quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A CONTRARREFORMA CATÓLICA

        Quando se fala em contrarreforma ( este nome já vem com a nova reforma ortográfica, curiosamente, rss), lembramos de imediato da cidade de Trento, norte da Itália, onde ocorreu um dos concílios mais famosos da História da igreja. Este concílio teve seu início em 1545 e terminou em 1563, teve, evidentemente, pausas nas discussões. Paulo III foi o papa que  o convocou. Poucos prelados foram ao concílio. Esta reunião foi extremamente conservadora, seu objetivo era impor uma linha reformadora não doutrinária, mas, prática. De fato, foi uma reafirmação do pensamento medieval e dos instrumentos de tortura e perseguição "herética".
          Foram reafirmadas a instituição da inquisição, principalmente na Itália, onde muitos foram duramente perseguidos. A ideia básica era de que a força devia ser usada para impor o pensamento da igreja. O concílio, é evidente, fortalecia o poder papal. A transubstanciação pensamento oriundo do século treze, através do concílio de Latrão, também foi reforçado. Além disso, a grito dos reformadores sobre a graça foi sufocado, priorizando a ideia do mérito, cujo fundamento é totalmente contra o pensamento paulino da carta aos Romanos. Houve vozes discordantes, porém, prevaleceu o pensamento da toda-poderosa cúria clerical.
          Para pensar, pensar, pensar, etc.
          Prof. José Costa.

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