segunda-feira, 28 de maio de 2012

E O VERBO SE FEZ CARNE

   Jesus é a graça encarnada. O verbo, na filosofia grega, é uma espécie de lei que rege o cosmos, neste sentido ele e impessoal. Não admite nenhum tipo de relacionalidade, logo , o verbo grego é irrelacionável, não há como ter um diálogo com ele. Caímos , assim, em desespero, como diria o filósofo dinamarquês Soren kierkegaard. Vivemos em um drama permanente e profundo. Se instala a angústia de ser, sabendo que terminamos aonde não somos, no inevitável. E o inevitável é a morte.
   Em Jesus este inevitável deixa de existir, pois, O LOGOS ETERNO veio tabernacular entre os homens, o que implica dizer que a verdade criou pele e nervos, tem uma fisionomia, se cansa, pede água, se condói, é cheio de ternura e simpatia, inclui, perdoa, restaura, exorta. O VERBO QUE SE FEZ CARNE é cheio de esperança e concede esta esperança a quem assim deseja.  "Ele é o único bebê que já existiu antes de sua mãe" , disse , certa vez Caio Fábio. E é verdade , nele tudo tem o seu significado. Falo do Jesus da palavra e que é a palavra encarnada; Não falo do Jesus criado pela mente doentia da Cristandade adoecida e preconceituosa. Este deve morrer, para que aquele venha viver em Nós.
   Pense Nisso.
   Prof. José Costa.
   

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