domingo, 16 de setembro de 2012

BREVE HISTÓRIA DA IGREJA, CONSTANTINO, O PAI DO CRISTIANISMO, PARTE 2.

      No artigo anterior nós falamos que em 307 d. c. Constantino vira Imperador. No ano de 313 d.c. houve o fim das perseguições, pelo Édito de Milão. A igreja passou a viver em paz, uma paz aparente, pois, o luxo e a pompa começaram a irromper. Surgiram as catedrais, as basílicas, as torres, os centros de poder religioso. Muitos bispos passaram a serem indicados pelo Imperador para tal e tal igreja. O conceito de guerra santa surgiu aí. Com o líder Constantino a ideia de conquistar em nome de Deus tomou forma, era a "Guerra Santa". Surgiram teólogos que fomentavam a ideia de que o Reino de Deus seria implantado aqui na terra por meio de Constantino. Eram os profetas que legitimavam o poder imperial e espiritual, conforme acontece hoje em dia com determinados líderes políticos que de maneira "messiânica" usam o nome de Deus para chegar aonde querem, ideologizando Deus. Não faltam "profetas" para legitimar tal pensamento. Constantinopla é embelezada, a cidade de Constantino. Posteriormente, surgiu a ideia do papado ( falaremos disso depois). Surgiu o Cristianismo Constantiniano, com pompas, riquezas, indicação de bispos, Reis indicando  bispos e bispos "ungindo reis". É a parceria Estado igreja, fortalece-se a estrutura de poder que oprime. Aparece a ideia de salvação por obras, batismos supervalorizados, confrarias, corrupção, mentiras, celibatos e toda sorte de conceitos equivocados. É a dominação em "nome do Senhor". Surgiu a estrutura de poder dominante e manipulador que perdura até os dias de hoje. Em meio a tudo isso, houve vozes discordantes, conforme veremos adiante.
       Para pensar, Prof. José Costa.

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