quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ADÃO, EVA E O PUDOR.

  Uma análise psicológica do capítulo três do Gênesis é necessária. Com a ação do primeiro casal algumas coisas acontecem.
   Em primeiro lugar ocorre o que podemos chamar de "SER COMO DEUS". Na sua presunção de tornar-se semelhante a Deus, conhecedor do bem e do mal, ocorre a troca da humildade que reconhece a imagem de Deus, pela a ação de tornar-se a si mesmo a sua referência. É a hybris.
   O pudor vem em seguida. Ele é caracterizado como a nostalgia de ter que tentar cobrir a sua vergonha. Vergonha de ter que viver com o fato de ter desobedecido. Pudor é vergonha. É dor. 
 Surge a ambivalência interior. É o desencontro. O conhecimento do bem e do mal é pressuposto. É parcial. O bem pode ser relativizado. O mal também. Num mundo caído, a existência é paradoxal.
    Prof. José Costa.

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