Não é exagero dizer que o escriba era parte essencial da sociedade egípcia. A escrita já existia no Egito já há cerca de 4 mil anos a.c., e eram eles, os escribas, que monopolizavam o saber. Eles conheciam as palavras. Tinham poder sobre elas. Na mentalidade egípcia quem conhecesse o nome de uma pessoa na sua essência, tinha poder sobre ela. Apagar o nome de uma pessoa de um monumento era apagar a própria pessoa.
A escrita egípcia chamava-se hieroglífica, ou seja, escrita sagrada, ela desenvolveu-se segundo a necessidade econômica do Egito registrar os seus alimentos. Era complexa. Havia mais de 400 sinais. Embora se diga que ela foi emprestada dos mesopotâmicos, o fato é que, provavelmente, ela foi singular. Os sinais são ligados a natureza do Egito. Pesquisadores recentes acharam uma escrita chinesa de 9 mil anos, aproximadamente. O que vai nos levar a uma nova teoria, a de que o Egito não foi pioneiro na produção da escrita. Está aberto o debate.
Os hieroglíficos foram decifrados no século XIX por um francês, chamado Champollion, através da pedra de Roseta.
Prof. José Costa.
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