. A Vênus de Willendorf é uma prova viva disso. Resquícios arqueológicos nos mostram que em alguns casos usavam pintura nos lábios para chamar a atenção ( veja que a vaidade feminina é pré- Histórica). Era elas por exemplo, quem praticava a agricultura. Posteriormente falarei sobre a sexualidade nos tempos das primeiras sociedades.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

DOM DE LINGUAS

   Falar em dom de linguas estranhas é falar em Apóstolo Paulo. É falar na sua carta aos Coríntios.É falar em Atos dos Apóstolos, aliás, tão mal interpretado.
   No que concerne a este assunto é importante colocar  a pureza e a simplicidade dele, sem as histerias religiosas e neuróticas. É falar o equilíbrio bíblico.
   Em primeiro lugar, existe uma regulamentação do dom pelo Apóstolo Paulo. Deus não é Deus de confusão, logo, o dom é regulamentado, segundo ele escreve na sua carta aos Coríntios. Isto posto, devemos dizer o seguinte: A) Nem todos possuem este dom .Paulo diz: falam todos línguas? a resposta é óbvia, um não.Portanto, forçar a barra para que todos falem é loucura. B) Ele deve ser usado discretamentem pelo quem o possui, pois, edifica a si mesmo, não o outro, caso isso não ocorra, é desobediência ao madamento bíblico. C) O dom sempre foi pirateado, falsificado, portanto muitas línguas de hoje não tem nada de línguas é pura falsificação do genuíno.D) Nem sempre quem estar cheio do Espírito Santo , fala línguas, pois, Jesus nunca falou em línguas e João Batista também não , aliás, João batista foi cheio do Espírito ainda no ventre de sua mãe.E) Muitas vezes se fala em línguas estando na carnalidade, a igreja aos Coríntios é um exemplo disso.F)Existe uma supervalorização do dom que a bíblia não faz, só porque dar ibope para a vista dos incauto.
   Pense Nisso.
   Nada é válido sem amor.
   Prof. José Costa.

terça-feira, 29 de maio de 2012

MULHER SAMARITANA

   Está escrito que, Jesus, indo para Galiléia, passou por Samaria, neste ínterim, encontrou uma mulher de Samaria, próximo ao poço de Jacó. Os seus discípulos tinham ido a cidade comprar alimentos( até Deus encarnado sente fome). Ali, naquele momento ele consegue quebrar alguns preconceitos e escandalizar os costumes da época.
   Os Samaritanos eram um  povo miscigenados, produto da mistura de judeus com outros povos, isto ocorreu alguns séculos antes, durante a invasão de Israel pelo Assírios, especificamente no século sete A.C. logo, eles eram considerados inferiores pela mentalidade judaica etnocêntrica da época. Falar com uma samaritana implicava dizer, através de um ato ousado , quebrar preconceito racial. Que lição para o Cristianismo Moderno, tão etnocêntrico.
   A mulher, na sua condição social da época, era minimizada e espoliada. Jesus, ao falar com uma mulher em público, também quebra outro paradigma: O preconceito feminino.
   Outro lição que o texto nos ensina é sobre o culto a Deus. O que importa é a condição do coração humano, não importando o local. Pode ser ATÉ NO TEMPLO. Não necessariamente nele. O ser humano se transforma num templo vivo ,existencial. O verdadeiro culto a Deus pode ocorrer na interioridade, sem as preocupações formais,rituais e legalistas de uma mente pedrada.
   Pense Nisso
   Prof. José Costa.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

E O VERBO SE FEZ CARNE

   Jesus é a graça encarnada. O verbo, na filosofia grega, é uma espécie de lei que rege o cosmos, neste sentido ele e impessoal. Não admite nenhum tipo de relacionalidade, logo , o verbo grego é irrelacionável, não há como ter um diálogo com ele. Caímos , assim, em desespero, como diria o filósofo dinamarquês Soren kierkegaard. Vivemos em um drama permanente e profundo. Se instala a angústia de ser, sabendo que terminamos aonde não somos, no inevitável. E o inevitável é a morte.
   Em Jesus este inevitável deixa de existir, pois, O LOGOS ETERNO veio tabernacular entre os homens, o que implica dizer que a verdade criou pele e nervos, tem uma fisionomia, se cansa, pede água, se condói, é cheio de ternura e simpatia, inclui, perdoa, restaura, exorta. O VERBO QUE SE FEZ CARNE é cheio de esperança e concede esta esperança a quem assim deseja.  "Ele é o único bebê que já existiu antes de sua mãe" , disse , certa vez Caio Fábio. E é verdade , nele tudo tem o seu significado. Falo do Jesus da palavra e que é a palavra encarnada; Não falo do Jesus criado pela mente doentia da Cristandade adoecida e preconceituosa. Este deve morrer, para que aquele venha viver em Nós.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa.
   

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O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

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