sábado, 30 de junho de 2012

MITOLOGIA GREGA, O AMOR ENTRE CÉFALO E PRÓCRIS

   Céfalo era um jovem muito bonito, recém casado com Prócris. Eram felizes. Céfalo a amava ardentemente. A deusa Diana (deusa da caça) presenteou Prócris com um dardo que nunca errava o alvo.
   Céfalo gostava de caçar e desfrutar da natureza, dos seus rios, bosques, florestas, etc. Certo dia ele foi perseguido pela deusa Aurora, a deusa do amanhecer. Aurora apaixonou-se por Céfalo, porém, ele amava a sua esposa e não queria traí-la. Com muita fúria, Aurora falou para ele: "sofrerás na tua vida e te arrependerás de tê-la conhecido."
   Certo dia, Céfalo foi presenteado por Prócris com o dardo que nunca erra o alvo. Ele aceitou. Ao sair para caçar, assentava-se no mato, na relva, e pedia para a brisa suavizar seu calor, dizia ele: " vem brisa suave acalma o meu ardor". Alguém que passava ouviu o que ele dizia e falou para sua esposa que ela estava sendo traída. Ela não acreditou e foi comprovar, chegando lá, ouviu o Céfalo dizendo as mesmas palavras, porém ao ouvir um ruído na mata, Céfalo, pensando que era uma fera, atirou o dardo e, acertou, sem querer, a sua amada, que morreu em seus braços.
   Alguém tem dúvida que a vida e a morte estão no poder da língua? Alguém tem dúvida que o Amor existe e pode entrar no coração humano? E mais , alguém duvida que uma mulher ofendida ( aurora) pode cometer loucuras, embora não seja regra geral?
   A mitologia grega tem coisas maravilhosa a nos ensinar.
   PARA PENSAR.
   PROF. JOSÉ COSTA.
   

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A ORIGEM DA MAÇONARIA

   A Sociedade secreta conhecida como Franco-Maçonaria, embora não tão secreta assim, tem a sua origem na Idade Média, no séc. vII D.C. ela origina-se como uma associação de pedreiros, construtores, mestres. O termo pedreiro não possui a conotação de hoje, significa artífice, construtor. Esta profissão era muita valorizada na Idade Média, num tempo em que construir era bastante valorizado. Ora, era o tempo dos castelos Medievais, das igrejas , dos mosteiros, etc. Eles se reuniram em uma confraria para guardarem os segredos da profissão a sete chaves.
   A princípio os graus da Maçonaria era dividido apenas em três, a saber, aprendiz, companheiro e mestre. Era o tempo da Maçonaria Operativa, pois, os seus membros eram atuantes na área de construção. Foram grandes clientes da Igreja Católica, e, curiosamente, também grandes críticos do Sistema Católico Romano Medieval. Era uma espécie de relação amor e ódio (rss).
   No século dezoito, a maçonaria abraçou indivíduos de outras profissões. Aumenta também a sua influência mundial. Surgem as lojas maçônicas na Inglaterra, escócia, frança, entre outros países.
    O maçons possuem seus ritos, suas confidencialidades, seus símbolos, alguns não são segredos pra ninguém, no entanto, existem alguns juramentos confidenciais.
   Na História do Brasil os maçons atuaram na Conjuração Mineira, século dezoito, revolta que pretendia a libertação do domínio português,atuaram também na Revolução Pernambucana, séc. dezenove, dizem até que Frei caneca era Maçom, ou no mínimo com influências maçônicas. Foram perseguidos por D. João Vl.
   Durante o Nazismo os Maçons forma perseguidos, na Alemanha. A União Soviética, com Stálin, também não poupou perseguições aos Maçons.
   Atualmente, existem cerca de seis ou sete milhões de Maçons em todo o mundo. Para entrar na Confraria é necessário alguns ritos e juramento. Alguns dos seus símbolos são o esquadro, o compasso e o G.A.U. (Grande Arquiteto do Universo ).
   PARA REFLETIR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

sábado, 23 de junho de 2012

SOCIEDADES SECRETAS. A MAÇONARIA.

   O termo Maçonaria vem de construir. É de origem inglesa, significando a construção de um novo homem. A palavra é derivada   
das associações medievais.
    Existe algumas controvérsias sobre a origem da Maçonaria. Para alguns, o germe da confraria tem seu início no Templo de Salomão, cerca de mais ou menos mil anos antes de Cristo. Segundo esta interpretação, O filho de Davi, terceiro rei de Israel, buscou na Fenícia um homem chamado HIRAM ABIFF, que era partidário de um círculo esotérico chamado artífices de Dionísio, este Mestre-construtor  construiu o templo e, fundou uma nova ordem esotérica, os Filhos de Salomão, adotaram a estrela de Davi como emblema, que se transformou no símbolo do compasso e do esquadro.
   A Maçonaria é uma Confraria de ajuda mútua e supra-religiosa, é uma "sociedade discreta" e não secreta, pois, se sabe muito sobre ela. Obviamente existe um princípio de confidencialidade entre eles e alguns ritos adotados, que falaremos posteriormente.
    No próximo artigo falaremos sobre a origem Medieval da Maçonaria e um pouco dela na História do Brasil.
   PARA PENSAR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

ÚLTIMA CARTA, IGREJA DE LAODICEIA

   A última carta é dirigida à Laodiceia. O seu nome tem a sua origem na esposa do fundador, Laódice, ou seja, justiça para o povo. Era uma cidade essencialmente rica, próspera, autossuficiente. Era famosa por seu colírio medicinal e sua lã. O colírio curava doenças tipo conjuntivite, entre outras.
   Laodiceia foi repreendida, estava arrogante, presunçosa, triunfalista, diferente de Filadélfia. De um ponto de vista de um observador externo, estava tudo bem, porém, a coisa andava mal. De fato, Jesus estava fora da igreja "eis que estou a porta". O que não dizer de tanto triunfalismo de hoje, tanta arrogância , tanto juízo? Laodiceia é o tipo de igreja que tem tudo:triunfalismo, grana, muita grana, fama, falsas promessas, autossuficiência, porém, estava nua, cega e miserável. Isto lembra alguma coisa em nossos dias de tanta mentira e fanfarrice?
   PENSEMOS NISTO
   PROF. JOSÉ COSTA.
   

CARTA À IGREJA DE FILADÉLFIA

   A cidade de Filadélfia pertenceu, também, ao reino da Lídia antiga. Era a segunda cidade em importância depois de sardes, que era a capital deste reino. Era grande produtora de vinho, por sinal, o deus protetor da cidade era baco , o deus do vinho.
   O nome da cidade está associado a Filadelfo, o irmão do fundador  seu fundador.
   Filadélfia era a menor de todas as igrejas, a mais pobre. De um ponto de vista da  diabólica teologia da prosperidade, era a mais miserável, do ponto de vista de Jesus, uma igreja abençoada.
   O que chama a atenção na carta a Filadélfia são as palavras de Jesus, ele fala, entre outras coisas de uma porta aberta e das chaves de Davi. O que significa isso? serei breve na explicação.
   A porta aberta não tem nada haver com triunfalismos das interpretações idiotas que dão ao texto,tem haver com generosidade, perseverança, amor, inclusão e com virtudes do Espírito, Paulo entrou, em atos, por uma porta aberta para ele e encontrou adversidades. As chaves de Davi não possui relação com campanhas de igrejas, com marketing, etc. nem tem relação com "macumbas  evangélicas do triunfalismo", possui relação com o contexto de perseguições e o texto é o livro de Isaías onde o profeta recebe a promessa de que é necessário responsabilidades nas coisas espirituais. É a chave do Reino. E o que é o Reino senão paz,justiça , bondade etc.
   PARA REFLETIR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

CARTA À IGREJA DE SARDES

   Sardes é a quinta igreja para onde João escreve. Esta era uma cidade que possuía um passado glorioso. Tinha sido a capital do império da Lídia, na antiguidade. Era considerada uma cidade inexpugnável, tão impenetrável que, cochilando na vigilância, foi invadida por romanos e por gregos.
   Na época de João, final do século primeiro, era uma colônia romana. Também produzia tintura de lã. Sardes respirava o ar das lembranças do passado, das glórias passadas. vivia das aparências.
   A advertência principal para esta igreja era a de que ela tinha nome de que vivia, porém, estava morta. Na verdade, sardes respirava isto: aparência, estampa, fachada.
   Que advertência espetacular de Jesus, como não contextualizar esta advertência com os dias atuais? dias de confrarias religiosas, que , falam o nome de Jesus, porém, vivem de legalismos, de estampas, de fachadas. de pseudo- santidades, de farisaísmos, de piedades exteriotipadas, de formalismos, de cosméticos de santidades, de santidades externas que não correspondem ao coração. De um orgulho moral, de etnocentrismos, de julgamentos e de ar superioridaedes. SARDES CONTINUA ENTRE NÓS. O ESPÍRITO DE SARDES ESTÁ MAIS VIVO DO QUE NUNCA.
   PARA PENSAR.
   PROF.JOSÉ COSTA.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

QUARTA CARTA , À IGREJA DE TIATIRA

   Tiatira era uma cidade industrial, comercial, voltada à produção econômica. Lídia, por exemplo, era vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Era, provavelmente, uma representante comercial. Em Tiatira havia várias corporações comerciais. O ar da cidade era pura manufatura. Pura forja.
   A carta, por exemplo, começa falando dos pés de jesus como latão reluzente, bronze polido. O contexto histórico nos explica muitas coisas. O significado da expressão é óbvio: Ele julga.
    Em Tiatira é dito que Jezabel estava contaminando a comunidade, obviamente o termo Jezabel é simbólico, indicando uma mulher que basicamente fazia o seguinte: ensinava a prostituição, não somente a licenciosidade física, o desregramento, como também a contaminação doutrinária. A falta de verdadeira Palavra pregada e ensinada. Isto lembra o falso evangelho nos dias de hoje. O texto diz que ela ensina.
   O grande problema de Tiatira era a falta de firmeza, no que concerne a palavra. Era tolerante demais.
   Para pensar.
   Prof. José Costa.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO

   Pérgamo era uma cidade política. A terceira carta é dirigida a ela. O nome dela significa purgos, ou seja, fortaleza. Era grande produtora de pergaminhos, um material de escrita da época, feito de peles de animais, daí o nome pergaminhos, ou seja, feitos em Pérgamo.
   O pergaminho era utilizado para escrever. Em uma época que não existia papel (o papel foi uma invenção chinesa , no quarto século) o pergaminho era bastante utilizado, principalmente entre a elite e nos escritos oficiais.
   A carta começa dizendo que Ele, Jesus, possuía a espada de dois fios, o que é uma simbolização do poder da sua palavra que penetra até a divisão da alma e do espírito. De fato, o espírito da palavra, e não a letra( pois a letra mata) é o que dar vida ao homem.
   esta carta também fala de uma pedrinha branca que alguns vão receber , e , que ninguém sabe o nome, exceto aquele que o possui. Ora, na antiguidade quando uma absolvição de sentença era promulgada , podia ser escrita em pedra branca, o que significa que está pago . TETELESTAI.
   PARA PENSAR.
   PROF. JOSÉ COSTA.

CARTA À IGREJA DE ESMIRNA

   Esmirna é a segunda cidade para onde João escreve uma carta. Ela   é uma cidade considerada novo coração do império, ou seja, após Roma, é claro, ela vem em segundo lugar na adoração ao imperador.  Esta cidade, como muitas na época, era uma colônia do Império Romano, que já vinha se expandindo há séculos, e, estava no auge do seu poder. Era o período da pax Romana.
   O termo Esmirna vem de Mirra, líquido resultante de prensa. Este líquido era usado como remédio. A cidade produzia mirra.
   João escreve e Jesus fala que é o que morreu e ressuscitou, pois, na cidade havia um pensamento de que Dionísio, deus grego, filho de Zeus, havia morrido e ressuscitado. Jesus diz que a sua ressurreição é fato.
   Esta é uma comunidade que não recebe repreensão de Jesus, não existe o" tenho porém contra ti."
   Também está escrito quem o eram perseverantes e que o diabo iria lançar alguns deles na prisão, todavia, eles ficassem firmes. Isto é muito consolador, pois, a tribulação nos molda e permite que cresçamos, ela "produz paciência" na linguagem de paulo. Sem ela nós surtaríamos , como é surtada toda teologia de prosperidade que fala mentiras. "No mundo tereis aflições".
   Para pensar.
   Prof. José Costa.

domingo, 17 de junho de 2012

APOCALIPSE E A CARTA A IGREJA DE ÉFESO

   A primeira carta a ser escrita por João foi para a igreja que se encontrava em Éfeso, cidade que era um grande centro cultural e comercial da Ásia menor. era uma cidade cosmopolita, centro de adoração a deusa Diana , deusa da caça. Havia em Éfeso uma estátua enorme de Diana, considerada a padroeira da cidade, aliás, o costume atual de padroeiros de cidades vem da Grécia antiga, juntamente com a Roma antiga.
   O texto começa dizendo ao anjo da igreja, ou seja, ao seu líder, ao seu guia, pois, a partir dele se constrói um mentalidade positiva ou negativa na comunidade. Há anjos e anjos.
   Fala da perseverança de alguns em meio a tribulação, vale salientar que, a palavra perseverança tem relação com circunstâncias adversas. Também diz que os Efésios estavam botando à prova Apóstolos que se diziam apóstolos , mas, não eram, ora, o mundo atual está cheio disso, de "Apóstolos" que , de fato, não são Apóstolos, são  apenas manipuladores da massa inculta e ingênua, ludibriadas por cães, verdadeiros psicopatas da religião, extorquindo em nome da fé que apenas enchem os bolsos deles e permitem que comprem mansões para seu bel prazer e luxúria.
   A carta também fala do primeiro amor, ou melhor, do abandono dele, ora, ter amor é ter este sentimento como causa e fundamento de todas as nossas ações, Éfeso possuía uma boa bagagem de conhecimento, porém, o amor estava se esvaindo.
   Os Nicolaítas são citados na carta. Quem eram eles? Basicamente falando, eram indivíduos que falavam de um ascetismo como meio de se chegar a Deus, contrário ao modo de viver de Jesus, que, tocou, abraçou, incluiu e combateu o ritualismo religioso como sendo morte. Era a aparência de humildade. Era uma santificação externa e ascética. O chamado é para aborrecer tal prática.
   Quem tem ouvidos ouça.
   Para pensar.
   Prof. José Costa.

sábado, 16 de junho de 2012

UMA INTRODUÇÃO AS CARTAS DO APOCALIPSE

   Falarei sobre as cartas do Apocalipse, as sete cartas escritas por João às sete igrejas da Ásia.
   Em primeiro lugar devemos contextualizar a situação. João estava preso porque a sua pregação era uma subversão aos ouvidos do Império Romano. Não que João fosse um subversivo, mas, num tempo em que o imperador era tido como um representante de uma divindade, um deus, pregar e falar de um messias , um  Rei, seria interpretado como uma sublevação.assim sendo, ele foi preso e exilado e a História nos diz que, solto posteriormente foi martirizado em Éfeso, provavelmente.
   A época era o primeiro século, especificamente o final do primeiro século, todos os Apóstolos tinham morrido e João era o último que estava vivo e o Império Romano estava no seu auge do poder, Domiciano era o Imperador e o culto a ele era observado.
    Em uma visão O cristo aparece a ele (João) e manda escrever sete cartas que contendo advertências e elogios às sete igrejas da Ásia.
   A primeira carta é dirigida a Éfeso, centro comercial importante na época. Na próxima vez falarei sobre esta carta e suas implicações para o mundo moderno.
   Prof. José Costa.

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,O VITORIANISMO DO SÉC.XIX

   O século xIx é marcado pelo vitorianismo na Inglaterra. A rainha Vitória governou durante 63 anos o poderoso Império Britânico que já estava se consolidando como um império forte.
   A era vitoriana é marcada profundamente pelo moralismo sexual. Nesta época foi dada muita ênfase ao comedimento do sexo, ou seja, a moderação, isto incluindo jovens e pessoas casadas. É fato que alguns casais chegaram a se separar por causa da falta de interesse sexual de um dos parceiros. Nesta época o número de clitoridectomia aumentou bastante, principalmente nos E.U.A. ( o termo clitoridectomia significa extirpação do clitóris ) a fim de tornar o prazer menor. A ênfase era dada no prazer comedido. Foi uma época neurótica.
   A culpa neurótica aumentou bastante, aumentou também o número de prostíbulos, pois, alguns maridos iam visitar os bordeis para retirar a tensão provocada pela falta de interesse sexual das esposas. A masturbação era vista como grave pecado e desgastante para o físico. Alguns jovens chegaram a serem internados para se tratar do vício e por medo de morrerem cedo, pois, segundo se cria ela acelerava o envelhecimento. Tudo isto ocorria não só na Inglaterra como em grande parte do Ocidente.
   Prof.José Costa.
   Falando da História da sexualidade.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,IDADE MODERNA.

   Nos séculos dezesseis e dezessete, o contexto é de "Grandes Descobrimentos", o eixo econômico muda do Pacífico para o Atlântico. Surgem novos pólos de poder, Portugal e Espanha, invadem as Américas do Sul e Central. É a época da escravidão e do Pacto Colonial.
   No contexto da sexualidade nós encontramos algumas mudanças. O índio é alvo de tirania, as índias são estupradas, "O Brasil nasceu de uma relação sexual sem amor", disse Darcy Ribeiro,e é verdade. Surge a miscigenação, resultado de violência europeia. Na Europa, a Reforma Protestante bate de frente com o Celibato, Lutero se casa e muitos monges também. Já falei acerca do celibato em outro artigo.
   A imposição europeia continua aos índios, os Maias possuíam uma concepção de casamento diferente da Cristandade europeia, são violentados em sua cultura. Aumenta a violência sexual entre eles, a violência doméstica.
    No século dezoito, com a Revolução  Industrial, aumenta o número de prostitutas, pois, muitas mulheres não tem oportunidades de emprego ao migrarem do campo para a cidade. Surge o termo SADISMO, oriundo de um aristocrata francês Sade, do século dezoito que gosta de usar a violência no ato sexual, aumenta também o número de filhos fora do casamento, e o número de depressivos.
   Prof.José Costa, falando de História da sexualidade.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, CRISTIANISMO E CONTRACEPÇÃO

   O Cristianismo é neurótico, quer seja na sua versão piramidal católico - romano, com sua estrutura de poder formada, quer seja na versão protestante, doentia e paganizada, com dogmas, ritos, formalismos e tradições humanas. O protestantismo é a versão mais magra do Cristianismo, no entanto, possui as mesmas idiossincrasias.
   A mentalidade contraceptiva cristã, com poucas exceções, bebe da Idade Média, de sua mentalidade pessimista sexual, bebe dos gregos, bebe de Aristóteles. O sexo não é para o prazer, e sim, para a procriação, logo, é necessário ter filhos e não evitá-los, diz a mentalidade religiosa. Está claro que tudo isto contradiz a lógica e a Bíblia, que no livro de Cântares de Salomão  mostra a sexualidade como fonte de prazer sério entre o casal que se ama.
   Teólogos chegam a ler um texto de Gênesis, sobre Onã, e mostram , erradamente, que a procriação era a finalidade ali exposta. Já falei sobre isso no meu texto ONANISMO  e expliquei que se fala de Levirato e não de procriação ou Onanismo.
   O fato é que, a mentalidade religiosa é de pessimismo sexual e esta mentalidade é gnóstica e não bíblica, portanto, métodos contraceptivos são saudáveis e devem ser usados com bom senso, sem falar que ninguém tem nada haver com a decisão de um casal ter ou não filhos.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa
   Falando francamente e historicamente, e , porque não dizer, biblicamente.

terça-feira, 12 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,CRISTIANISMO, AGOSTINHO E O ABORTO

   O sacrifício da vida da mãe é o preço que tem que ser pago para que o filho não vá para o inferno, sendo batizado antes de morrer , logo após nascer, mesmo com o risco de morte da mãe. Este foi o ensinamento da teologia moral da igreja durante séculos, baseado em Agostinho, um dos pais da igreja no quarto século. Este ensinamento vigorou principalmente na Alemanha.
   Com esta teologia moral, ou melhor , moralista, podemos analisar como o Deus de Agostinho era apequenado e mesquinho. Um Deus que condena a criança ao inferno por causa da ausência de batismo.Pura Religião e nenhum Evangelho.
   Por trás de toda esta discussão sobre abortar ou não o feto anencéfalo está a teologia perversa de Agostinho, ainda que não se diga abertamente. Mentes pedradas oficina do diabo.
   Pense Nisso
   Prof. José Costa.

DIA DOS NAMORADOS

   Namoro é relacionamento, é amizade, é sinceridade, é amor .É estar en amor, na linguagem espanhola. A palavra namorar vem daí , estar en amor, portanto, quem namora, teoricamente, deve ou deveria estar em amor com o seu parceiro.
   Há casais que namoram estando casados, há casais que namoram não estando casados e há casais que não namoram , estão enganados e  enganando. Há casais que namoram e são namorados casados, pois, casamento é namoro e namoro é ralacionamento casamento, isto é , casamento não se dar no cartório dá-se no coração namorado.
   Prof. José Costa.
   Uma homenagem ao dia dos namorados e a sua (minha) namorada.

sábado, 9 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, CRISTIANISMO E O CELIBATO

   Chegou a hora de falar sobre o Cristianismo,no contexto da HISTÓRIA DA SEXUALIDADE. Falarei de modo mais abundante acerca do significado deste tema no contexto da cristandade.
   O CELIBATO  é o primeiro assunto no qual irei deter-me.
   O CONCEITO DE CELIBATO não é bíblico.Ele possui suas raízes no paganismo das religiões da antiguidade, tanto na Babilônia como no Egito este conceito era acentuado. Ele é encontrado, por exemplo, no culto a Osíris. O Cristianismo bebeu, não da palavra, mas, do conceito paganizado. Demóstenes, filósofo grego, dizia que era necessário se abster das relações sexuais para se apresentar em um culto de um deus. Alguns sacerdotes babilônicos se castravam para servirem melhor ao seu deus, a fim de se tornarem mais puros e melhores mediadores entre o seu deus e os fieis.
   O CELIBATO passou a ser usado no Idade Média como meio de confiscar os bens de um padre que não possuísse filho, ora, os seus bens ficavam para a Igreja e não para os herdeiros. Que herdeiros? se eles não os possuíam? Ainda hoje a igreja defende O CELIBATO porque aumentaria os custos com os padres, ora, se eles se casarem, com uma doutrina de procriação que a igreja possui, os custos aumentariam, pois, os salários dos padres teriam que aumentar para cuidarem da sua prole não pequena (lembrando que contracepção é proibida).
   No começo da História da igreja, os padres eram casados. Basta ler qualquer livro de história da igreja, não tendencioso, que vamos encontrar esta verdade. Na carta aos Coríntios, Paulo fala de mulheres irmãs, ou seja, esposa. No quarto século Jerônimo transformou estas esposas em companheiras de viagem na sua tradução, a Vulgata. Paulo fala que os Bispos devem ser maridos de uma só esposa, na carta a Timóteo, e diz que não se deve proibir o casamento.
   Um dos textos preferidos  para defender o CELIBATO é Mateus 19, porém o texto não fala em Celibato, mas, em Divórcio. Falarei posteriormente sobre este assunto.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, ISLAMISMO

   O Islamismo é uma religião que surgiu no século sexto depois de Cristo, cujo fundador foi Maomé. Segundo ele, o anjo Gabriel lhe apareceu lhe concedendo visões. A partir daí, e, principalmente após sua morte, a expansão islâmica ocorreu.
   A sexualidade na religião islâmica tem elementos do Judaísmo e do Cristianismo.
   Diferente do Cristianismo, porém, o ascetismo não é enfatizado, o pessimismo sexual da religião Cristã não existe.Posteriormente, em outra ocasião, falarei abundantemente sobre o Cristianismo. O Islâmico acredita ter um paraíso de deleites para todo aquele que morre pela causa religiosa de Maomé, e o prazer aqui na terra é enfatizado. A poligamia é enfatizada, apesar  de serem duros com adultério, vale lembrar que, adultério e poligamia são coisas distintas.
   No mês de Ramadã, no entanto, prega-se abstnência sexual.
   O casamento é visto com boa estima,e, embora haja poligamia, não é regra geral. A virgindade é enfatizada. A contracepção não é alvo de fúria, com no Cristianismo Medieval e , em certo sentido , atual. No alcorão, o adultério é punido com chibatadas. Não é permitido a relação sexual com mulher menstruada. É dever do homem conceder prazer a sua mulher.
   Falando de História da sexualidade.
   Prof.José Costa.
  
  
  

terça-feira, 5 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,ÍNDIA

   Na India a espiritualidade se mistura com a sexualidade, existe uma interligação entre religião e sexo.
   O papel do sexo em relação a mulher é muito melhor do que na Grécia. Lembrando que na Grécia o papel feminino era de reprodução. O prazer da mulher é bastante acentuado na literatura indiana, ela não é vista como uma mera reprodutora, mas, como alguém que deve ter prazer. O Kama Sutra , por exemplo, é um livro que permite uma variação de posições, visando o gozo da mulher.
   A homossexualidade não é bem vista, como na Grécia.
   O aborto é condenado.O adultério também.
   Curiosamente, entre as classes mais abastadas,( estamos falando da Ìndia clássica) havia prostitutas de plantão, que eram vistas como pessoas energizadas, vitais. Os abastados gozavam dos seu serviços.
    Na Índia clássica o casamento era muitas vezes arranjado e tido como sagrado. O homem podia ter mais de uma mulher.A virgindade era altamente valorizada.
   Muitos deuses indianos eram polígamos, Shiva, por exemplo, um deus da fertilidade, era polígamo. A zooerastia era proibida em um país onde o animal é sagrado. O falo é usado em muitas artes indianas.
   falando de História da sexualidade.
   Prof. José Costa.

domingo, 3 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE, ROMA

   Em Roma a sexualidade tomou basicamente os mesmos contornos dos gregos, porém,  com algumas diferenças básicas, a condição da mulher, por exemplo, era um tanto melhor, lembrando que a mulher na Grécia era vista como uma reprodutora. Em Roma este pensamento é diferenciado um pouco , ela possui mais liberdade, e as literaturas romanas mostram uma preocupação maior com o prazer feminino, com orgasmo da mulher.
   Em relação a homossexualidade os romanos são mais ponderados que os gregos, embora existisse a condição homossexual ela é vista com mais moderação. Havia é claro , imperadores homossexuais, como mostra a História, Adriano, por exemplo, mantinha um caso com um jovem, porém a mentalidade romana era mais conservadora, por assim dizer, nesta área.
   Os deuses romanos eram basicamente os mesmos dos gregos ,com nomes diferentes, e um deus em particular é homenageado nesta área Príapo o deus da fertilidade e que aparece sempre ereto, daí o nome priapismo para uma doença.
   Falando sobre história da sexualidade 
   Prof. José Costa.

sábado, 2 de junho de 2012

HISTÓRIA DA SEXUALIDADE,GRÉCIA

   Na Grécia a sexualidade tem algumas particularidades, especificidades. A mulher era tido como reprodutora, procriadora, aquela capaz de trazer a tona uma vida, logo, a ideia de sexo como prazer, para ela, era relegada. O Cristianismo bebeu desta fonte. Falo do Cristianismo e não do Cristo.
   O homem podia visitar alguns bordeis que serviam de válvula de escape para eles, a homossexualidade era abertamente praticada, era comum um garoto adolescente visitar seu mestre filósofo para experimentar práticas homossexuais, Platão por exemplo, era visto como um "homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens", Sócrates chegou a dizer : "a penetração anal é fonte de inspiração".
   Em Esparta, a situação da mulher era um pouco melhor, pois, era mais autônoma, muito embora devia servir ao Estado como procriadora. Lembrando que Esparta era militarista.
   Os deuses gregos eram dotados de atributos sexuais, basta lembrar de Afrodite, a deusa do amor e de Zeus com suas infidelidades visitando humanas e tendo relações com elas.
    Algumas mulheres, no seu desespero afetivo, se masturbavam com pênis de madeira alcolchoado com couro e lubrificado com azeite.
   Um pouco de história da sexualidade para reflexão.
   Prof. José Costa.

HISTORIA DA SEXUALIDADE, UMA INTRODUÇÃO

   Discorrerei um pouco sobre sexualidade humana, do ponto de vista histórico e a sua importância na mentalidade humana ao longo dos séculos.
   Existe diferenças básicas entre a sexualidade animal e a humana. O ser humano é capaz de afetividade e de focar o seu amor em um objeto, ele cria família tem afeição por ela. É verdade que hoje em alguns momentos a falta de afeição é grande, porém, não é regra geral. Ele é capaz de manter relações sexuais mesmo sem ser no períodos "de cio", por assim dizer, e também nos períodos férteis e fora dele. A sexualidade humana tem o componente do amor ,pelo menos deve ter, porém, nem sempre é assim, ao passo que a do animal é instintual.
   Nos períodos do paleolíticos e Neolíticos o teor sexual é bastante acentuado.Falarei um pouco sobre estes períodos.
   Em tempos remotos, a arte tem conteúdo profundamente sexual, as pinturas rupestres, por exemplo, mostram cenas de relações sexuais, de falos, etc. A mulher, embora haja uma predominância masculina nas relações, em algun grupos, é bastante valorizada, em certo sentido, pois, era ela que trazia a fertilidade ao grupo. A Vênus de Willendorf é uma prova viva disso. Resquícios arqueológicos nos mostram que em alguns casos usavam pintura nos lábios para chamar a atenção ( veja que a vaidade feminina é pré- Histórica). Era elas por exemplo, quem praticava a agricultura. Posteriormente falarei sobre a sexualidade nos tempos das primeiras sociedades.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

DOM DE LINGUAS

   Falar em dom de linguas estranhas é falar em Apóstolo Paulo. É falar na sua carta aos Coríntios.É falar em Atos dos Apóstolos, aliás, tão mal interpretado.
   No que concerne a este assunto é importante colocar  a pureza e a simplicidade dele, sem as histerias religiosas e neuróticas. É falar o equilíbrio bíblico.
   Em primeiro lugar, existe uma regulamentação do dom pelo Apóstolo Paulo. Deus não é Deus de confusão, logo, o dom é regulamentado, segundo ele escreve na sua carta aos Coríntios. Isto posto, devemos dizer o seguinte: A) Nem todos possuem este dom .Paulo diz: falam todos línguas? a resposta é óbvia, um não.Portanto, forçar a barra para que todos falem é loucura. B) Ele deve ser usado discretamentem pelo quem o possui, pois, edifica a si mesmo, não o outro, caso isso não ocorra, é desobediência ao madamento bíblico. C) O dom sempre foi pirateado, falsificado, portanto muitas línguas de hoje não tem nada de línguas é pura falsificação do genuíno.D) Nem sempre quem estar cheio do Espírito Santo , fala línguas, pois, Jesus nunca falou em línguas e João Batista também não , aliás, João batista foi cheio do Espírito ainda no ventre de sua mãe.E) Muitas vezes se fala em línguas estando na carnalidade, a igreja aos Coríntios é um exemplo disso.F)Existe uma supervalorização do dom que a bíblia não faz, só porque dar ibope para a vista dos incauto.
   Pense Nisso.
   Nada é válido sem amor.
   Prof. José Costa.

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