quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A DECLARAÇÃO DE BARMEN PARTE DOIS

   ...Rejeitamos a falsa doutrina de que a igreja teria o dever de reconhecer, além e aparte da Palavra de Deus, outros acontecimentos e poderes, personagens e verdades, como revelação divina.

Rejeitamos a falsa doutrina de que haveria, em nossa existência, áreas em que não pertecemos a Jesus Cristo, mas a outros senhores...

Rejeitamos a falsa doutrina de que à igreja seria permitido abandonar a forma de sua mensagem e organização por motivos próprios ou de acordo com as convicções ideológicas e políticas reinantes.

Rejeitamos a falsa doutrina de que o Estado poderia e deveria ultrapassar a sua missão específica, tornando-se uma ordem única e totalitária da existência humana, podendo também cumprir desse modo, a missão confiada à Igreja.

Continuaaaaaaa
Para pensar,
Prof. José Costa.

domingo, 20 de novembro de 2016

A DECLARAÇÃO DE BARMEN

   Em 1934, a os líderes da igreja alemã que resistiam ao nazismo, formularam uma declaração, na cidade alemã de Barmen. Um dos líderes da declaração foi o teólogo suíço, Karl Barth, um dos grandes do século XX. Entre eles estava também o Bonhoeffer, que viria tornar-se mártir posteriormente, e que teria falado do Cristianismo sem religião , aliás influenciado por Barth. Eis um resumo:

Examinai os espíritos para saber se são de Deus. Provai também as palavras do Sínodo Confessante da Igreja Evangélica Alemã para ver se estão conforme as Sagradas Escrituras... se crerdes que nossas palavras se opõem à Escrituras, então não nos deis atenção! Mas, se crerdes que estamos posicionados junto às Escrituras, então não permitais que o medo ou a tentação vos impeça de trilhar conosco a verdade da fé e da obediência à palavra de Deus...

Em razão dos erros dos "Cristãos alemães" da atual administração do Reich, erros que assolam a igreja e também rompem, por esse motivo, a  unidade da Igreja Evangélica Alemã, confessamos as seguintes verdades evangélicas:
Jesus Cristo, como nos é atestado na Escritura, é a única palavra de Deus que devemos ouvir, em quem devemos confiar e a quem devemos obedecer na vida e na morte.

Continua...
Para pensar,
Prof. José Costa.

domingo, 6 de novembro de 2016

BONHOEFFER, O PRINCÍPIO FUHRER E A TEOLOGIA NAZISTA, PARTE DOIS.

   Para Hitler, a igreja poderia servir ao seu projeto expansionista, ao seu projeto ditatorial, ao seu projeto nazista. Inteligente, não queria simplesmente destruir a igreja, mas incorporá-la ao seu ideal.
     O nazismo teve a sua própria teologia. Hitler interpretou textos bíblicos segundo a sua conveniência. Segundo a teologia nazista,os Evangelhos mostra Jesus "detonando" os fariseus e escribas. Ora, eles eram judeus. Logo, Jesus era antissemita. Absurdo mas é verdade. Pasmem. Chegaram até dizer que o Cristo não era judeu. Até onde vai a cara de pau e insensatez humana.
  Bonhoeffer articulou, junto com Bart, a igreja confessante. Seria uma parte da igreja que não se curvaria aos domínios nazista. Formulou a "DECLARAÇÃO DE BARMEN", UM DOCUMENTO DE CONFISSÃO DO VERDADEIRO EVANGELHO, SEM CORRUPÇÃO. Colocarei uma parte desta confissão na próxima vez.
     Para pensar,
     Prof. José Costa.

Postagem em destaque

O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...