domingo, 18 de agosto de 2013

A SEXUALIDADE E O BRASIL COLÔNIA

   A partir do século XVI, com a colonização, o objetivo era a implantação de vilas, núcleos coloniais, etc. Igreja e Estado andavam juntos nesta empreitada.
    Para a igreja, era necessário o casamento para a procriação. O amor não era o mais importante. O que de fato importava era o procriar. Enchei e multiplicai a terra, era a justificativa ideológica para tal empreitada. O controle na vida dos casais era enorme. A vigilância severa. A privacidade praticamente não existia. Estado e igreja controlavam tudo, nos mínimos detalhes. Conforme disse certo pensador : " todo sexo é político". Bem, eu não diria que todo sexo é político, mas, que ele serve como meio de dominação e de controle, muitas vezes. No período colonial não era diferente. Em uma sociedade marcada pelo patriarcalismo o marido era o dono da mulher, literalmente falando. Com as bênçãos da igreja. Que desastre.
      Para pensar,
      Prof. José Costa.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O ANO DOS QUATRO IMPERADORES ( ANO 69 D.C.)

   Após a morte de Nero ( cometeu suicídio), o cargo de imperador foi ocupado por quatro imperadores: Galba, Oto, Vitélio e Vespasiano.
    O ano de 69 d. C. é chamado de o ano dos 4 imperadores. Nesta época, após o término da dinastia Júlio - Claudiana, o império foi disputado por legiões provinciais.
   Galba quando chegou ao poder já estava com a idade bastante avançada. O nome Galba significa gordo em gaulês. É provável que este epíteto tenha surgido pelo fato de ele ser obeso. Governou 7 meses. Tinha os olhos azuis e nariz em forma de bico de águia. Faleceu aos 73 anos.
     Óton foi o seu sucessor imediato. O pai do historiador Suetônio o conheceu e serviu ao seu exército.
     Vitélio o sucedeu posteriormente. Vespasiano chega ao poder e
      inaugura e inaugura a dinastia dos Flávios.
      Prof. José Costa.

sábado, 10 de agosto de 2013

O IMPERADOR NERO, PARTE DOIS

   Nero desvirginou uma vestal chamada Rúbia, uma profanação religiosa inconcebível. Matinha relações sexuais com homens e mulheres. Nem mulheres casadas ele respeitava. Certa vez, de um modo tirânico e abusivo, castrou o seu amante, Esporo, somente com o intuito perverso de torná-lo sua "mulherzinha" particular. Isto nos conta o historiador Suetônio, historiador romano do segundo século. Algumas vezes vestiu o pobre Esporo de vestes femininas, com o desiderato de transformá - lo em imperatriz. Suetônio nos diz que ele tinha por objetivo ter relações sexuais com sua própria mãe. Segundo testemunhos, diz o historiador romano, quando caminhava com Agripina ( sua genitora), em sua liteira, satisfazia as suas taras sexuais, manchando as suas vestes com sêmen.
     Em relação aos cristãos, ele os acusou de atear fogo em Roma. ( segundo Tácito, outro historiador romano, o incêndio pode ter tido seu início acidentalmente em um depósito de azeite). Como as suspeitas começavam a cair sobre Nero, ele procurou um bode expiatório, os cristãos, e impôs um decreto de perseguição que perduraria por mais de dois séculos.
     Eis um depoimento de Tácito :"...Vestiu-os em peles de animais para que os cachorros os matassem a dentadas..."
      Para pensar,   
      Prof. José costa.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O IMPERADOR NERO (54 d.C. a 68 d.C.)

  Nero Cláudio César foi adotado por Cláudio quando este casou-se com Agripina. Veja meu artigo anterior. 
  O seu governo é muito semelhante ao de Calígula, comparando-se as crueldades que fez. Quando ele nasceu o seu pai, Domício, teria dito que ele faria mal a o bem público. Verdadeiro presságio. Sua mãe Agripina casou-se com Cláudio quando ele tinha 12 anos de idade. Foi educado por um filósofo chamado Sêneca. Diz Suetônio que Sêneca tinha sonhado dias antes que estava sendo preceptor de Calígula, então já morto. Puro presságio.
  O interessante é que Nero foi generoso no começo do seu governo romano. Mandou baixar alguns impostos acachapantes para o povo. Distribuía regularmente trigo, roupas e outros bens à população. Em muitas lutas de gladiadores ele foi benevolente, não permitindo a morte dos perdedores.  
  No próximo artigo falarei sobre este príncipe mostrando o seu lado monstro.
    Prof. José Costa.

IMPERADOR CLÁUDIO ( 41 D.C. A 54 D. C.)

   Cláudio assumiu o trono após a morte de Calígula, em 41 d.C. Ora, calígula foi assassinado ainda jovem, com cerca de 29 anos de idade, após 4 anos de um governo cheio de sangue, conforme vimos no artigo anterior.
    O Imperador Cláudio era da mesma dinastia anterior, a dinastia Júlio- Claudiana. Também era sobrinho de Tibério. Cláudio possuía um defeito físico em uma das pernas. além disso, era gago e tímido. muitas vezes Calígula o humilhou na frente de todo o senado. Quando Calígula morreu, ele se escondeu atrás de uma cortina. Sem dúvida, com medo de assassinado também. O senado lhe deu as rédeas do império e ele  tornou-se um grande Imperador.
    Em relação a alguns decretos de Calígula, ele simplesmente os anulou. Expandiu as fronteiras do Império Romano. acerca de Cláudio está escrito no livro de atos dos Apóstolos que ele mandou expulsar todos os judeus de Roma, por causa de um certo CRESTO.  O historiador Suetônio também narra esta história. É consenso entre os historiadores interpretar Cresto como Cristo. Suetônio teria errado na pronúncia. O fato é corroborado pelo escritor Lucas de atos dos Apóstolos, onde se diz que Áquila e Priscila, judeus e amigos de Paulo saíram de Roma expulsos e foram morar em Corinto. Cláudio casou-se com AGRIPINA  a mãe de Nero. Provavelmente ele foi envenenado por ela quando apreciava uma deliciosa sopa de cogumelos. Nero, o seu enteado, tomou o seu lugar.
    prof. José Costa.

CALÍGULA. PARTE DOIS

  Calígula foi um dos piores Imperadores romanos, juntamente com o Nero. Já vimos ele em relação à sua família. Veremos agora o monstro em relação aos demais.
 Ele matou um senador na presença de outros, alegando perseguição. Pura paranoia. Mandou matar alguns prisioneiros simplesmente degolando-os. Outra vez mandou degolar alguns prisioneiros diante do Senado. Quando dançava e alguém fazia algum barulho, mandava chicotear tal pessoa, ou ele mesmo fazia o serviço. Mandou construir templos em sua homenagem. Buscou uma estátua grega de Zeus, cortou a cabeça e mandou colar a sua cabeça esculpida no mesmo lugar.
Pretendia que o povo oferecesse sacrifícios à ele. Queria ser chamado de piedosíssimo.
   Dormia pouco durante à noite e sofria de paranoia.
    prof. José costa.

domingo, 4 de agosto de 2013

CALÍGULA.

 Caio César Calígula foi o terceiro Imperador romano. Era sobrinho de Tibério, Imperador que falamos no artigo anterior.
Suetônio classifica Calígula como príncipe e monstro. O nome  Calígula foi um apelido que os soldados lhe deram. Uma caliga era uma botinha romana. Calígula significa, portanto, botinhas.
 No começo do seu reinado( 37 d.C.) Calígula foi príncipe. Inclusive chegou a distribuir pão e carne para a população. Todavia, o monstro psicopata revelou-se pouco depois.
  Nos relatos de Suetônio Calígula cometeu várias atrocidades. Em relação a sua esposa ( Cesônia), quando a beijava dizia que a cabeça dela poderia rolar a qualquer momento. Também realizava transas sexuais em sua presença. Ordenou que o seu sogro viesse da África, onde tinha um cargo de administração ( Procônsul), e deu- lhe ordens para que se matasse com um canivete. Mandou matar o seu irmão, através de um soldado romano. Transou com as próprias irmãs na presença da esposa.
  Estes são alguns dos atos de Calígula, o Imperador surtado.
  Prof. José Costa.
   
        

sábado, 3 de agosto de 2013

TIBÉRIO CLÁUDIO NERO CÉSAR

   Após a morte de Augusto ( 14 d. C.), seu filho adotivo, Tibério, assumiu o trono de Roma. Era filho de Lívia, esposa de Augusto.
   Foi o segundo imperador do império romano. O terceiro César. Lembrando que Júlio César não foi imperador, foi ditador vitalício.
   Tibério César, diferente de Augusto, diminuiu os gastos com os gladiadores. Curiosamente, também tinha medo de trovão, semelhante ao seu padrasto. O imperador não tinha boas relações com os seus filhos, e quando eles morreram, pouco lamentou. A história diz que ele cegou a sua nora permitindo que um soldado lhe desse uma chicotada.
   Uma frase foi atribuída a este Imperador, a saber, "um bom pastor tosquia as suas ovelhas, mas, não as acachapa." Não foi um  surtado como seu sobrinho Calígula, porém, quando morreu não deixou saudades entre o povo. À semelhança do espírito romano da época, era voluptuoso. Foi na época de Tibério que Jesus foi crucificado. Tiberíades foi uma cidade erguida em sua homenagem.
       Prof. José Costa.

OTÁVIO AUGUSTO

      Otávio era de família argentária. Seu pai também chamava-se Otávio e era de uma família tradicional romana. Em uma palavra, fazia parte da elite. Ele foi, de fato, o primeiro Imperador romano. Governou Roma de 27 a.C. até 14 d. C. Seu reinado foi pacífico.
        Segundo Suetônio, seu biógrafo, tinha problemas para dormir, a tal ponto de dormir nas liteiras imperiais. Possuía um grande medo de trovão. Ao avistar um anão, dizia que era um mau presságio. Não possuía uma boa saúde. Tinha problemas nos rins. Claudicava com uma das pernas. Sua pele era manchada e seu olho esquerdo escureceu ao ficar velho. Casou-se com Lívia.
      No seu governo, investiu nas lutas de gladiadores e pugilato. A expressão pão e circo vem da sua época. Quando certo governante quer distrair o povo, diz-se que é política de pão e circo, o que com efeito, é realizado por vários líderes políticos para distrair a massa.
     Investiu nas artes. Seu amigo Caio Mecenas era o mediador do investimento. No renascimento, Mecenas era um investidor das artes, nome que tem origem com base nesta época. Tibério era seu afilhado. Foi o próximo Imperador. Foi na época de Otávio que Jesus nasceu. Augusto foi um título que lhe foi dado, significa "o glorificado".
            Prof. José Costa.

JÚLIO CÉSAR. PARTE 2

   César sofria de epilepsia. Apesar de ter uma saúde invejável. Segundo o seu biógrafo Suetônio, historiador romano do primeiro século, ele tinha um porte físico invejável. Era alto e forte, além disso, possuía um cuidado com o corpo bastante elevado.
     Júlio César não foi Imperador. Ele foi agraciado com o título de ditador vitalício. Segundo nos conta a história, ele era bastante severo com os seus serviçais. Teria aprisionado um certo cozinheiro porque não serviu os convivas como devia ( possivelmente um padeiro).
    César era conhecido por alguns como o calvo adúltero. Tinha uma vida devassa, licenciosa, voluptuosa. Teve um filho com Cleópatra, Cesário, que parecia muito com ele.
      Ele tomou medidas que favoreciam o povo ( sabia agradar para ganhar vantagem). Entre estas medidas, ele caçava mandatos de senadores corruptos, peculatários, além disso, costumava distribuir trigo ao povo.
      Prof. José Costa.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

JÚLIO CÉSAR.

  Seu nome era Caio Júlio César. Nasceu em 100 a.C. e faleceu em 44 a.C. Foi um general romano de destaque.
  Quando tinha dezesseis anos, Júlio César ficou órfão de pai, pouco tempo depois, casou - se com Cornélia e teve uma filha chamada Júlia. A sua próxima esposa seria Pompeia. O historiador Suetônio nos diz que esta sua esposa ( Pompeia) o traiu. Um jovem patrício chamado Clódio teria se vestido de mulher e entrado na casa do romano. Diante desta situação vexatória Júlio César divorciou - se.
  César, certo dia, visitando a Gália, ficou fascinado com uma imagem de Alexandre o Grande. A história nos diz que ele ficou decepcionado consigo mesmo pelo fato de não ter conquistado nada, ainda. Lembrou -se também que sonhara com a sua mãe. No sonho, ele a estuprava. Um oráculo falou-lhe que ele conquistaria terras. A mãe, no sonho, simbolizava as suas conquistas. César saiu feliz e cheio de vontade de poder. Tornou - se edil ( reparador de monumentos públicos), pretor, etc. posteriormente, realiza grandes conquistas.
    Prof. José Costa.

O PARADOXO E A INFINITUDE

   Falar de infinito é deveras difícil, pois, a infinitude não pode ser dissecada. Podemos dizer que infinito é a extensão ilimitada. Ora, na Idade Moderna, o universo era concebido como um todo fixo. Com a chegada do pós - modernismo, esta ideia deixa de existir. O conceito de finitude e fixidez entra em colapso. É o relativismo. O universo não é fixo, é instável. A física quântica propõe o conceito de relatividade do tempo e do espaço.
  Ora, se falar de infinitude temporal é deveras difícil, imagine discorrer sobre o TOTALMENTE OUTRO? É tarefa metafísica.
  Deus fala a mente finita pelo paradoxo. Não porque exista limitação na divindade, mas, é porque existe limitação na criatura para compreender a linguagem divina. O paradoxo é parte da revelação divina. Quem não entende isto, não entendeu ainda nada.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ADÃO, EVA E O PUDOR.

  Uma análise psicológica do capítulo três do Gênesis é necessária. Com a ação do primeiro casal algumas coisas acontecem.
   Em primeiro lugar ocorre o que podemos chamar de "SER COMO DEUS". Na sua presunção de tornar-se semelhante a Deus, conhecedor do bem e do mal, ocorre a troca da humildade que reconhece a imagem de Deus, pela a ação de tornar-se a si mesmo a sua referência. É a hybris.
   O pudor vem em seguida. Ele é caracterizado como a nostalgia de ter que tentar cobrir a sua vergonha. Vergonha de ter que viver com o fato de ter desobedecido. Pudor é vergonha. É dor. 
 Surge a ambivalência interior. É o desencontro. O conhecimento do bem e do mal é pressuposto. É parcial. O bem pode ser relativizado. O mal também. Num mundo caído, a existência é paradoxal.
    Prof. José Costa.

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