Na antiguidade, a condição da mulher era absolutamente de inferioridade. Em Roma, por exemplo, era vista como uma espécie de empregada do lar, embora a condição nesta cidade era melhor do que na Grécia, alguns poucos romanos não possuíam esta mentalidade. Na Grécia, ela era inferiorizada. Esparta era uma exceção, mesmo assim, era vista como procriadora de espartanos saudáveis. Nos tempos de Cristo, na Palestina, o sexo feminino era tido como um objeto. Alguns escribas chegaram a dizer que a mulher não possuía alma, outros que ela era um bem, assim como uma casa, uma capa, etc.
O marido podia pedir o divórcio por qualquer motivo, um simples almoço que queimasse era tido como um motivo de separação, se assim o homem desejasse. Era proibido para uma mulher falar com um homem em público, e quando Jesus conversou com uma samaritana escandalizou os discípulos. O Mestre não compartilhava, evidentemente, com esta posição de espoliação pela qual a mulher era alvo. Foi servido por mulheres e deixou ser tocado por uma "pecadora" na casa de Simão. A mulher que foi flagrada em adultério foi alvo da bondade de Jesus, quando estava sendo acusada por Fariseus moralistas e tarados ( todo moralista é pervertido interiormente, o seu moralismo mostra a sua condição interior de perversão) ela foi perdoada do seu erro e advertida a não praticá-lo de novo. Mulheres na Bíblia são tratadas pelos escritores com certa benevolência e quando Paulo diz que os maridos amem suas esposas como Cristo amou a igreja mostra claramente que o texto bíblico não é machista, ao contrário, é libertador.
Falando com confiança e esperando ser entendido.
Para refletir.
Prof. José Costa.
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