sábado, 20 de agosto de 2016

JOSUÉ DE CASTRO, PARTE DOIS

   Josué de Castro nasceu no Recife em 1908. Ainda menino entrou em contato com a sociedade dos caranguejos nos mangues desta cidade. Chegou a dizer que a "primeira sociedade com a qual teve contato foi a sociedade dos caranguejos". Ora, ele via este bichinhos subindo na varanda da sua casa em épocas de cheias do rio Capibaribe. Isto o afetou profundamente.
   No seu romance"Homens e caranguejos" ele chegou a dizer:" o tema deste livro é a história da descoberta da fome que fiz nos primeiros anos de infância, nos alagados da cidade do Recife, onde convivi com os afogados deste mar de miséria. Seres anfíbios - habitantes da terra e da água."
   Filho de Manoel Apolônio de Castro e Josefa Barbosa de Castro, ele formou-se em medicina aos 21 anos de idade. Ainda jovem montou seu consultório na cidade do Recife e começou a trabalhar em uma fábrica como médico. Observou que os funcionários da fábrica ficavam doentes e reuniu os diretores para dizer que as causas da doenças e falta de produtividade deles não era por incompetência, mas por causa da fome. Era um problema que eles poderiam resolver. Foi demitido. O problema era de subnutrição.
   Josué saiu do Recife nesta época, estamos ainda na década de 1930, e foi para o Rio de Janeiro onde lecionou na UFRJ, fundou o instituto de nutrição, que funciona até hoje. O tema fome foi o principal tema da sua vida.
    Escreveu o livro GEOGRAFIA DA FOME ( EM 1946), onde revolucionou om conceito de fome. O livro foi publicado em mais de 20 línguas. Antes dele a explicação sobre fome era simplista: o aumento da população mundial. Ele falou que a fome tinha causas mais profundas: A injustiça do sistema, que privilegia alguns poucos, em detrimento da maioria excluída. Foi um Freud social.
   Foi presidente da FAO, na década de 1950. Indicado duas vezes ao prêmio nobel da paz. Morreu na França, em 1973, exilado pelo regime militar.
   Criou o conceito de fome endêmica. ou seja, a fome oculta. que mata aos poucos, pela falta de nutrientes necessário a uma boa alimentação.
   Para pensar,
   Prof. José Costa.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

JOSUÉ DE CASTRO

   Ele foi um cientista social. Geógrafo. Sociólogo. Político ( e honesto, um exemplo). Antropólogo. Professor. Escritor e médico nutrólogo. Josué de Castro foi um dos maiores pensadores do século XX. Pernambucano. Nasceu no Recife.
    O menino Josué nasceu em 1908 na capital pernambucana. Era filho de Manoel Apolônio de Castro e de Josefa Barbosa de Castro. Josué Apolônio de Castro debruçou-se sobre o tema da fome durante toda a sua existência. De fato, revolucionou o tema, pois o seguinte tema era proibido até então. Os mangues do Recife foi a sua universidade. Observou profundamente quando criança os " homens caranguejos". Morou no bairro da Madalena, no Recife e. segundo ele dizia: Recife foi a sua universidade. Falarei sobre o Josué de Castro em outros artigos. É apenas o começo.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

PURGATÓRIO

  Todo  mundo sabe o que significa a doutrina romana sobre o purgatório. Basicamente falando, seria um local onde a alma não totalmente perdoada poderia passar um tempo até ser purificada e chegar aos céus. Em síntese é isto. Mas, como esta doutrina surgiu? Veremos.
   O pensamento sobre purgatório tem suas origens
na Idade Média com o Papa Gregório, O Grande. Não é à toa que ele tem este nome, porque, de fato, ele foi um Papa destacado em sua função. Era o século VI d.C. e Gregório substituiu o Papa Pelágio. Distribuiu alimentos aos famintos. Negociou com bárbaros invasores e escreveu muito. Todavia, ele era filho de sua época. E, em certo sentido, sofreu influência do paganismo que grassava as mentes. Gregório lia Agostinho. Agostinho "viajou na maionese" muitas vezes. Supôs que poderia haver um local onde as almas habitaria antes de ir para o céu. O que Agostinho colocou como suposição Gregório coloca como uma certeza. Este lugar seria o purgatório, afirmou. Tem início assim o pensamento purgatorial.
   De fato, o purgatório  existiu. A cruz foi o local.
Nela(na cruz)  o purgatório  encontrou sua expressão. Está consumado! foi o brado de Jesus na cruz. Está tudo purificado. Tetelestai. A carta ao Hebreus diz que por uma única oferta o cordeiro tirou os pecados. Logo, se foi uma única oferta. Não pode haver repetição de sacrifícios ( a missa por exemplo), com todo respeito e consideração pelos meus amigos que pensam diferente. 
   Tetelestai,
   Para pensar,
   Prof. José Costa.

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