domingo, 24 de fevereiro de 2013

DAVI, REI DE ISRAEL.

  Em 1993, em uma escavação arqueológica, na região da Palestina onde se localizava a cidade bíblica de Dã, foi encontrada uma inscrição fazendo alusão ao rei Davi. Este fato fato veio corroborar o que o  texto bíblico já dizia, a existência histórica do segundo rei de Israel, o pai de Salomão, conhecido como Davi.
  Ele foi poeta, Rei, músico, estadista, profeta, salmista, guerreiro e uma das personagens bíblicas mais destacadas do Velho testamento. O Novo Testamento também não poupa referências ao Rei Davi. Sem falar que a Bíblia o coloca como sendo o "homem segundo o coração de Deus".
    Davi era um dos filhos de Jessé, um belemita. Certo dia, o profeta Samuel foi designado para ungi-lo Rei, no lugar de Saul. Depois de uma repreensão severa que Deus  infligiu a Samuel, que confundiu Davi com Eliabe, ele é chamado e ungido Rei. A partir daí, alguns anos passaram-se até que ele assumiu o reinado.
      Prof. José Costa.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

AUTONOMIA E TEONOMIA

   O ser humano é um ser autônomo. Este conceito, por vezes, é radicalmente incompreendido por muitos. Alguns vão falar que autonomia significa liberdade absoluta, o que não é verdade, pois, o ser humano está preso ao tempo e ao espaço. Diametralmente oposto a este pensamento, outros irão dizer que não existe autonomia para o indivíduo, o quem também não é verdade. Autonomia significa a capacidade de ser guiado pelos ditames da razão, esta capacidade de apreensão da realidade. Ora, quando a autonomia se deixa mover pela teonomia (palavra que não significa teocentrismo, pois, o teocentrismo foi um conceito medieval de controle e manipulação das mentes em nome de Deus), ela torna-se uma autonomia saudável, pois, liga-se ao mais profundo, ao fundamento do ser.
   Para pensar, 
   Prof. José Costa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

REVELAÇÃO, EXISTENCIALIDADE E INFORMAÇÃO.

   Toda a História da revelação está atrelada a salvação humana e não existe salvação sem a compreensão existencial da revelação. Digo existencial porque a revelação pode ser apreendida mecanicamente como informação, logo, de modo não existencial. Quando a existencialidade toma conta do ser e a compreensão da revelação se torna vida, existe cura da alma. Ora, quando a revelação é vida, está atrelada a existência interior e quando não existe subjetividade, a coisa torna-se mecânica e engessada, podendo viver como institucionalidade    porém, sem vida em si.
   A revelação como conteúdo informação serve para manipulação, e a revelação como transformadora do ser, serve para criar um mundo interior que recreia a alma. 
   Para pensar,
   prof. José Costa.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O LIVRO DE ELI

      Denzel washington é um peregrino chamado Eli. Este indivíduo está andando por vários anos em direção ao oeste dos E.U.A., em um mundo devastado pela guerra. O filme não explica as causas da guerra. Talvez tenha sido guerra de religião. Eli leva um livro ( a Bíblia) e pretende chegar a um local onde ela possa ser impressa novamente. Segundo o filme, uma voz o guia. Neste intervalo de tempo, um prefeito inescrupuloso e psicopata, tirano e sedento pelo poder. De fato, narcisista, pretende por as mãos neste livro, a fim de controlar pessoas ( é o retrato dos dias de hoje, de teologia da prosperidade, onde manipuladores controlam massas através de textos mutilados da Bíblia). Lembrando que a Bíblia sem a interpretação genuína, é apenas letra morta aberta à manipulação religiosa. No filme, o prefeito diz que o livro é uma arma poderosa para controlar pessoas. 
          O filme é profético, quem lê, entenda.
           Prof. José Costa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA COMO PROBLEMA

      Marc Bloch ( 1886-1944) , foi um historiador francês, descendente de judeus. Seu pai era um pesquisador da História Antiga, e ele é considerado um dos maiores historiadores do século vinte. Para alguns, o maior. Foi sem dúvida alguma, um grande medievalista. Ele criou a História como problema e foi o fundador da Escola dos Annales ( 1929), juntamente com Lucien Febvre.
    A partir de Bloch, foi realizada uma nova historiografia, ou seja, uma nova visão da História. Esta disciplina passa a ser vista como questionadora. Os documentos escritos, antes considerados intocáveis, passam a ser questionados, caindo assim o "imperialismo dos documentos escritos", conforme ele dizia. É a História problema, que interroga. Cai a fidelidade as datas, ao "heroísmo", e a História das cúpulas é questionada. Começa uma História vista de baixo para cima, valorizando os vários atores sociais. Valorizando o ser humano como um todo. Interrogando os fatos, indagando-os. " A História é a ciência dos homens no tempo", segundo Bloch, do ser humano que é agente de transformação e de conscientização. 
         Prof. José Costa.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MAHATMA GANDHI E A NÃO VIOLÊNCIA. PARTE V

     Mahatma Gandhi propôs aos indianos residentes na África do sul o pensamento da não violência, baseado nos Evangelhos. Não pensar em violência em relação ao inimigo, quer seja violência verbal, mental ou física. Escreveu em uma revista chamada de Indian Opinion, durante anos. " O amor de um único homem pode neutralizar o ódio de muitos." Era o que ele dizia. Nada de olho por olho e dente por dente, senão o mundo vai acabar cego e banguela, era o que ele pensava.
    Realizou uma greve com cerca de 55 mil pessoas ou mais, as minas de carvão pararam, muitos indianos foram presos, todavia, não houve quebra - quebra. Gandhi foi preso. Milhares foram presos. Depois de meses veio resultado. Impostos foram baixados e casamentos não cartoriais, ao estilo oriental, foram validados. Gandhi provou as palavras de Jesus, na prática. 
    Prof. José Costa.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O APÓSTOLO DA NÃO VIOLÊNCIA: GANDHI. PARTE IV

   Conforme já foi dito no artigo anterior, Mahatma Gandhi estava na África do Sul cobrando uma dívida para uma firma indiana. Conquanto ele tenha voltado a Índia durante duas ou três vezes, foi a partir desta data ( 1893), que ele passou a ser  mais conhecido. Viveu durante 20 anos no território sul - africano.
   Basicamente dois problemas ele teve de enfrentar. O primeiro deles foi a sua luta reivindicatória a favor dos imigrantes indianos. Ora, altos impostos acachapavam o povo. O segundo problema estava no fato de que os casamentos contraídos segundo as leis indianas tradicionais não eram válidos, os dominadores europeus não aceitavam os casamentos tradicionais, e impunham uma lei de cartório para os indianos residentes na África do Sul. Mohandas Gandhi conclamou o povo a desobediência pacífica, ou seja, sem mortes ou violência física nem verbal. É o que v eremos no próximo artigo.
   Para pensar, 
   Prof. José Costa.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O APÓSTOLO DA NÃO VIOLÊNCIA: GANDHI PARTE III

        Em 1893, com 24 anos de idade, já de volta a Índia, depois que se forma em Direito na Inglaterra,  Mohandas Gandhi é enviado para a África do Sul por uma firma indiana a fim de cobrar uma dívida pendente de um devedor remisso. Este evento tem um profundo significado na sua existência, pois, ao chegar neste país ( África do Sul), ele começa a ter contato com os imigrantes indianos instalados ali, que eram alvos de preconceitos, além disso, o Apartheid ( segregação racial ) estava com toda força. Tudo isto tem um profundo impacto na personalidade deste indiano franzino e tímido, porém, profundamente influenciado pela mensagem dos Evangelhos, principalmente Mateus 5, 6 e 7. 
       Veremos isto no próximo artigo, 
        Para pensar, 
        Prof. José Costa.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O APÓSTOLO DA NÃO VIOLÊNCIA : GANDHI. PARTE II

      Todo ser humano, tendo a oportunidade, deveria ler a biografia de Gandhi. Ele foi uma figura notável. Já falamos que Einstein se referiu a ele como um ser humano onde as gerações futuras, possivelmente, dirão que ele foi um mito. Mahatma Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, na Índia. Aos 13 anos casou-se com uma jovem, em um casamento arranjado, como era costume na época, ela chamava-se Kasturbai. Aos 18 anos migrou para a Inglaterra, a fim de estudar Direito, desafiando a cultura indiana de não se contaminar com a cultura ocidental, pois, os ocidentais alimentam-se de carne, por exemplo. Ele conseguiu abster-se de bebida alcoólica e de carne durante este tempo, cumprindo o que havia prometido a sua mãe. Chegou a estudar violino por um tempo e frequentou algumas aulas de danças. Depois, abandona tais práticas a fim de se concentrar nos estudos. Em um período de três anos, aproximadamente, retorna ao seu país ( Índia) e reencontra a sua família, sua mãe havia falecido, e o  que lhe dá alegria é um filho de três anos que ele não conhecia, e a leitura dos Evangelhos, principalmente os capítulos 5, 6 e 7 de Mateus, que teve profunda influência sobre ele.
      Para pensar, prof. José Costa.

   

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O APÓSTOLO DA NÃO VIOLÊNCIA: GANDHI

   Ele nasceu na Índia, em 1869. Seu pai era um político indiano e sua mãe uma esposa dedicada ao marido. O nome verdadeiro de Gandhi era Mohandas Gandhi, ele é mais conhecido como Mahatma Gandhi, ou seja, a grande alma, este é o significado do nome Mahatma. 
   Acerca dele, o físico Albert Einstein falou o seguinte: "um homem que enfrenta a brutalidade da Inglaterra com a dignidade de um homem simples, e por isso se tornou um homem superior , futuras gerações dificilmente compreenderão que tenha vivido na terra, em carne e osso um homem como esse". Gandhi era um tipo de místico-político, ou político- místico, como queiram chamar. Certa vez, alguém perguntou a ele como conseguia se envolver em política, sendo tão honesto, e porque ele não abandonava a vida pública para viver em uma caverna, ele disse o seguinte : - trago esta caverna dentro de mim.
   Conseguiu passar pela vida de modo simples, se alimentando de modo frugal e, não obstante milhões de dinheiro passasse por suas mãos anualmente, nunca se corrompeu, de fato, morreu pobre, quando poderia ter morrido milionário. Foi um Apóstolo da não - violência. Diferente dos surtados "apóstolos" da atualidade, narcisistas. Gandhi morreu assassinado em 1948, por um nacionalista indiano. Falarei mais sobre o "grande Gandhi" nos próximos artigos, e como ele encarnou a mensagem que muitos não encarnaram.
          Para pensar, prof. José Costa.

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