sábado, 15 de dezembro de 2012

O PONTIFICADO DE PIO IX E A INFALIBILIDADE PAPAL

        O século XIX foi um século de profundas transformações. A Itália conseguiu a sua unificação em 1870, sob a liderança do Rei Vítor Emanuel do reino de piemonte, ao norte da península. Parte das terras da igreja foram confiscadas ( para saber como a igreja tornou-se tão poderosa e cheia de terras na Itália, veja alguns artigos anteriores). 
          Pio IX teve um papado paradoxal, pois, ao mesmo tempo em que perdia poder temporal, para compensar tal perda, definiu a doutrina, absurda, da infalibilidade papal. Segundo tal doutrina, absurda e ilógica, o papa é infalível quando fala acerca de assuntos morais. Quem for ingênuo, acredite. Na verdade, houve vozes discordantes dentro  igreja, conhecidos como "Velha igreja católica", porém, não foi suficiente para abafar tal pensamento.
          Em 1854, foi promulgada a "Imaculada Conceição de Maria", empurrada à força por Pio IX, por séculos a igreja discutia tal doutrina, o próprio Agostinho ( Santo Agostinho), era contra a imaculada conceição. Pio IX não quis conversa, deu o veredito final autoritariamente. 
     Quando Pio IX morreu seus sucessores confirmaram as doutrinas do concílio do vaticano I, além disso, consideravam-se prisioneiros no Vaticano sem reconhecer a unificação italiana,  conflito foi resolvido em 1929, num acordo entre Pio XI e Mussolini. Por este acordo Mussolini concedeu uma polpuda indenização à igreja, esta por sua vez, reconhecia a unificação italiana, e, consequentemente, o regime ditatorial e sanguinário do fascismo. Os bispos deviam obediência ao Estado fascista. De fato, a grana resolveu a querela.
             Sem mais a dizer, falando de História pura, para pensar, 
             Prof. José Costa.

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