sábado, 30 de março de 2013

I GUERRA MUNDIAL ( 1914 - 1918)

   Para uma maior compreensão sobre a I Guerra Mundial, é necessário estudar o contexto no qual ela foi inserida. No século XIX, reinava o imperialismo econômico, ou seja, uma política de expansão das nações europeias sobre nações africanas. Alemanha, Itália, França, Portugal, Bélgica, Reino Unido, entre outras, corriam em direção ao continente africano em busca de mercado consumidor e matéria - prima. A África surgia como um continente que servia de base para o enriquecimento das nações industrializadas.
      Em 1914, a Alemanha produzia mais ferro do que a França e a Inglaterra,surge, portanto, como uma potencial rival econômica pra estes dois países. Existia uma política de alianças. De um lado a TRÍPLICE ENTENTE, englobando Inglaterra, França e Rússia. Por outro lado, Havia a  TRÍPLICE ALIANÇA, que envolvia a Alemanha, Império Austro - Húngaro e Itália.
     A CORRIDA ARMAMENTISTA também aparece como um dos fatores da I Guerra, pois, os países estavam se armando "até os dentes". Pela primeira vez na História é usado o tanque, aviões e gases letais em uma guerra. Haja vista o gás mostarda e o gás cloro.
      A guerra ia durar por cerca de 4 anos e deixaria um saldo de 10 milhões de mortos e 20 milhões de feridos.
            Prof. José Costa.

sexta-feira, 29 de março de 2013

EXISTENCIALISMO, CULPA, ANGÚSTIA DE SER E ALIENAÇÃO

     O relato bíblico da queda é mostrado no livro do Gênesis. Neste relato, o ser humano aparece como desobedecendo ao criador, e, consequentemente, expulso do paraíso. 
     A humanidade está na condição de alienação. Ela está inserida em um campo de existência caracterizado por angústia, espinhos, abrolhos, desencontros e ambiguidades. Na desobediência, houve passagem da condição de essência ( santidade), para o domínio da existência ( alienação). Foi dado o salto da irracionalidade, disse Soren Kierkegaard.
      Nesta condição é necessário o surgimento do NOVO SER, que veio na plenitude dos tempos. Este NOVO SER, é capaz de superar a alienação entre O CRIADOR E A CRIATURA. Surge o salto da fé. A morte morre e a esperança revive. Na condição de existência ambígua existe solução, pois, o NOVO SER veio morar entre nós e conceder restauração. Está superada NELE a alienação. Está consumado. O caminho foi reaberto. O NOVO SER ( O VERBO), cumpriu a lei. Está feito. É só seguir em paz.
         Para pensar, 
         Prof. José Costa.

DEUS E AS PROVAS DA SUA EXISTÊNCIA. É POSSÍVEL?

   Certa vez, eu li uma frase de um teólogo católico chamado de Battista mondin. Ele disse basicamente o seguinte:" Não existem provas da existência de Deus, pois, não se prova aquilo que é evidente." Não foi necessariamente nestas palavras, todavia, foi nesse espírito, pois, não possuo mais o livro deste teólogo.
     As chamadas "provas da existência", tem lá o seu valor didático, no entanto, eu concordo com Mondin. Ele foi feliz na sua assertiva. Na verdade, Deus não está nem aí pra que se prove a sua existência. Ele É. A consciência da sua existência deve está enraizada no ser. Na interioridade da alma. Deve está arraigada no âmago da alma. Deus não é objeto da crença humana. Ele deve ser "alvo" da nossa fé, e fé não é crença. Fé é a consciência interior, um dom de Deus. Deus deve ser em nós. Em Jesus, Deus tem cara de homem e o homem tem jeito e coração de Deus. " Quem vê a mim, vê ao pai." Em Jesus Deus se revela ao homem. O Jesus da palavra, e não Jesus criado pela mentalidade adoecida dos homens.
       Para pensar
       Prof. José Costa.

quinta-feira, 28 de março de 2013

O TABERNÁCULO DO DESERTO

   Enquanto o povo de Israel estava no deserto, foram dadas instruções a Moisés para que construíssem um tabernáculo. Basicamente, eram contidos nele alguns objetos considerados sagrados pelos israelitas.
   Na entrada do tabernáculo havia o ALTAR DOS HOLOCAUSTOS, onde eram oferecidos sacrifícios de animais. Após este altar, vinha a bacia de bronze, onde os animais eram lavados antes de serem oferecidos ( sacrificados ). Ficavam na parte externa do tabernáculo, ou seja, no pátio.
    Entrando no tabernáculo, na parte direita de quem adentrava no recinto, estava localizada uma mesa com os pães da proposição ou presença. Em um total de doze, eram trocados todo o sábado pelo sacerdote. Podiam ser comidos por ele ( o sacerdote ). Simbolizava  provisão divina.
     À esquerda, o candelabro, com sete candeeiros, iluminava o santo lugar. Era símbolo da luz da lei. O altar do incenso vinha depois, próximo ao véu do santuário. Símbolo das orações. Após o véu, o santo dos santos, onde estava localizada a arca da aliança contendo uma cópia a lei de Moisés.
              Prof. José Costa.
          

quarta-feira, 27 de março de 2013

A LIBERDADE HUMANA

   O problema da liberdade do ser humano é alvo de intenso debate ao longo da História da Filosofia e da Teologia. Não podemos descerrar todos os mistérios que envolvem tão realidade em poucas linhas. Não tenho esta presunção. No entanto, podemos discorrer um pouco sobre tal temática. Serei sucinto.
  Onde há humanidade há liberdade. Isto é fato. O ser humano é dotado de uma consciência, de uma individualidade. Ele é imagem e semelhança de um Deus que é LIVRE no sentido mais absoluto do termo. No Éden, esta liberdade foi mau usada. Onde existe liberdade existe responsabilidade e decisão. A responsabilidade implica em responder adequadamente uma proposta. A decisão implica rupturas, ações, etc. O ser humano não é absolutamente livre. Está preso ao tempo e ao espaço. Somente Deus é pura liberdade. Deus é o dono do seu próprio destino. A liberdade humana está presa a necessidade e a necessidade não exclui a liberdade. Talvez a frase que mais se aproxime desta verdade tenha sido dita por Soren Kierkegaard : " O homem é uma síntese de liberdade e necessidade ". Talvez a liberdade humana seja um oxímoro. Estamos envoltos em mistério.
      Para pensar,
      Prof. José Costa.

terça-feira, 26 de março de 2013

DIONÍSIO, APOLO, CARNAVAL E QUARESMA

   O carnaval é de origem grega. Ele surgiu na Grécia por volta de 600 a. C. Os gregos, em um determinado período do ano, entregavam-se a esta festa, com toda espécie de orgias e bacanais. O deus grego Dionísio ( Baco ) estava ligado as festividades, pois, era o deus do vinho, das orgias, das farras gregas. Ao contrário de Dionísio, Apolo era o deus da luz, da cura, da racionalidade.
   Passando por Roma, e pela Idade Média, o carnaval chegou até nós. A igreja incorporou alguns elementos paganizados do carnaval, é por isso que após o período de Dionísio ( carnaval ), vem o período da quaresma ( Apolo), período da sobriedade.
   Foi na Idade Média, no século IV d.C. especificamente, que a quaresma surgiu. O termo quaresma significa quarenta, pois, são basicamente quarenta dias de preparação entre o carnaval ( profano) e a páscoa ( sagrado ) Baco e Apolo. 
    O nosso carnaval é mais europeizado, pois, deriva-se de Portugal, onde já havia práticas de banhos e mela - mela, por assim dizer.
     Para Pensar,
     Prof. José Costa.

segunda-feira, 25 de março de 2013

JASÃO E O TOSÃO DE OURO

  Ele era filho de Esão e Alcimeda, seu nome era Jasão. Ora, Esão era um rei de uma cidade da província da Tessália, na Grécia. Um irmão de Esão o destronou e tomou o seu lugar. Um oráculo havia profetizado que um filho do rei destronado haveria de reivindicar o trono. Quando Jasão nasceu ele foi reivindicar o direito ao trono. O usurpador era Pélias, irmão de Esão. Pélias reconheceu diante de Jasão que havia tomado o lugar do seu irmão, no entanto, disse a Jasão que ele teria que trazer o Tosão de ouro, ou seja, uma pelagem de carneiro que estava pendurada em uma árvore consagrada a Ares , o deus da guerra. Jasão aceitou o desafio, e, na companhia de Hércules, Orfeu e outros heróis gregos, partiu para achar o tosão.
   Em um navio chamado Argo, cujos tripulantes eram os argonautas 
Jasão e sua tripulação partem para capturar o tosão, que estava guardo por um dragão. Com a ajuda de Medeia, ele faz adormecer o dragão e captura o tosão de ouro, leva de volta a cidade onde seu tio havia destronado o seu pai e devolve o trono a ele.
   Prof. José Costa.

domingo, 24 de março de 2013

O CRISTIANISMO NA ETIÓPIA

      Por volta do século IV d.c. o cristianismo chega a região da Etiópia. Existem relatos de Mateus teria visitado este país, porém, não há como comprovar a verossimilhança desses relatos. O fato é que no século citado acima, há indícios da chegada de várias pessoas oriundas de Constantinopla e de outras partes, cristãos que, anonimamente, levaram Cristo a este país. Um dos nomes que se destaca é Frumêncio, tesoureiro do rei de Axum ( Aksum ). 
        Os etíopes passaram a honrar principalmente o rei Davi, pai de Salomão. Ler pelo menos um salmo por dia, livraria o indivíduo do mal. Surgiu a tradição de que Salomão teria se casado com a rainha de Sabá e teria tido um filho Menelik. Os reis etíopes seriam da dinastia de Salomão. 
         Até hoje monges Etíopes alegam ter a arca da aliança nos seus domínios. Tenho um artigo que fala sobre o assunto.
         Para pensar,
         Prof. José Costa.
         

sábado, 23 de março de 2013

O QUILOMBO DOS PALMARES

    Em um certo dia do ano de 1597( provavelmente), um grupo de escravizados de um engenho de Pernambuco, sublevaram-se. Ao que parece, eram cerca de 40 pessoas. Entre homens e mulheres. Estavam armados de foices, chuços, e outros instrumentos. Atacaram o feitor e fugiram. Este grupo entrou na mata densa da região onde hoje é Alagoas ( que na época pertencia a Pernambuco), depois de desbravarem parte da mata, enfrentando mosquitos, onças e o clima, fundaram uma comunidade que viria a existir por cerca de cem anos, mais ou menos. Era o quilombo de Palmares, o mais conhecido de todos os quilombos brasileiros.
    Evidentemente não dá pra falar sobre a sua história em poucas linhas, procurarei ser bem sucinto.
     Após a invasão holandesa no nordeste ( 1630), o quilombo cresceu bastante, pois, desfeito o sistema proteção nos engenhos, os escravizados aproveitaram para fugir. Nesta época, o quilombo já contava com cerca de 20 mil habitantes, provavelmente.
   Viviam da caça de tatus, onças, entre outros animais. Pescavam e plantavam cana-de-açúcar, feijão, mandioca, milho, batata doce, etc. não praticavam a pecuária, mas, criavam porcos.É sabido que realizavam pequenos comércios com regiões vizinhas. Curiosamente, havia alguns brancos pobres em Palmares. 
     Uma questão é debatida hoje em dia: havia escravidão em Palmares ? a resposta é sim. No entanto, era uma escravidão suave, branda. Quando palmarinos atacavam os engenhos, os escravos ali obtidos eram submetidos a uma escravidão leve, por pouco tempo, até serem totalmente libertos. Entendido isto, a discussão acaba. Não havia, portanto uma escravidão pura, como havia nos engenhos. Não havia torturas, troncos, etc.
     A lei penal era severa. Adultérios e roubos eram combatidos duramente.
        Prof. José Costa, 
        Para pensar.

sexta-feira, 22 de março de 2013

O REINO AFRICANO DE AXUM ( AKSUM ) SEC.I AO VI D.C.

      Na região onde hoje é a Etiópia, próximo ao "chifre a África", localizava-se um dos reinos mais importantes da história africana, o REINO DE AXUM ( AKSUM).
      Pelas descobertas da arqueologia, o rei é apresentado como um eminente soberano, objetos sagrados eram enterrados com ele ( a semelhança do faraó no Egito ). A organização política e Axum era de um reino centralizao, porém, com pequenos reinos vassalos, que deviam obediência ao rei maior.
      Axum exportava marfim, chifres de rinoceronte, carapaças de tartarugas, entre outros artigos. Elefantes eram domesticados e usados como transportes. 
     Descobertas arqueológicas mostram a riqueza deste reino, um vaso foi encontrado com pingentes de ouro e outros objetos valiosos nesta região. O reino também praticava a pecuária e a agricultura. Um documento antigo mostra Axum como um dos maiores reinos da sua época.
          Prof. José Costa. Um pouco de História da África.
          Para pensar.
     

quarta-feira, 20 de março de 2013

ALEXANDRIA

  O nome lembra Alexandre, O Grande. De fato, Alexandria foi fundada por ele, embora Alexandre tenha morrido sem ver como a cidade ficou após o seu término. No IV século a. c. O Egito foi conquistado por Alexandre e ele começa a construção desta cidade. O arquiteto que encabeçou este empreendimento foi Dinócrates.
  Em Alexandria ficava uma das sete maravilhas do mundo antigo: o farol de Alexandria. Além disso, figurava na cidade uma biblioteca de mais de 200 mil volumes. Algumas obras chegaram até os nossos dias. A população da cidade era formada por judeus, egípcios, gregos e romanos, basicamente.Entre a população também figuravam intelectuais. Estrabão, geógrafo romano, morou na cidade no séc. I a. c. e escreveu dezessete volumes sobre a geografia da época. Hypátia viveu e ensinou em Alexandria. (tenho um artigo sobre ela). Esta cidade foi o centro intelectual do mundo antigo por vários séculos.
  Mâneton, historiador egípcio, também viveu nesta cidade e escreveu a História do Egito. Chegaram alguns fragmentos aos dias atuais.
   Prof. José Costa.

terça-feira, 19 de março de 2013

A MUMIFICAÇÃO E A CIÊNCIA EGÍPCIA

   A técnica de mumificação no Egito era notável. Eles acreditavam em uma vida após a morte, e, para conservar a alma do faraó ( ou parte dela, chamada de ka), eles praticavam tal ato. Primeiro eles lavavam o corpo do morto, depois, retiravam o cérebro pelo nariz, com a ajuda de um gancho. Realizavam um pequeno corte ao lado do defunto para retirar as suas vísceras. Faziam uma lavagem em todo corpo por um líquido chamado natrão, uma mistura de bicarbonato de sódio e sal. Após um período, embalsamavam o corpo do faraó com faixas de linho. Havia embalsamadores profissionais. Tudo isto estava ligado a medicina egípcia.
   O Egito mexeu com medicina, matemática, astronomia, química e física. Existem relatos de pequenas cirurgias no crânio. O médico egípcio tratava as doenças através de inalações, unguentos, supositórios, cirurgias, entre outros procedimentos. Na matemática, mexeram com a geometria e tiveram noções básicas de álgebra.
    Prof. José Costa.

AS CONSTRUÇÕES DAS PIRÂMIDES

        Elas constituíam verdadeiros túmulos reais. Era o local onde o faraó podia ser colocado após a sua morte. As pirâmides mais famosas são a de Queóps, Quéfrem e Miquerinos. Respectivamente, pai, filho e neto. A de Queóps é a maior de todas, com cerca de 146 metros de altura.
    Para construir uma pirâmide era necessário seguir alguns passos.
primeiramente, escolhia-se o terreno e o aplanavam. Isto feito, era escolhida uma pedreira. As pedras eram retiradas através de um sistema de resfriamento brusco, ou seja, mudança de temperaturas bruscas. Trincada a pedra, podia ser retirada facilmente com instrumentos de madeira ou bronze. O próximo passo seria levá-la para o local por meio de um carro chamado zorra. Este carro não possuía rodas, era puxado por trabalhadores. O bloco de pedra era amarrado e arrastado. O carro era feito de boa madeira. As pedras eram lapidadas com instrumentos de bronzes. Feito isto, com o auxílio de cordas eram puxadas para cima. Com auxílio de escribas arquitetos umas entradas falsas eram feitas no seu interior. Uma pirâmide podia ser construída em cerca de vinte anos.
      Prof. José Costa.

A SOCIEDADE EGÍPCIA

   O Egito era governado por Faraó, Seu nome vem do termo per - ao que significa casa real. O termo, originariamente, indicava a residência do faraó, muito pomposa. Posteriormente, este nome passou a designar um título da pessoa do líder egípcio. Tudo dependia dele, a felicidade do povo, a segurança, a prosperidade, etc. era ornamentado com honras divinas. Vivia pomposamente. Suas ordens eram inquestionáveis.
    Os escribas também gozavam de posição privilegiada. Eram eles que detinham o poder da sabedoria. muitos eram engenheiros e arquitetos. Possuíam altos cargos públicos. Fiscalizavam a produção dos alimentos e as registravam.
    Havia também sacerdotes, estes também detinham poder. Eram abastados. A nobreza eram proprietárias de terras, embora tudo pertencesse ao Faraó, eles possuíam o poder de administrá-las.
  Camponeses estavam na base da pirâmide social, viviam precariamente e trabalhavam nas construções das pirâmides. Havia também escravos, principalmente, escravos de guerras.

A ECONOMIA DO ANTIGO EGITO

   Os egípcios são conhecidos por sua exploração no vale do Nilo. De fato, a sua economia era bastante diversificada. Já dizia Heródoto : " O Egito é um presente do Nilo".
    Eles praticavam a viticultura, ou seja, a prática do cultivo da uva para a produção de vinho. A cerveja foi invenção egípcia. Eles fabricavam o pão e o líquido chamado cerveja através da cevada. O processo era simples : colocava-se o grãos de molho,e, no dia seguinte adicionavam certas substâncias ao líquido obtido, os grão eram moídos e servia de matéria - prima para a fabricação do pão.
  Criavam-se asnos ( servia para o transporte de carga), ganso, porcos ( em quantidades pequenas ), hienas, cabras e gado. Cultivavam-se trigo, uva, cevada, cebola, alho, pepino, entre outros produtos. A alimentação básica era o pão de cevada.
    Com a plantação de papiro obtinham um material de escrita que era exportado. Eram artesão habilidosos e perfumistas.
      Prof. José Costa.

domingo, 17 de março de 2013

O QUE É O CULTO?

      Para falar sobre culto é necessário antes dizer o que ele não é .
    O culto não é uma necessidade do ser divino. Digo isto porque, por vezes, existe uma má interpretação do que ele seja. Ora, nas religiões antigas, o culto que era oferecido a um deus era considerado uma espécie de barganha com a divindade, um toma lá da cá, por assim dizer. Zeus por exemplo, tinha uma total necessidade das orações dos seres humanos, dos seus ritos e sacrifícios.
     O salmo 50 expõe esta realidade, a nação israelita tinha interpretado mal o culto a Deus, a ponto de que o conceito era o de que o Senhor carecia de sacrifícios. Diz o salmo 5o:Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém. Acaso como eu carne de touros?
        Isto posto, entendemos que culto não é barganha, não é moeda de troca. Não é mercado espiritual.
         O culto, na verdade, é uma expressão de gratidão a Deus é a entrega de uma alma cansada ao seu criador. Ele pode ser coletivo ou individual. O culto individual ocorre na vida, e só há vida no culto coletivo se existir vida no culto individual. Compreende?
         Para pensar,
         Prof. José Costa.

   

sábado, 16 de março de 2013

O NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO 1580/1080

   Após a expulsão dos hicsos, pelo faraó Amósis I, que é considerado o pai do novo império,  começa uma nova fase na história do Egito. De fato, após a sua morte, assume o poder Amenófis. Depois, Tutmés I e TutmésII. Um detalhe importante surgiu nesta época, uma rainha assume o poder. Seu nome era HATCHEPSUT. 
     Ela usou o artifício da TEOGAMIA, ou seja, dizia que era filha de um deus. seu pai teria sido a encarnação divina. Governou durante vinte anos e, seu governo foi de paz e prosperidade. Após a sua morte, Tutmés III assume o poder e apaga o seu nome de várias inscrições egípcias.
     Nomes importantes surgem depois. Aquenaton, o faraó que implanta o monoteísmo, uma revolução para a mentalidade egípcia. Depois surge Tutancâmon, o faraó menino. 
       Prof. José Costa.

O MÉDIO IMPÉRIO 2050 /1750

      O Antigo Império termina, e, depois de um período intermediário, de guerra civis, surge o Médio Império.
   As características básicas deste novo período são basicamente o seguinte: a) A capital é transferida para Tebas. Lembrando que a primeira capital do Egito foi Tínis, depois, já no Antigo Império, é mudada para Mênfis. Agora Tebas surgiu como uma nova capital.
b) A Núbia é conquistada. Era uma região rica em ouro. Muitos escravos também foram incorporados ao Império. c) O faraó tem um co-regente, seu filho. d) Os nomarcas ganham poder.
    Ao fim deste período, os hicsos, provenientes da Ásia, invadem o Egito, em 1750, introduzindo o cavalo e o ferro, até então desconhecidos dos egípcios. Após 150 anos, são expulsos por Amósis I. Surge uma nova capital, Ávaris.
     Prof. José Costa.

O ANTIGO IMPÉRIO 3000 a.c. 2.300 a.c.

   Após a unificação do Egito por Menés ( 3.200 a.c.), o poder passou a ser centralizado. O Antigo Império Egípcio começa cerca de 200 anos depois da unificação. A capital do Egito passou a ser Mênfis e o poder do faraó ganhou força.
 São bastante conhecidos o faraó Quéfrem, Queóps e Miquerinos. A pirâmide de Quéops é a maior das três, com cerca de 146 metros de altura. Ela é considerada uma das setes maravilhas do mundo antigo. Antes deles houve um faraó famoso por sua pirâmide escalonada, Zoser. Imhotep foi o seu primeiro ministro e tornou-se célebre por ser mágico, médico e político.
    O antigo império termina cerca e oitocentos anos depois com Pepi II.
      Os faraós eram enterrados na sua pirâmide e a esperança era de que ele seria conservado para outra vida, principalmente o seu Ká, ou seja, sua alma imortal. Juntamente com ele eram enterrados objetos pessoais, como estatuetas, jóias, etc.
       Prof. José Costa.

O EGITO ANTIGO

    Por volta de 7.000 mil a.c. a região do vale do Nilo começou a ser povoada por povos nômades,oriundos, possivelmente, da região do Saara. Esses povos, em busca de água e alimento, além de terras férteis, povoaram o vale do rio Nilo. Aos poucos, foram fundando comunidades agrícolas independentes, chamadas NOMOS. Estas comunidades eram governadas por nomarcas.
   Os antigos egípcios possuíam traços negroides. Escritores antigos como Heródoto, atestam tal afirmação. Ademais, pesquisas recentes, comprovam o fato de que as múmias possuem um grau de melanina considerável, conservado ao longo dos séculos.
   Menés, em 3.200 a.c. , aproximadamente, unificou as comunidades. Tornou-se o primeiro Faraó. A capital do Egito passou a ser Tínis. Vários deuses eram adorados no Egito, entre eles, Osíris e Ísis, sua esposa. Bastet é a deusa gata e 
Set o deus do mal. O crocodilo e o hipopótamo também eram venerados. Curiosamente, o boi era venerado e, não obstante, comido.
    Prof. José Costa.

sexta-feira, 15 de março de 2013

A ESCRITA HIEROGLÍFICA EGÍPCIA

      Não é exagero dizer que o escriba era parte essencial da sociedade egípcia. A escrita já existia no Egito já há cerca de 4 mil anos a.c., e eram eles, os escribas, que monopolizavam o saber. Eles conheciam as palavras. Tinham poder sobre elas. Na mentalidade egípcia quem conhecesse o nome de uma pessoa na sua essência, tinha poder sobre ela. Apagar o nome de uma pessoa de um monumento era apagar a própria pessoa.
      A escrita egípcia chamava-se hieroglífica, ou seja, escrita sagrada, ela desenvolveu-se segundo a necessidade econômica do Egito registrar os seus alimentos. Era complexa. Havia mais de 400 sinais. Embora se diga que ela foi emprestada dos mesopotâmicos, o fato é que, provavelmente, ela foi singular. Os sinais são ligados a natureza do Egito. Pesquisadores recentes acharam uma escrita chinesa de 9 mil anos, aproximadamente. O que vai nos levar a uma nova teoria, a de que o Egito não foi pioneiro na produção da escrita. Está aberto o debate. 
      Os hieroglíficos foram decifrados no século XIX por um francês, chamado Champollion, através da pedra de Roseta.
            Prof. José Costa.
      

quarta-feira, 13 de março de 2013

UM POUCO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA

   A História da África sempre foi relegada a segundo plano. Isto começou a mudar de uns anos para cá. Ora, O ser humano surgiu neste continente, e é na África que encontramos uma das maiores civilizações da História : O Egito.
   A África na sua parte oriental é objeto de estudos. Há cerca de 3 milhões de anos, provavelmente, há evidências da presença de hominídeos. Neste período paleolítico africano os grupos humanos eram coletores e caçadores. Na Tanzânia existem figuras rupestres que mostram cenas de caça e coleta de raízes. Usavam utensílios de pedras e ossos.
  O Egito, grande civilização, passou a ser estudado com mais afinco a partir do século XIX. No entanto, um historiador egípcio, Mâneton, século III a.c. escreveu a História do Egito. Infelizmente, grande parte do que escreveu, não chegou até nós. Duas fontes básicas do estudo dos egípcios são a pedra de Palermo e o papiro de Turim, onde encontram-se datas dos governos dos faróis e nomes de muitos desses soberanos egípcios.
   Prof. José Costa.

terça-feira, 12 de março de 2013

A ASCENSÃO DE DAVI AO TRONO E A MORTE DE ISBOSETE

   Após a morte de Saul, em uma batalha contra os filisteus, inimigos acirrados dos israelitas, Davi é aclamado como rei de Judá. No restante das tribos, Isbosete, filho de Saul, com o apoio de Abner, general do antigo rei, começa a reinar.
   Depois de vários acontecimentos, que tomariam muito tempo aqui relatá-los, Abner toma uma atitude: apoiar Davi. No entanto, ele é assassinado por Joabe, braço direito do futuro rei Davi, embora sem o consentimento deste.
   Isbosete é assassinado por dois de seus servos. Davi lamenta a sua morte. 
   O belemita que foi ungido rei ainda jovenzinho é aclamado rei de todo o Israel. Começa o reinado do segundo rei de Israel e o mais famoso da História bíblica.
   prof. José Costa.

domingo, 10 de março de 2013

SAUL E A PITONISA DE EN-DOR

  Saul estava premido pelos filisteus, totalmente desesperado. Não havia mais revelação da parte de Deus para ele. Nem Urim, nem Tumim. Silêncio absoluto. Neste intervalo de tempo, ele recorre a uma mulher adivinha. 
  O texto nos narra que ele se disfarça e vai até a mulher. Estava fraco não havia se alimentado. A mulher diz que o rei Saul havia proibido toda manifestação de necromancia, com base na lei de Moisés. Ele insiste e a mulher consulta Samuel. Uma profecia é dada. Ele estremece. A médium o ajuda.
  Acerca do que está escrito existem algumas considerações a serem ditas:
  a) Deus havia se calado para Saul. Não o respondia. Ora, se Ele calou-se por outros meios iria se revelar por esta prática que ele mesmo condenou?
   b) Deus é Deus de vivos e não de mortos, disse Jesus, ademais "se não houvem os vivos ouvirão os mortos?
   c) Provavelmente não foi Samuel que apareceu a Saul, ora, como explicar o verbo hebraico que diz : que o Senhor não respondeu. No hebraico o verbo é categórico. É ato contínuo. O fato é que a consulta aos mortos é assunto resolvido em toda a Bíblia. a proibição é clara. 
   É para pensar.
   Prof. José Costa.

FLÁVIO JOSEFO E OS HEBREUS

   Flávio Josefo foi um historiador judeu que viveu no primeiro século. Nasceu em 37 d. c. e faleceu no ano de 103 d. c. É, sem dúvida, um dos maiores historiadores de todos os tempos. Escreveu de forma muito bela e profunda sobre os hebreus. Aliás, depois da Bíblia, a maior fonte da História dos hebreus é Josefo.
     Ele lutou contra os romanos na década de 60 d. c., no entanto, abandona a luta e vai morar em Roma. É considerado um oportunista pelos judeus. Debates à parte, se foi oportunista ou não, poderemos falar disto depois. O fato é que Josefo mora em Roma durante anos e dedica-se a escrever sobre a História do seu povo. Isto "para nossa alegria", rss.
     Flávio Josefo era filho de um sacerdote chamado Matatias, seu nome Flávio é romano, pois, ele recebeu a cidadania romana. A leitura de suas obras são indispensáveis para todo aquele que quer crescer no conhecimento histórico, principalmente no conhecimento judaico.
      A origem dos Hebreus é basicamente o seguinte: Sem gerou a Arfaxade, que gerou a Salá, que gerou a Éber, depois de alguns nascimentos surge Naor, Terá e Abrão, que vai se chamar Abraão. Terá muda-se para Harã, saindo da Caldeia por causa da morte de seu filho Arã. Morre em seguida e Abrão começa a sua peregrinação. Gera Isaque que gera a Jacó que gera 12 filhos...
      Prof. José Costa.

DAVI POUPA SAUL. A MORTE DE SAMUEL. O ENCONTRO COM NABAL

   Após uma passagem em Queila e outra no deserto de Zife, Davi vai para a região de En-Gedi. Ora, as cavernas desta região são profundas. Saul recebe a notícia que o filho de Jessé está nesta região e escolhe cerca de três mil homens para persegui-lo. Em uma região quente o rei fica provavelmente "desarranjado" da barriga e entra na caverna para aliviar o ventre. Davi tem a oportunidade de matá-lo e não o faz. Tem misericórdia do seu perseguidor. Saul para de persegui-lo por um tempo.
   Neste intervalo de tempo morre o profeta Samuel. O povo lamenta a sua morte.
  Uma narrativa bíblica chama a atenção neste momento. É a história dom encontro de Abigail com Davi. Esta era esposa de Nabal, homem rico e tolo que não ajuda Davi concedendo-lhe pão e água. Davi fica irado e quer matá-lo, Abigail o detém. Nabal falece posteriormente, provavelmente de ataque cardíaco. Abigail torna-se 
esposa do filho de Jessé.
    Prof. José costa.

DAVI E A CAVERNA DE ADULÃO

   Continuando a sua jornada, depois de passar por Nobe,onde encontrou Doegue, a língua ferina, o jovem Davi passa por uma cidade filisteia chamada Gate. Ora, os filisteus eram inimigos de Israel e o rei de Gate, Áquis, poderia matá-lo.Espertamente , o jovem belemita fingi-se de louco, deixando escorrer a baba pela face. Áquis pede para retirá-lo da sua presença. Vale lembrar que os loucos eram considerados como possuidores de espíritos malignos, na antiguidade.
    Davi chega na caverna de Adulão. Esta cidade ficava cerca de 30 quilômetros distante de Jerusalém. Junta-se a ele uma miscelânea de pessoas: endividados, amargurados de espíritos, desertores, os párias da sociedade. Isto, com efeito, lembra a vida de Jesus, que reuniu em torno de si os excluídos do sistema. Os doentes que precisavam de médicos. Davi deixa seus pais em Moabe. Lembrando que os moabitas eram ascendentes dele. Rute era moabita. Os sacerdotes de Nobe são mortos. Abiatar escapa. Davi o acolhe. 
    Prof. José Costa.

sábado, 9 de março de 2013

DAVI E OS PÃES DA PROPOSIÇÃO

   Falamos sobre a fuga de Davi e o seu encontro com Aimeleque, o sacerdote. Vimos como Doegue, o edomita, usou a sua língua ferina para entregar Davi a Saul, ora, o rei queria a cabeça do filho de Jessé, e Doegue sabia muito bem disso.
   Em Nobe, onde estava habitando o sacerdote, estava montada a tenda do Senhor. Nela se encontravam os pães da proposição, também conhecidos como pães da oblação, ou pães da presença. Eram num total de doze. Ficavam em cima da mesa. Tinham que ser  trocados todos os sábados. Davi e os seus homens comem deste pão. Somente os sacerdotes podiam comê-los. Eram sagrados.
   Jesus faz referência a isto no livro de Mateus, indicando que as necessidades humanas estavam acima de qualquer rito. E que o sábado foi feito por causa do homem ( acerca do sábado já falei em um artigo anterior, é só pesquisar nos textos mais antigos do meu blog). Em Cristo a vida se transforma em culto.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

A FUGA DE DAVI E O SEU ENCONTRO COM AIMELEQUE, O SACERDOTE

   Após a sua fuga diante de Saul, Davi vai ao encontro do sacerdote Aimeleque. Um fato chama a atenção neste encontro, Doegue, um servo de Saul está ali presente, em Nobe, local onde estava o sacerdote. Foi Doegue que usou a sua língua ferina para entregar Davi ao rei Saul. É neste contexto que surge o Salmo 52, um dos belos da Bíblia, onde é exposto o fato de que a língua de Doegue era como espada afiada. Língua fraudulenta. Eis uma parte do Salmo:... A tua língua urde planos de destruição; é qual navalha afiada, ó praticadora de enganos! Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente. Amas todas as palavras devoradoras, ó língua fraudulenta!... Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verdejante na Casa de Deus...
   O mau uso da língua é uma das advertência mais sérias da Bíblia e uma das mais negligenciadas. Observa-se muito os aspectos externos e fala-se pouco dos males que a língua pode fazer. Da mesma fonte não pode sair bênçãos e maldição. Até onde estamos controlando a nossa língua? estamos usando-a para abençoar ou para amaldiçoar? Estamos usando a teologia da vingança? e os hinos da atualidade? Será que não são hinos de Doegue? pense nisso.
   Prof. José Costa.
   
   

domingo, 3 de março de 2013

DAVI E A SUA FUGA DIANTE DE SAUL

   Após a derrota do gigante, o jovem Davi é convidado por Saul, a fim de tocar a sua harpa, para alívio do rei. Toda vez que Saul estava perturbado, o jovem belemita a tocava  e havia alívio. Jônatas, filho de Saul, torna-se um grande amigo de Davi, para desespero do rei.
    A ciumeira do rei se fortalece à medida que ele ouve os cânticos das mulheres, que diziam : " Saul matou mil, porém, Davi matou dez mil". Diante deste cântico, o filho de Jessé é perseguido, Saul intenta cravar uma flecha nele. Davi escapa. Merabe, filha  do rei, a sua primogênita, deveria ser dada a Davi, porém, foi concedida a Adriel, o meolatita, ou seja, da cidade de Meola. Mical, a sua mais nova, é prometida ao jovem Davi, por cem prepúcios de filisteus, com isso Saul pretendia matar Davi. Não consegue.
  O futuro rei de Israel foge, com a ajuda de Mical e de Jônatas, está estabelecido o rompimento definitivo e começa uma perseguição de 5 anos.
    Prof. José Costa.

sábado, 2 de março de 2013

DAVI E O GIGANTE FILISTEU

   O profeta Samuel ungiu a Davi como o Rei de Israel, isto ocorreu no século X antes de Cristo. Samuel cometeu um erro básico, julgou  segundo a aparência. Erro este que vem sido cometido durante a História humana, principalmente no meio farisaico religioso. Tenho alguns artigos que falam de tal fenômeno.
   Ora, Davi contemplou a ameaça que Israel sofria por parte de Golias, o filisteu. Os filisteus eram inimigos acirrados dos israelitas, sempre prontos a batalhar contra os hebreus. Eram os povos do mar. Sua organização social baseava-se em um conselho de príncipes. Eram uma pedra no sapato dos israelitas. Golias era um descendente dos gigantes. Possuía o seu DNA. Tinha, provavelmente, 3 metros de altura. Davi o enfrentou com uma funda e o venceu. Anos depois, o Rei que venceu o gigante fora, não consegue vencer o gigante dentro. Comete um homicídio e um  adultério. 
    Os maiores monstros são os monstros da alma.
    Para pensar.
    Prof. José Costa.

Postagem em destaque

O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...