A partir da segunda metade do século primeiro, o Império Romano começou uma perseguição aos cristãos que perdurou por cerca de dois séculos e meio. Houve tempos de relativa paz. Nem todos os imperadores perseguiram os cristãos, porém, alguns Césares desataram a perseguição.
Nero foi um Imperador que, no começo do seu governo, realizou algumas obras que favoreceram os romanos. Foi generoso com os pobres e não parecia ser o surtado que veio a tornar-se. Chegou ao poder no ano de 54, através da ajuda de sua mãe, Agripina, que, após o assassinato de Cláudio, levou o filho ao poder. Após um período de governo relativamente generoso, o Imperador Nero surtou, matou a própria mãe, Agripina, e pretendia ser um artista, um literato. Ele foi deposto pelo Senado no ano de 68, logo após, suicidou-se.
No ano de 64 houve um grande incêndio em Roma, vários bairros da cidade romana foram incendiados. Diferente do que se pensa é possível que Nero não tenha colocado fogo na cidade para depois atribuir tal culpa aos cristãos. Um historiador romano, Tácito, diz que, possivelmente, o incêndio tenha acontecido acidentalmente, começando em um depósito de azeite. Todavia, não há como ter certeza. O fato é que o líder romano passou a ser alvo das suspeitas, pois, surtado como estava e sem crédito perante a população, ele foi o principal suspeito. Depois de tantas acusações, era necessário um bode expiatório. Os cristãos passaram a ser alvo de perseguição. A perseguição foi localizada, ou seja, não ocorreu em todo Império, porém, a importância do decreto é tão grande, que, conforme veremos mais adiante, depois que ele foi deposto pelo Senado, a lei da perseguição não foi abolida, de tal modo que, quando algum Imperador pretendia perseguir os cristãos, recorria a lei de Nero. Posteriormente, falaremos sobre os motivos da perseguição aos cristãos e também falaremos sobre as perseguições posteriores.
Falando sobre a História da Igreja, Prof. José Costa.
Para pensar,
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