Para falar sobre culto é necessário antes dizer o que ele não é .
O culto não é uma necessidade do ser divino. Digo isto porque, por vezes, existe uma má interpretação do que ele seja. Ora, nas religiões antigas, o culto que era oferecido a um deus era considerado uma espécie de barganha com a divindade, um toma lá da cá, por assim dizer. Zeus por exemplo, tinha uma total necessidade das orações dos seres humanos, dos seus ritos e sacrifícios.
O salmo 50 expõe esta realidade, a nação israelita tinha interpretado mal o culto a Deus, a ponto de que o conceito era o de que o Senhor carecia de sacrifícios. Diz o salmo 5o:Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém. Acaso como eu carne de touros?
Isto posto, entendemos que culto não é barganha, não é moeda de troca. Não é mercado espiritual.
O culto, na verdade, é uma expressão de gratidão a Deus é a entrega de uma alma cansada ao seu criador. Ele pode ser coletivo ou individual. O culto individual ocorre na vida, e só há vida no culto coletivo se existir vida no culto individual. Compreende?
Para pensar,
Prof. José Costa.
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