Referi-me ao escritor Kierkegaard no meu artigo anterior. Ele foi um pensador, teólogo e filósofo dinamarquês do século XIX. De fato, Soren Kierkegaard foi um crítico da igreja luterana dinamarquesa na sua época.
A igreja dinamarquesa havia se tornado uma igreja do Estado. Os bispos, com efeito, eram indicados pelo Estado. A possibilidade de ascensão social ocorria mais facilmente com o indivíduo que se batizava na igreja luterana estatal. Em meio a esta corrupção da verdade, onde a negociata da fé havia se instalado ( claro que isto lembra os dias atuais, não é engano da sua mente) Kierkegaard surgiu como um verdadeiro profeta. Vale lembrar aqui as suas palavras : " Não posso servir estas legiões de patifes em seu negócio" "Estou de posse de um livro que é quase desconhecido neste país, cujo título quero mencionar com precisão : o Novo Testamento de Jesus Cristo" ( kierkegaard).Para ele, a fé verdadeira era paradoxal, em meio aos desencontros da existência. Os líderes da sua época erravam não pregando esta verdade, isto também lembra os dias atuais, de discursos triunfalistas e cheios de enganos.
Para refletir,
Prof. José Costa.
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