quarta-feira, 1 de maio de 2013

ATEÍSMO, AGNOSTICISMO, DEÍSMO E TEÍSMO

   Fui questionado uma vez sobre a seguinte questão: " se você crer em Deus, porque certas afirmações suas tem um tom de ateísmo? não foi necessariamente nestas palavras, mas, foi neste espírito, que a pessoa me interrogou. Eu respondi que apenas fazia críticas ao sistema religioso.
  O ateísmo é a negação da ideia de Deus. No século XIX surgiram nomes eminentes do ateísmo como Feuerbach, que disse que Deus era uma projeção da mente humana. O homem criou Deus porque necessita desta ideia. Ele tem um pai terreno e projeta esta ideia, criando um pai divino, etc. Nietzsche, também do século XIX, nasceu depois de Feuerbach, e falou que Deus não existia. De fato, a sua famosa frase :" Deus está morto" significa que a ideia de Deus estava morrendo a fim de nascer o super-homem, sem a ideia de Deus e que seria forte, pois, a misericórdia e o perdão são para os fracos. Tanto Nietzsche como Feuerbach confundiram Deus com as maldades feitas em nome dele. Eram ateus traumatizados com a religião, a exemplo de Freud. 
 O agnosticismo não e a negação de Deus. Ela ver a possibilidade da sua existência. Se Deus existe, não há como provar.
   O Deísmo é um sistema que tomou forma no iluminismo e dizia basicamente o seguinte : " Deus existe, porém, não governa o universo. Deu cordas a ele, formou leis que regem tudo, mas, está encerrado em um cantão do universo" . Deus aparece como um grande relojoeiro que formou o relógio, mas, que deixou-o para que ele seguisse o seu curso.
   O Teísmo, como o nome já diz, é a crença em Deus. Não gosto de ser chamado de teísta, pois, teísmo é um sistema de crença em Deus. 
Ele tenta provar a existência de Deus, mas,não se prova aquilo que é evidente. Deus é. Isto basta. Na palavra, que é O CRISTO, Deus é mostrado, diria Soren Kierkegaard.
    Prof. José Costa.
   
   

2 comentários:

  1. Uma sábia construção da pena do Prof. José da Costa com o qual teologuei diversas vezes. Negar Deus é tolice! Deus Existe! A máxima tillichiana continua em voga: “Mas Deus é o seu próprio destino. Ele é por si mesmo; ele possui “aseidade”. Isso só se pode afirmar de Deus se ele for o poder de ser, o ser-em-si”. (TILLICH, Paul. Teologia Sistemática. Sinodal. 5ª edição. 2005.)

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