Já afirmamos em artigos anteriores o fato de que os puritanos da América do Norte tonaram-se frios, pedrados, arrogantes e moralistas, é verdade que nem todos participaram deste espírito, toda generalização é perigosa, todavia, a nata do movimento engessou-se. Tornando-se assim, houve vozes discordantes, entre estas vozes estavam um líder sério e cheio de tolerância, chamado ROGER WILLIAMS. Após servir entre os puritanos, Williams declarou que as autoridades civis não possuíam o direito de intervir em questões de consciência religiosa, como era de costume entre o grupo puritano. Perseguido, ele foi refugiar-se em uma colônia chamada Rhode Island onde fundou uma comunidade Batista e começou a viver pacificamente entre os índios da região. Ora, em uma época na qual o pensamento era de que os índios possuíam inferioridade racial, e, portanto, tinham que serem conquistados, ele foi um diferencial. Chegou mesmo a afirmar que muitos índios não precisavam da "revelação do cristianismo" para serem curados espiritualmente. Nisto estava certo, porém, foi perseguido. Wlliams é conhecido como uma voz de protesto e tolerância. Escreveu um tratado chamado DISCUSSÃO DA SANGRENTA DOUTRINA DA PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DA CONSCIÊNCIA, datada de 1644. Grande figura. Voz discordante em meio a um mar de intolerância da época, Williams e Wesley, entre outros, fizeram diferença na sua época.
Para pensar,
Prof. José Costa.
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