Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, falou da morte de Deus. Coisa absurda, diria alguns. Para mim Nietzsche foi um dos profetas da sua época. Ele foi a pedra que clamou em meio a um mar de miscelânea cristã. Ora, quem conhece a História sabe muito bem que o Cristianismo não brincou de matar gente. Tudo em nome de Deus. As cruzadas que o digam.Atualmente, é uma das maiores causas de doenças mentais existentes. Exagero? claro que não. O deus que o Cristianismo pregou ao longo dos séculos foi uma projeção da mente adoecida e neurótica da cristandade. Hoje a situação não é muito diferente. É verdade que não existem as Cruzadas dos tempos da Idade Média, porém, temos os triunfalismos, um deus avalista dos nossos triunfos, vingador das nossas causas e fonte de renda para muitos cassinos "evangélicos", disfarçados de igrejas.
Nietzsche, com certeza, atualmente, iria matar deus de novo. Embora ela tenha convidado para a morte de deus por causa de seus traumas, todavia, ele tinha razão, até certo ponto. De fato, o deus que tem que morrer é o da cristandade adoecida. Uma projeção da mente humana. É claro que Deus, que existe e é verdadeiro, deve viver em nós, pois, ele não é religioso, nem cabe na instituição religiosa e nem autoriza o uso de seu nome para tamanha mercantilização da fé dos dias atuais. Pense nisso.
Prof. José Costa.
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