quarta-feira, 15 de julho de 2015

BONHOEFFER E A TEOLOGIA NAZISTA PARTE II

   Bonhoeffer lidera um movimento de resistência ao ditador nazista. É a igreja confessante. O estado, dizia ele, era grotesco, o estado tinha negado a si mesmo. A igreja tinha que trabalhar contra o estado quando este torna-se absoluto, era o pensamento do teólogo Dietrich.
  A teologia hitlerista era a de que o "REICH" ( império) alemão deveria se basear na "raça pura". Os alemães seriam descendentes, segundo Hitler, dos arianos, um povo de olhos azuis, loiros, altos e fortes. Claro que esta ideia era absurda, não existe "raça superior" do ponto de vista histórico e antropológico. O que existe são povos diferentes, cujo código genético é igual. Não existe o "sangue puro", "sangue azul". Assim como não existe cultura superior a outra. O que de fato existe são culturas diferentes e com tecnologias diferenciadas. Todavia, não existe superioridade de uma cultura sobre a outra, caso contrário, estaremos praticando o ETNOCENTRISMO, isto é, o preconceito cultural.
    Nem é preciso dizer que os judeus e eslavos deveriam ficar de fora do plano alemão nazista. E a igreja? como iria se posicionar? veremos adiante.
     Para pensar,
     Prof. José Costa.

terça-feira, 14 de julho de 2015

BONHOEFFER E A TEOLOGIA NAZISTA

   No ano de 1933, o nazismo ascende ao poder na Alemanha. O contexto após o fim da primeira guerra mundial era de  caos absoluto, a crise de 1929, surgida nos E.U.A. se espalhou para vários países, inclusive o Brasil. O país germânico havia assinado o Tratado de Versalhes. Pesadas indenizações, perda de territórios, proibição de investimento no exército, entre outras penalidades. A inflação estava galopante. Os preços das mercadorias aumentavam cada vez mais. O ressentimento generalizava-se. O partido nazista ascende. O presidente alemão coloca Hitler como ministro. Falece tempo depois. Através de ameaças e intimidação o "Fuhrer" ( líder), título atribuído ao líder do nazismo, chega a posição de liderança absoluta no país. Torna-se um ditador. Começa um dos períodos mais sangrentos da história. A Alemanha conhecida como a "Meca das ciências", dos grandes cientistas e físicos. A Alemanha de Einstein, de Kant, de Lutero, estava cega por uma ideologia desumana. Em meio a tudo isto Bonhoeffer se destaca na resistência. É o que vamos ver posteriormente
   Para pensar,
   Prof. José Costa.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

BONHOEFFER E A IDEIA DE GUETO RELIGIOSO

   Ainda jovem, Bonhoeffer visitou a cidade de Roma. O culto, a missa, o domingo de ramos, a esfera de religiosidade, do sagrado, da transcedência. do divino, tudo isso serviu de influência positiva para aquele que seria um dos maiores teólogos do século XX. A sua tese de doutorado e pós - doutorado foi neste sentido.
   E a igreja? o que seria a igreja? Ela seria um ente restrito ou universal? Bonhoeffer seguiu o segundo pensamento, contrariando a ideia dominante de uma igreja nacional alemã baseada na "raça superior". Contrariando também o conceito: "fora da igreja não há salvação" tão usado ainda hoje no contexto do cristianismo, quer seja na sua vertente protestante, bem como na sua vertente católico- romana.  Esta ideia romana contraria a ideia bíblica do sacerdócio universal.
   
    Para pensar,
    Prof. José Costa.
    

sexta-feira, 10 de julho de 2015

DOSTOIÉVSKI

 Ele é considerado um dos maiores escritores da literatura russa e mundial. Seu nome era Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski.
  Filho de uma pai que era médico e que trabalhava em um hospital pobre de Moscou, foi um gênio da escrita existencialista. Nasceu em Moscou, no ano de 1821.
  Cresceu em um ambiente de doenças, ouvindo os gritos dos moribundos que eram pacientes do seu pai. Aliás, não possuía uma boa relação paterna. Amava porém, sua mãe, que veio a falecer antes do seu pai, quando ele era ainda jovem. 
    O seu pai chamava-se Mikhail. O mesmo nome de do seu irmão, que aliás, faleceu quando Dostoiévski, ainda estava vivo. 
    Após a morte de seu pai, ele sente profunda angústia e dor. Vale salientar que Fiódor desejava frequentemente a morte do pai. Surge o remorso, a dor, a ambiguidade o sofrimento interior de uma alma conflituosa.
     Em 1849, é condenado a morte, cuja sentença é transformada em exílio na Sibéria. Passados 4 anos, depois de conviver com ladrões e prostitutas ele saiu e escreveu um livro baseado nas suas experiências de prisão: "Recordações da casa dos mortos". Viciado em jogos, envolveu-se em dívidas várias vezes , teve que fugir de Moscou. Teve um filho morto. Perdeu mãe. O pai. Sua primeira esposa faleceu confessando que não o amava. Foi um gênio.
       Prof. José Costa.

Postagem em destaque

O CRISTÃO ARRELIGIOSO E A IGREJA DEBUTE.

   Já escrevi sobre o teólogo alemão Dietrich  Bonhoeffer em outros artigos. Ele pastor , mártir e teólogo . Foi um dos grandes nomes da teo...