As cartas de Paulo à igreja de Tessalônica foram os primeiros escritos do Novo Testamento. Elas foram produzidas por volta de 50 d.C. a partir de Corinto.
O livro de Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, mostra no capítulo 17 que Paulo chega em Tessalônica durante a sua segunda viagem missionária, depois que deixou Filipos ( Ver o meu artigo sobre os Filipenses).
A cidade de Tessalônica era uma cidade portuária. Fazia parte da província da Macedônia, aliás, era a capital de um dos seus distritos. A cidade foi batizada por este nome no século IV a.C. por Cassandro, um rei macedônio que era casado com Tessalônica, uma irmã de Alexandre , O Grande.
Havia uma sinagoga na cidade. Paulo pregou aos judeus nela, como era seu costume. Mulheres importantes se converteram. Ademais, existia alguns que conheciam Paulo, entre eles, Jasom, Aristarco e secundo (não, não é segundo, é secundo mesmo). Alvo de perseguição, Paulo sai da cidade, e, tempos depois, envia Timóteo, seu cooperador.
As cartas falam basicamente de elogios aos tessalonicenses pela sua fé e amor. Narram também sobre o caráter paulino de não interesse pelos bens materiais dos seus convertidos. Interessante notar que Paulo fala sobre os motivações gananciosas de alguns( isto nos faz lembrar, é claro, do balcão de negócio do qual a igreja evangélica brasileira se transformou com a detestável teologia da prosperidade). Exceções raras à parte. Paulo lembra que não tinha estas motivações empresarias ( claro que ele não falou o termo empresarial, rss).
Tem também algumas recomendações de fé, de amor, de perdão, de vencer o mal com o bem. A ressurreição de Jesus também é assinalada. O incentivo ao trabalho digno e a censura da preguiça. Regozijai-vos sempre! É outra advertência.
Prof. José Costa,
Para refletir.
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