quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CABO DE SANTO AGOSTINHO, PARTE 3

  Duarte Pacheco Pereira. Este é o nome de um cosmógrafo português que teria vindo ao Brasil em 1498. Bem, isto é o que se tem por dedução. Todavia, não há comprovação. Tudo está na linha do possível. Do talvez.
    A história é basicamente o seguinte: Em 1505, Pacheco escreveu o "Tratado dos novos lugares da Terra". Nele estão as seguintes palavras: "temos sabido e visto como no terceiro ano de vosso reinado, do ano de nosso Senhor de mil quatrocentos e noventa e oito, donde Vossa Alteza mandou descobrir a parte ocidental, passando além a grandeza..." Os historiadores divergem, pois, Pacheco não é claro quanto ao fato de ter avistado a terra chamado Brasil. Ele apenas diz que houve uma ordem de expedição, ademais, fala de uma terra, com ilhas adjacentes. Que terra seria esta? O Brasil? não se sabe. Tudo está na esfera das possibilidades.
   Fato mais verídico está relacionado ao espanhol Yanez Pinzón. Este navegador espanhol teria chegado ao Brasil entre janeiro e fevereiro de 1500, cerca de dois meses antes de Cabral. Segundo o historiador Capistrano de Abreu, no dia 26 de janeiro de 1500. As caravelas Pinta, Niña e Fraila chegaram ao sul do Equador, depois teria navegado para o norte. O CABO SERIA BATIZADO DE SANTA MARIA DA CONSOLAÇÃO, A SANTA PROTETORA DOS NAVEGANTES.
   Posteriormente,o Cabo seria batizado pelos portugueses de CABO DE SANTO AGOSTINHO, NO DIA 28 DE AGOSTO, O DIA DE SANTO AGOSTINHO (ALIÁS, DIA DO ANIVERSÁRIO DE MINHA ESPOSA, COINCIDENTEMENTE).
    Existe documentação na Espanha comprovando o fato.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.
       

sábado, 24 de outubro de 2015

CABO DE SANTO AGOSTINHO, PARTE DOIS

   Será que a viagem de Cabral ao Brasil foi intencional? Hoje em dia a história de que ele teria chegado às terras brasileiras de modo casual não é bem aceita, por vários motivos. Um dos motivos é o Tratado de Tordesilhas assinado em 1494. Já falei sobre ele no artigo passado. Ora, se Portugal não sabia da existência de terras mais a oeste,por que então ele brigou pra que a linha demarcatória fosse mais avançada em direção do Brasil? pelo primeiro tratado a linha que dividia o mundo de então deixaria Portugal sem terras na América.Ademais, havia neste país lusitano experientes cartógrafos e geógrafos. A escola de Sagres, por exemplo, era um grande centro de estudos náuticos.
     Na carta escrita ao rei português,a expressão que se usa para as terras do Brasil é ACHAMENTO, no contexto da época achar pode significar uma palavra que da entender que estou procurando alguma coisa.
     Quanto ao fato de outros indivíduos que vieram para o Brasil antes de Cabral, falarei posteriormente,
       Para pensar,
       prof. José Costa.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

CABO DE SANTO AGOSTINHO

   Em 1494 foi assinado o TRATADO DE TORDESILHAS entre Portugal e Espanha. Era a época dos "grandes descobrimentos",das grandes navegações. As duas maiores potências da época do mundo europeu disputavam os domínios sobre "terras descobertas e terras a descobrir".
     A Portugal coube a primazia de lançar-se ao mar e contornar o continente africano ainda no final do século XV. As especiarias eram cobiçadas. Elas vinham das Índias e davam grandes lucros quando revendidas na Europa. Pimenta, cravo, canela e outros produtos eram raríssimos e rentáveis. O tratado, portanto, dividia as terras entre espanhóis e portugueses. Eram 370 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde próximo ao litoral africano. Esta linha imaginária dizia que as terras a oeste da linha eram da Espanha e a da parte leste pertencia ao domínio português. O Brasil , portanto, estava garantido para os lusitanos. O rei da França na época protestou e chegou a dizer: "queria ver o testamento de Adão que divide o mundo em duas partes, entre Portugal e Espanha.
     Cabral chegou ao Brasil em 1500? certo. Positivo. Não há dúvidas quanto a isto. Algumas questões porém podem ser levantadas: 1- Teria ele vindo por acaso? 2- Veio alguém antes dele? É o que tentaremos responder posteriormente.
    Para pensar,
    Prof. José Costa.
     

domingo, 4 de outubro de 2015

PIOR QUE FAZER O MAL...

   Assim falou o Dietrich Bonhoeffer: "pior que fazer o mal é ser mal".
  Um rei segundo o coração de Deus, uma mulher bonita, um marido traído. Um salmo escrito com arrependimento sincero, salmo 51.  Uma alma purificada e tranquila. O perdão divino. 
    Um pescador cansado. Traidor. Traiu o mestre. Ele já havia dito que seria traído. Uma ressurreição. Um recado :" diga aos meus discípulos e a Pedro que vou adiante de vós para a Galileia... que maravilha. pior que praticar o mal é ser mal. Tanto o rei Davi como Pedro não eram maus, fizeram o mal. A frase do Bonhoeffer é bálsamo para a alma. É esperança. É libertação. É cura. É alívio. É libertação para uma consciência que foi relativizada porém, que não quer ficar onde está. Sabe que a questão não é cair, mas, como se levantar. "Pior que fazer mal é ser mal". Uma consciência que não se torna cínica. Que não quer ser mal, e não quer praticar o mal. E que espera em deus em um mundo relativizado e caído.
   Para provocar e pensar,
   prof. José Costa.

Postagem em destaque

O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...