O nome lembra aveia.É verdade. Tem tudo a ver. No século dezessete surgiu um grupo de indivíduos liderados por um homem chamado Jorge Fox, um aprendiz de sapateiro que começou a visitar vários grupos religiosos a fim de observá-los. Com o tempo, este homem começa a pregar e a dizer que as igrejas nada mais eram de que prédios com campanários, nisto estava certo. O apelido quaker logo surgiu, palavra que significa tremer, pois, segundo diziam, ele pregava com intensidade.
Jorge Fox combateu duramente a pompa no culto, até chegar ao extremo de dizer que os sacramentos não eram necessários, bastava a "luz interior". Ora, é verdade que existe uma supervalorização dos "sacramentos" ( coloco entre aspas para não supervalorizá-los), pois em cristo tudo é sacro, porém, negar o batismo e a ceia não é prudente, embora não possuam valor em si mesmos. Os extremos devem ser evitados.
O que mais me admira nos quakers são o espírito de tolerância que caracterizavam este grupo, pois, ao chegarem na América do Norte, fizeram o que grande parte dos puritanos não fizeram, conseguiram viver pacificamente com os índios e plantarem as sua aveias. O que existe do espírito de tolerância na constituição Norte-americana nós devemos a eles.
Prof. José Costa.